CAPITULO TRINTA

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O quê que o Hard faz aqui?

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O quê que o Hard faz aqui?

— O quê que fazes aqui? — Pergunto baixo abrindo a porta e entrando. Hard parece surpreendido com a minha pessoa ali, mas ao mesmo tempo está apreensivo.

—Devias estar a dormir.

— E tu não devias estar aqui. — Riposto fechando a porta e indo para junto da secretária. Hard, ergue uma sobrancelha quando me encosto na secretária e dou a primeira dentada no bolo. Posso me mostrar valente na frente dele, mas é só uma personagem porque por dentro estou a tremer de medo. Não gosto de ficar sozinha seja com qualquer homem, mas de vez em quando me sinto bem perto de Hard. Acho porque gosto de atiçá-lo constantemente? — Quem és na verdade?

— O teu guarda-costas? — Respondo como se fosse obvio.

— Não acredito em ti. Não pareces igual aos outros que estão lá fora, tal como Dominick. Vocês têm algo que não encaixa, e são demasiado inteligentes.

— Obrigada pelo elegi-o.

— Não era um elogio. — Rosno. — O que procuras nessa estante?

— Nada. Vi só à procura de uma caneta. — A sua resposta saiu tão improvisada e tão rápida que fez-me soltar um pequeno riso, baixo.

Então estás no local errado. —Murmuro desencostando da secretária para pegar numa caneta e lhe entregar. Enquanto Hard pega na caneta com os seus bonitos olhos azuis sobre mim, disse-lhe—As canetas estão em cima da mesa e não nessa estante.

Afasto-me rapidamente dele não gostando muito da aproximação que fiz.

—Tens razão. — Declara com sinceridade abaixando o olhar para a caneta antes de subi-lo novamente para mim.

Dou-lhe de costas e saio do escritório deixando sozinho a falar com as paredes. Encaminho-me para a sala de convívio, na qual chego a sentar no sofá e a ligar a televisão enquanto mordisco nervosamente o bolo de chocolate. De repente sinto a presença de uma pessoa. Nem me importei de olhar para a entrada da sala porque sabia quem estava na ombreira da porta era ele, a olhar-me como sempre faz. O que me irrita profundamente.

Balanço os pés no chão. Puxo as mangas da camisa mais para baixo antes de voltar a mordiscar o bolo enquanto tento manter o olhar fixo nos desenhados animados que passavam na televisão.

— Posso me juntar a ti?

A sua pergunta me surpreende bastante levando-me a franzir as sobrancelhas na direção da televisão. Nunca julguei ouvir uma frase como aquela sair da boca dele. E pela maneira como disse parecia que me estava a implorar para que eu aceitasse a sua companhia. Ou que ela fosse muito bem-vinda ao meu lado.

—Porquê que me estás a pedir, se nunca o fizestes. — Solto de repente num múrmuro nervoso e envergonhado—Simplesmente limitaste a fazer o que queres e as horas que queres.

PERIGOSAMENTE TENTADOR | NOVA VERSÃOWhere stories live. Discover now