A Infiltrada

Capítulo 42

Olá minhas leitoras(es). Venho aqui agradecer por tudo mesmo, pela paciência que tiveram comigo e por continuarem aqui. Sei que fiquei bem afastada de vocês, mas é porque tenho que estudar, tirei momentos para mim ler, e escrever toma um pouco de tempo, mas graças Deus consegui terminar! Sinto muito por as vezes deixar a história de lado. Mas, nessas férias escreverei novamente um outro livro e terei mais tempo, farei tudo certinho com paciência. Prometo!Desta vez vai! Já tenho idéias. E cabeça de quem escreve e lê sempre tem idéias.

Obrigado por tudo mesmo! Esse é o Penúltimo capítulo. Fiquem com ele! Beijos!!!

Meu coração bateu mais depressa ao ver aquele homem desviar de algumas pessoas com semblantes assustados correndo em minha direção, até finalmente parar definitivamente e puxar-me para um beijo. Aqueles lábios, o leve salpicar da barba. Suspirei quando este se afastou. Dominic estava nervoso pude ver e eu não o culpava.

- Olha... - Comecei.

Ele balançou a cabeça fazendo-me parar de falar, de tentar falar. Sua mão fechou-se sobre a minha e este levou-me pelos corredores ainda normais do hospital. Tantos murmuravam em atentado terrorista, mal sabiam que na verdade era de certa forma para alguns. O tiroteio ocorreu na parte de fora, o pânico tinha se instalado a aqueles dentro do local. Levei a mão de modo instantâneo ao meu ventre, tudo estava bem, haviam prendido a todos que tinham se envolvido no caos. Joshua se dirigiu a delegacia, Sammy foi junto a ele para depor o que sabia. E quanto a Odessa, permanecia no local, no entanto muito bem acompanhada pelo Swat.

- Olha o que?! - Esbravejou o loiro afastando meus pensamentos barulhentos. Meu rosto fechou-se no mesmo segundo. Ele havia me levado para fora para brigar comigo, larguei sua mão e apertei-as num impulso de nervos. - Não tem esse direito! Não pode fazer isso!

O rosto antes quase bronzeado tomava tons de vermelho, e não eram as luzes dos carros de polícia parados em frente ao prédio. Naquela escuridão sua raiva saía pelos poros.

- Que?! - Devolvi no mesmo tom. - Por que está falando assim comigo? - Cruzei os braços sobre o seio, que por acaso (na verdade nem tanto) estavam inchados e maiores. Eu realmente tinha ficado mais confusa que o normal. - E eu faço sim, o que eu quiser!

Ele rufou. Parecia uma bela panela de pressão, prestes a explodir.

Sabia o motivo dele estar assim, também estive com medo do que poderia acontecer, mas no fundo eu sabia que nada iria nos acontecer, que tudo terminaria bem. Sammy e Joshua estavam comigo mesmo que aqueles corredores estivessem cheio de homens armados.

- Não! - Gritou. Algumas pessoas que passavam por perto encararam-nos curiosos. - Você está grávida! Grávida de um filho meu! E teima a se colocar em risco! - Dominic apontou para meu ventre. - Era pra você estar de repouso! - Este balançou a cabeça exasperado. - Na verdade, eramos para estar num voo para o Brasil, mas você! Margareth, parece não amar o nosso filho o bastante para se proteger para protege-lo!

Meu coração falhou uma batida.

Olhei para ele sem acreditar.

- Acha que não o amo? - Falei em choque sentindo os olhos queimarem. - Eu fiz isso para que ele pudesse viver aqui, para que nós vivêssemos em paz, para outras mulheres como eu, pudessem viver em paz. - Dei um passo a frente apontando para seu peito com o indicador. - Você que não tem o direito de achar que o simples fato de colocar um anel no meu dedo, torna VOCÊ o meu dono!

Ele respirou fundo e fechou os olhos levando a mão ao rosto avermelhado. Os olhos também vermelhos mostravam um homem que pareceu estar tenso, e talvez que tenha chorado... De medo. Eu não queria isso, Dominic estava me manipulando, mandando em mim como se nós dois estivessemos no Capitólio como antes. Ele se achando o grande chefe e me fazendo de uma peça na qual ele movia da maneira que melhor desejasse. Mas, eu não permitiria, se ele pensava que o fato de eu estar grávida dele, me tornava seu objeto de mando pessoal, estava completamente enganado.