- Cala a boca!!

- E todos aqueles povos você os mandou para morte. Neste momento ele lutam em seu nome e morrem pela espada de seu irmão. Você os condenou a sentença de morte Mariah. Você condenou a todos.

- Não. Eu não fiz nada disso.

Mariah sentiu seu corpo estremecer.

O outro eu, riu estridente, e uma sombra dançou pelo seu corpo o poder maligno que a consumia foi investido em Mariah, que gritou de dor, seus olhos estavam se estilhaçando por debaixo da pele, ela caiu de joelhos e de seus olhos lágrimas de sangue caiam.

- Você fez e fará muito mais. Porém, antes de me libertar, você vai quebrar. Cada pedaço seu pertence a profecia, e cada fragmento da sua luz será quebrado. Somente assim seguiremos nosso propósito. Vamos Mariah não resista.

Mas o corpo da mestiça e a luz de seu poder resistia fervorosamente. Mariah se levantou mais uma vez e ambas caíram em um embate violento entre chutes e socos, o Outro eu tinha uma lâmina pequena como uma adaga e cortou superficialmente algumas vezes os braços da mestiça que grunhiu ao receber um chute no estômago, ela tentou usar seus poderes mais estava fraca demais. Ela cambaleou para frente e tentou tomar a adaga, mas não conseguiu recebendo uma joelhada no rosto.

Mais um urro de dor e agonia fugiu da garganta de Mariah que agarrou o chão como se não aguentasse mais estar viva. O outro eu, se aproximou e segurou seu rosto para cima a forçando a olhar.

- Você quer ver o que vai acontecer? - O outro eu, lambeu o sangue do rosto de Mariah que estava imobilizada por magia. – É claro que quer. – O outro eu enfiou a mão no peito de Mariah e o atravessou. O coração pulsando em suas mãos. Ela sentiu a vida sair dos olhos de Mariah.

"O amanhecer tinha chegado, a batalha dos renegados tinha finalmente cessado. As cabeças de Bernard, Lis e Pedro estavam penduradas em estacas levadas ao alto como bandeiras, os outros tinham membros espalhados pelo campo, alguns empalados em mastros enormes, Killian ria como uma criança brincando na poça de sangue se alegrando com a vitória, estava transformado em uma criatura humanoide com a força e o físico de um lobisomem feroz, os olhos de um vampiro e o poder dos elfos e das fadas correndo em suas veias, também tinha conseguido um filho feiticeiro e sua magia brilhava a cor esmeralda era quente ao se aproximar e fatal sob qualquer inimigo. Seus generais recolhiam os corpos e os jogavam no Lago Lyn para que o mar se encarregasse de leva-los. Mariah também estava lá, não tinha morrido com os outros estava viva e usava uma coroa negra com espinhos curvados para baixo, os olhos fundos e frios, não havia nada, não sentiu nada ao passar pelos ossos de seus amigos, nem mesmo ao pisar na cabeça de Arya, ou ao ouvir os últimos prantos de Victor sendo degolado. Estava completamente vazia, a noite havia sido longa, e agora tudo que lhe restava era cair nos braços de sua única família. Killian, que a abraçou com a espada celestial nas mãos. O fogo começou a consumir tudo, se alastrando como um formigueiro, logo tudo a sua volta estava em chamas, tudo queimava e ruía, Mariah sorriu de orelha a orelha enquanto dançava com o irmão em meio a pilha dos corpos, eles cantarolavam enquanto tudo a sua volta desde a Montanha até a baia pegava fogo. Era o fim de tudo. O fim do mundo dos sobrenaturais. O fim dos monstros e da fúria. Era o fim para todos. "Alegrem-se criaturas do inferno, hoje todos retornarão para casa."

[...]

A lua atingiu seu ponto mais alto quando o exército de Mariah chegou as fronteiras do Norte, eles ultrapassaram os limites chegando a grande arena dos campos Molfenter, fora lá que a guerra dos tiranos tinha acontecido, quilômetros e quilômetros de terras limpas que se banharam nos sangue de todos os seus ancestrais. O castelo Molfenter estava distante mais ainda visível, a posição dos exércitos de renegados revelava a intensiva proteção ao castelo. O que não surpreendeu a feiticeira Lis D'Blair, estava em seu cavalo cinza usando a armadura prateada, ela retirou o elfo e olhou para seus companheiros. Todos tinham parado em formação e encaravam o paredão de soldados parados bem em sua direção, estavam imóveis pareciam esperar que ordens superiores viessem.

A Herdeira Mestiça Where stories live. Discover now