▪ C ▪ A ▪ P ▪ Í ▪ T ▪ U ▪ L ▪ O ▪ || VINTE E NOVE

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🔸— SAMUEL DEL REY —🔸

BÔNUS: SAMUEL/NICOLAS
Britney Spears - Criminal

Suspiro, olhando pela janela vendo que lá fora chovia. O dia hoje estava realmente contra mim. Desde que cheguei, a sensação térmica era de estar fritando em uma frigideira, e justo hoje resolve cair um dilúvio lá fora. Já era noite e Tio Raffa nos convidou para passar a noite, já que andar pela rua à noite não é seguro. Meus pais não viram problema, mas eu encontrei milhões de motivos para preferir o perigo lá fora do que ficar aqui esta noite.

— Não vai deitar? — Nicolas questionou, deitando em sua cama. Como já era costume de antes, me deixaram no quarto de Nicolas, achando que tudo estava bem entre nós, que éramos amigos como antes. Mas eles não sabiam o que acontecia entre quatro paredes.

Respiro fundo, indo até a cama e deitando no lado vago da cama, me cobrindo com o edredom. Para a minha tortura, Nicolas usava apenas uma samba-canção preta, que basicamente não escondia nada.

Sinto seu corpo grudar com o meu, abraçando minha cintura. Sua mão fazia um certo carinho em meu peito, enquanto sua boca trilhava beijos quentes em minha nuca.

— Nicolas... — Alerto, mas ele me ignorou, passeando sua mão pelo meu corpo, alisando minha perna, coxa, bunda, costas e braço, me arrepiando a cada centímetro do seu toque.

Permaneço parado, tentando fingir que não estava me afetando, mas ele me conhecia, sabia como meu corpo reagia instantaneamente ao seus toques, e agora não era diferente.

Nicolas começou a distribuir beijos em meu ombro, seguido de leves mordidinhas, que me obrigavam a fechar os olhos, respirando fundo e tentando não me entregar assim.

Era besteira. Eu sei que era. Nunca tive essa bobagem de não me entregar a alguém. Se eu tinha vontade, eu fazia. Talvez com Nicolas envolvesse mais o orgulho, a competitividade. Quem ganhava nessa guerra de provocações. A verdade é que sempre fui um perdedor.

Me viro para ele, não aguentando mais aquela tortura, o atacando em um beijo selvagem, sedento. Foi o que precisava para a fogueira acender. Só faltava uma faísca para nos atacarmos em amassos e beijos que não tinham hora marcada para acabar.

Suas mãos pressionaram minha cintura, me fazendo sentir sua ereção roçando em minha intimidade, me arrancando suspiros de satisfação.

Nos encaramos, sabendo que depois daquela noite, nada mais seria a mesma coisa. Antes era uma brincadeira inocente. Algo nosso. De amigos. Hoje não. Estamos grandes, estamos cientes do que o corpo a corpo significa. E não iríamos parar por conta disso.

Nicolas me colocou em seu colo, me puxando pela nuca e iniciando um beijo mais lento, que não durou nem cinco segundos para retornar a cede infinita se sentir com mais necessidade o sabor da sua boca. Ele apertava a minha cintura com força, deixando a marca dos seus dedos, deixava tapas fortes em minha bunda e me fazia rebolar em sua ereção despudoradamente.

Isso não vai significar nada... — Murmuro, olhando em seus olhos. Ele me desferiu outro tapa, me fazendo gemer de dor e prazer.

É só um sexo casual... — Ele ditou. Nos olhamos por cinco segundos, e logo ele avançou sobre mim, me deitando na cama e me beijando de forma selvagem, ficando entre minhas pernas.

Eu podia sentir seu membro querendo me invadir sem prévio aviso, sem preparo. Mas eu já sabia que Nicolas era assim, e eu estava preparado psicologicamente para isso.

— Ahhh!! — Gemi, tentando controlar meu tom para não acordar nossos pais. Nicolas havia me penetrado com tudo e cobriu minha boca para evitar um gemido alto. — Porra, Nic! — exclamo e ele sorri. Aquele maldito sorriso cafajeste que eu estava começando a me acostumar.

Ele deitou sobre mim, estocando com força, parando por alguns minutos apenas para me beijar. Gemíamos juntos, dividindo a mesma sensação, o mesmo prazer que necessitávamos.

Nossos olhares se cruzaram novamente, como faíscas sendo trocadas no caminho. Nossas respirações estavam descompassadas e a cada estocada eu o sentia cada vez mais forte, batendo dentro de mim, fazendo meu corpo mover no colchão.

Aperto os lençóis com força, gemendo e ansiando por mais, cada vez mais. Eu pedia para ele não parar e Nicolas realmente não estava com essa ideia na cabeça. Nisso combinávamos. Éramos sedentos. Não importa a categoria. O sexo era importante em nossas vidas, e, bem, encontramos no outro, o mesmo nível que duramos em uma noite solitária.

Não precisávamos de mais ninguém.

Eu fui o primeiro a gozar, sujando nossas barrigas. Nicolas veio em seguida, gemendo, com seu tom grave e rouco em meu ouvido, me deixando louco.

Trocamos as posições, e eu fico em seu colo, sorrindo maliciosamente. Estamos sujos de gozo, suados, mas não paramos. A noite era uma criança, e para nós, era não haveria fim nem tão cedo.

O DONO DO MORRO - A Segunda Geração | Vol. III (Romance gay) Where stories live. Discover now