▪ C ▪ A ▪ P ▪ Í ▪ T ▪ U ▪ L ▪ O ▪ || DOZE

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🔸— SAMUEL DEL REY — 🔸

↪ A SITUAÇÃO SEMPRE PODE PIORAR ↩

— Filho, lembra do Grego e do Cássio? — Tio Raffa falou, chamando a atenção de Nicolas, que olhou para meus pais com certo espanto.

— Hm... Como estão?

— Irritados, porque um certo rapaz ameaçou meu filho. Conhece? — Papai Grego, falou, em completa ironia. Nicolas rapidamente me olhou, sorrindo com desgosto.

— Correu tão rápido para a barra do papaizinho?

— NICOLAS!!! — Tio Murphy gritou, entrando na frente e o puxando pelo braço. — Peça desculpas agora mesmo!

— Não vou pedir nada! Ele está ileso!

— Mas foi ameaçado. — Meu pai interrompeu, avançando um passo. — E sabe, não gostei nenhum pouco de saber disso.

— Ameacei mesmo! Ele estava pelado na casa da minha namorada! Queria que eu agisse como? Com naturalidade?!

— Com educação! — Papai Cássio interveio. — Violência nunca vai levar ninguém a lugar algum. Não é Grego? — insinuou, mas papai ignorou.

— Depende.

— Será que podem me explicar o que aconteceu?! — Tio Raffa exclamou. Suspiro, cansado.

— Eu... acabei passando do limite na bebida. Estava chateado porque o Nicolas brigou comigo. A Linda me ajudou, a casa dela era a mais perto que tinha. No outro dia eu só tomei um banho e pronto. Não aconteceu nada. Eu dormi no sofá da sala, e ela até convidou meus amigos para ficarem, só que eles não puderam. Foi só isso! Nicolas acabou me vendo e surtou! Não fiz nada! — Exclamo, entristecido. Papai Cássio me abraçou de lado, suspirando.

— Não tem desculpas! Você deixou claro para mim que estava interessado nela! — Nicolas exclamou.

— Deixei claro também que sempre gostei de você! Talvez mais do que como amigo. Mas você não me ouviu! Não quis me escutar! — Nicolas me puxou pela gola camisa, furioso.

— NÃO SOU VEADO, SEU INFELIZ!!! QUANDO VAI ENTENDER ISSO?!! — Gritou.

— AGORA CHEGA!!! — Papai Grego gritou, o empurrando para longe de mim. — Você nem pense em chegar perto do meu filho, entendeu bem?! Primeiro o ameaça e agora faz isso na minha frente?!

— Papai... — Chamo, segurando seu braço.

— Filho, vamos para casa. — Papai Cássio falou, puxando meu braço.

— Mas e o papai? — Questiono, preocupado.

— Samuel. — Tio Raffa me chamou, segurando minhas mãos. — Me perdoa por isso. Não queremos que se distancie por causa da falta de educação do Nicolas.

— Está tudo bem. — Falo, os abraçando. — Vocês são os meus tios favoritos. — Falo, os vendo sorrirem.

— Desculpa, Cássio. Eu vou conversar com ele. — Tio Murphy falou, com certa decepção no olhar. Eles não mereciam isso.

— Faça isso antes que Grego surte e acabe fazendo uma besteira. Eu vou levar Samuel para casa. Até logo, Murphy. Até logo, Raffa. — Disse, me puxando para fora, não me deixando ficar.

— Papai, não podemos ir! Papai vai bater no Nicolas!

— Se bater, é porque mereceu!

— Não disse que violência não resolve nada?

O DONO DO MORRO - A Segunda Geração | Vol. III (Romance gay) Where stories live. Discover now