Capítulo 20

3.8K 433 149
                                    

Sim, mais um capítulo gigantesco para minhas leitoras no mesmo dia.

Em troca quero bastante comentários! Tirei meu dia pra escrever os dois capítulos em!!!

Dois capítulos ideia deeee:

BbelleBastos

Não foram três mais foram dois! kkk 

Curtam o romance ♥

Dominic foi mais rápido que um foguete abaixou-se novamente naquela mesa, desta vez uma caixa saiu dali, uma caixa grande parecida com uma pasta.

Estavam ali duas armas bem encaixadas na superfície.

Ele entregou-me uma puxando o gatilho da sua.

— Como entraram com armas aqui? — Indaguei a ele, talvez não fosse à hora, mas era impossível acontecer isso, a segurança rígida não deixava que ninguém passasse nem com uma tesoura de ponta afiada.

— Eu não sei, mas temos que intervir. — Aquela expressão dele eu nunca tinha visto, tão fechada, tão concentrada, daria para ver que com aquela arma ele seria capaz de tudo.

Não falei, não resmunguei, muito menos o afrontei.

O segui como fazia com o comandante da policia de Washington, Joshua. Ele enfiou a arma na cintura. E quanto a mim, mal sabia onde enfiar a bolsa que estava em minhas mãos.

Tentei disfarçar ao passar pelas pessoas comuns no segundo andar, levei a arma ao pescoço onde meu vestido se prendia rezando para que ela não caísse.

E não caiu.

Meu coração batia rápido quando o corredor finalmente teve um fim, lá estávamos nós.

Retirei a arma, e com ela em punho olhei para Dominic. Com a sua também.

— No três — Disse sem som. — Um, dois...

Seu pé bateu na porta, tão forte que ela se escancarou até bater na parede ao lado, agachei-me apontando-a para quem estivesse ali, movimentei-a para todos os lados e pontos que poderiam se tornar alvos. Ele foi para direita andando de modo rígido e automático e eu segui em frente pelos papéis espalhados no chão, realmente estavam em busca de algo.

Meu coração batia tão rápido que quase doía, ele sabia o que estava fazendo, assim como eu, mas um caos constante me afogou na dúvida de quão armado quem estivesse nesta sala estava, mas não pude perguntar quando um tiro soou.

Comemorações, gritos de euforia.

Não era fogos eram tiros, que haviam tomado o ar da sala com cheiro de mofo.

Andei mais depressa de modo ritmado, um homem atirou na minha direção. Escondi-me tão veloz quanto o momento que o vi, apertei o gatilho, atirando em sua direção.

Minha arma jogou-se levemente para trás, e eu a segurei para que não escapasse.

Sem voz de prisão, sem palavras para que eles deixassem a arma no chão como o comum.

Outro tiro, ele acertou a prateleira acima de minha cabeça com um barulho de zoom, ela não resistiu tombando para frente se encostando à outra como se pedisse um apoio, apressei-me para me afastar.

— Parado! — Gritei, ao atirar novamente e ouvir outros tiros, torci para que fosse dele, que as balas saíssem da arma dele não do outro que o perseguia a alguns metros das tantas prateleiras de caixas de papel.

Mais papéis voaram, pelo ar com seu som seco e farfalhar, meu coração latejou quando um grito chegou aos meus ouvidos, girei agachada atrás de outra prateleira.

A InfiltradaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora