PERIGOSAMENTE TENTADOR | NOVA VERSÃO

Cap. Trinta e Oito

Olá flores! Tudo bem? . Espero que gostem do capitulo. Por favor, não se esqueçam de comentar e de votar, é muito importante para mim. Uma boa leitura e um resto de bom fim de semana.

Dominick pega na minha mão e a envolve na sua, logo depois entramos no elevador vazio. A primeira coisa que faço quando as portas se fecham é retirar a peruca ruiva e a deixar suspensa na minha mão esquerda que suava conforme sentia o elevador a subir cada andar do prédio em seu modo lento, deixando mais nervosa do que me encontrava.

Engulo em seco e controlo a respiração, a tronando calma antes que tenha um ataque cardíaco. Posso sentir o seu olhar — provavelmente preocupado — sobre o meu rosto, mas não desvio o olhar das grandes paredes de metal da minha frente para ver se realmente era preocupação que dançava naquele par de esmeraldas tão idêntico aos meus.

O azul-claro da sua camisa aparece na minha frente, isso não impediu que os seus dedos ficassem entreligados com os meus como se quisesse passar boas energias. O toque quente, dos seus dedos envolvem o meu queixo, levantando-o carinhosamente para cima para que eu pudesse ver aquelas maravilhosas poças esverdeadas como a relva de um jardim bem tratado e vivo.

Reprimo os lábios secos um pouco para dentro. Tento dá-lhe um sorriso calmo, mas não consigo e ele percebe-se disso. Os seus dedos que antes seguravam o meu queixo subiram mais, alcançando uma bochecha rosada para acariciá-la lentamente.

Suspiro fechando os olhos para apreciar aquele momento, mais uma vez tão carinhoso. Esse simples gesto faz com que o meu coração reprima e se entregue aquela caricia como se ela fosse a minha vida. Esfrego o rosto contra os seus dedos que rapidamente juntam a palma da mão para que acaricia fique mais intensa.

— Tens a certeza? Podes sempre voltar atrás Eva...— Ouço a dizer com alguma preocupação e agitação.

— Eu confio em ti. — Murmuro abrindo os olhos para encará-lo, para que ele intenda que confio nele para retirar-me a virgindade. Simplesmente estou bastante nervosa. Dominick fica com o olhar suspenso no meu, a pensar nas minhas palavras, mas não murmura uma única palavra. Por segundos, vejo os seus olhos a fecharem-se e os seus lábios a reprimirem-se para dentro formando uma linha dura e cheia de insegurança e alguma... tristeza?

— Não te podes apaixonar por mim...— Ouço-o a sussurrar.

Os seus ombros descaem para frente e a sua testa descansa contra a minha.

Nunca — em todos os minutos que passei com ele desde que nos conhecemos— tinha visto está nova e estranha face de Dominick. Se alguém me dissesse o que acabo de ver nele, nunca acreditaria. Ele não gosta de expressar os seus sentimentos, mas sim escondê-los.

O meu corpo fica rígido contra a parede fria do elevador enquanto a minha testa ampara a sua. Não sei o que lhe dizer novamente sobre aquelas palavras, poderia inventar ou até mesmo voltar a repetir a frase, mas estaria a mentir. Nós não sabemos o que o futuro nos espera, essa é que é a verdade.