▪ C ▪ A ▪ P ▪ Í ▪ T ▪ U ▪ L ▪ O ▪ CINQUENTA

3.1K 348 67
                                    

🔸— SAMUEL DEL REY —🔸

↪ VERSÁTIL? HMM... ↩

Benny ainda estava na corda bamba com Johnny, mas parece que estavam se entendendo, ao menos eu espero. Mas não queria ver meu amigo sofrendo. Ele já havia voltado a sair com a gente e se divertir junto, o que era um bom sinal. Então, acredito que ele esteja "bem" com Johnny.

Ao anoitecer, eu fiquei em casa, repassando algumas matérias extras da faculdade enquanto minha família se encontrava no morro. Meu pai Grego foi jogar bola com meu tio e alguns amigos, e meu pai Cássio saiu com minhas irmãs e meus tios Lúcio e Amanda, levando junto meu primo. Eu acabei ficando em casa sozinho porque realmente precisava repassar algumas matérias. Com tanta coisa acontecendo, havia deixado isso um pouco de lado. E depois que comecei a namorar, confesso ter largado mais ainda, já que estava aproveitando cada segundo do meu tempo livre com Nicolas.

Suspiro, com meus olhos cansados de tanto ler. Me ajeito na cama, tomando o restante do meu café que nunca sai do meu lado nessas horas e desenvolvendo um artigo em meu notebook. Eu tinha essa mania. Eu considerava uma mania boa. Qualquer livro que eu lia, ou qualquer matéria que os professores passavam, eu estudava e fazia um artigo sobre o assunto, ou uma resenha crítica. Eu amava escrever e compreendia muito melhor o assunto se eu estiver falando sobre ele com minhas próprias palavras.

— Hey, baixinho. — Nicolas adentrou meu quarto, me assustando.

— Puta merda, Nicolas! Quer me matar?! — Exclamo, pousando a mão em meu peito. Ele riu, vindo até mim e olhando o que eu fazia.

— Estudando? — Assenti, sorrindo. — Hm... Então devo sair? — Questionou, o que me fez suspirar. Fecho o notebook, o abandonando.

— Não. Eu já estava terminando. Na verdade, nem adianta eu tentar estudar mais hoje. Minha cabeça já está cheia. - Nicolas riu, abraçando minha cintura e subindo em cima de mim, começando a me beijar lentamente, não havendo pressa.

— Então me deixa te fazer relaxar... — Nicolas sussurrou, mordiscando minha orelha e adentrando sua mão em minha cueca, que era só o que eu usava no momento. Estremeci, gemendo baixinho ao senti sua mão quente tocando meu sexo de uma forma deliciosa.

— Ei... lembra do nosso acordo? — Questiono, vendo ele me encarar confuso.

— Que acordo?

— Que você tentaria ser versátil comigo. — Nicolas me olhou, sendo pego de surpresa.

— Olha, eu não prometi nada.

— Mas deu a entender que tentaria. Eu juro que paro se não estiver gostando. — Ele suspirou, me olhando duvidoso.

— Não gosta do que já fazemos? — Eu ri, negando.

— Amor, eu amo tudo em nosso relacionamento. Especialmente quando está dentro de mim.

— Então?

— Eu só quero que você sinta o mesmo prazer que eu sinto. É uma troca genuína e saudável. Eu gosto de revesar algumas vezes. E então...? Podemos tentar? — Nicolas suspirou, se sentando na cama.

— Você não vai deixar de me encher o saco com isso, né? — Eu ri, negando.

— Não mesmo! E aprendi com meu pai a ser bem insistente. — Nicolas revirou os olhos, assentindo.

— Tudo bem então... — Murmurou, me deixando surpreso.

— Sério?!

— É, seu idiota. Anda logo, venha aqui! — Exclamou, me puxando pela barra da minha cueca e me derrubando em seu colo, abraçando minha cintura e me beijando novamente.

O atrito dos nossos corpos estava me excitando, e com Nicolas não estava sendo diferente. Retiro sua camisa com certa pressa, beijando seu pescoço e seus ombros, descendo para seus peitos e barriga, dando atenção a cada gominho seu. Ele era tão gostoso, que me inebriava.

Retiro seu short e sua cueca de uma vez, a jogando para longe de nós. Nicolas deitou na cama, de bruços, me dando a visão da sua bunda firme e redonda. O abraço por trás, levando minha mão até seu pau, o masturbando e esfregando meu corpo no seu. Nos beijamos, esfomeados, querendo devorar a boca um do outro. Uma guerra entre nossas línguas que eu não sabia qual sairia vencedora, mas ambas sairiam satisfeitas.

Desço meus beijos por suas costas até chegar em sua bunda. Vejo Nicolas ficar tenso de imediato, porém não falou nada. Sorri, deixando alguns beijos e mordidinhas em suas coxas, subindo novamente para sua bunda e finalmente tocando sua entrada. Nicolas tentou se afastar pelo susto, mas não permiti, segurando suas pernas.

— Sam... Samuel... — Nicolas gemeu, confuso pela sensação nova, não sabendo ao certo o qee fazer enquanto eu o penetrava com minha língua, vez ou outra deixando mordidas leves em sua bunda.

— Relaxa... — Sussurro, tocando sua entrada com meus dedos, logo o invadindo com um, vendo ele ficar mais tenso.

— Samuel... isso... não é uma boa ideia... — Sorri, vendo ele corado, gemendo baixinho.

— Amor, isso não vai te rebaixar. Vai te libertar de um padrão imposto. Podemos ser o que quiser entre quatro paredes. Não se sinta pressionado por conta de um único papel. Qualquer posição é prazerosa, se souber fazer. — Declaro, me levantando e pegando o lubuficante em minha cômoda. Ele me observou, suspirando em desistência.

— Você e suas palavras bonitas. Não é justo. — Falou, o que me fez sorri, mordendo o lábio inferior.

— Tenho minhas vantagens e preciso colocá-las para jogo. — Falo, me posicionando entre suas pernas e pegando bastante do lubrificante, passando em sua entrada e em meu pau, vendo Nicolas respirar fundo, me olhando fixamente.

Me posiciono novamente, começando a penetrá-lo, entrando primeiro a cabeça, vendo ele gemer de dor, fechando os olhos.

— Porra... Samuel... é melhor parar... — Nicolas murmurou, empurrando minha cintura.

— Amor, é só no começo, depois passa.

— Eu sei que passa! Eu falei isso para você! — Exclamou, o que me fez ri pelo seu jeito. Acaricio seu rosto, mergulhando meus dedos em seus cabelos e inclinando meu corpo para beijá-lo.

— Então relaxe... e goze. — Sussurro, vendo ele sorri finalmente, me puxando para um beijo, enquanto eu entrava cada vez mais fundo, misturando nossos gemidos.

Depois de alguns minutos esperando ele se acostumar, começo a me movimentar devagar, entrando e saindo, gemendo junto com ele.

Trocamos de posição incontáveis vezes, e terminei sendo o passivo, onde senti Nicolas descontar com certa força em mim, deixando minhas pernas bambas mesmo estando deitado.

Gozamos incontáveis vezes, e invertemos os papéis diversas vezes. No final, Nicolas relaxou e parou de implicar. Essa nova versão do nosso sexo rendeu boas horas, adormecendo quando o sol já surgia, iluminando meu quarto.

Acabamos definitivamente exaustos, e no dia seguinte, nem tive vontade de levantar. O ar condicionado estava no mínimo e estava gostoso demais ficar agarrado com meu namorado debaixo dos cobertores, vendo o dia amanhecer. Certamente, iríamos faltar a faculdade hoje.

Amor... Nicolas murmurou, sonolento.

— Sim?

Casa comigo?

O DONO DO MORRO - A Segunda Geração | Vol. III (Romance gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora