Capítulo 22

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Tive dificuldades para postar esse capitulo, o wattpad o deletou sozinho e nem entendi o porque, mass aqui está. Tentarei postar segunda, e tenho um aviso, irei viajar então não sei quando voltarei.

Divirtam-se!




Humphrey Dominic

Sentei-me sobre o banco da cozinha adentro da sala. Como sempre pela manhã eu me preparava para um café reforçado. A cozinha sempre era minha, assim como a limpeza de meu apartamento que me distraia de vez em quando.

Aquela mulher deitada em minha cama fazia-me ter vontade de voltar e continuar a noite que tivemos, mas ela precisava descansar da noite e se preparar para voltar para casa. Conhecia parte de sua família agora, as tias loucas e a mãe que parecia ser a mais preocupada com seu bem estar, o que é o normal de toda mãe.

Levei um pedaço de torrada à boca mastigando-a com bastante vagareza para a degustação do pasta de amendoim.

O som vindo as minhas costas me fez sorrir, o toque seguido por beijos em meu ombro arrepiou-me levemente. Aquela nega conseguia tirar todas as reações possíveis de mim. De desejo a irritação, de carinho a diversão, e outros mais que não estava tão acostumado a lançar.

— Já acordou? — Indaguei girando levemente o banco para encara-lá. Seus cachos estavam rebeldes, seu rosto de bochechas arredondadas sorriam para mim, os olhos pequenos com vestígios da maquiagem que usava também. Seu cheiro era do meu sabonete, mas conseguia sentir a fragrância vinda de seu cabelo.

Ela assentiu ajeitando a minha camiseta emprestada, infelizmente tive que devolver-lhe a calcinha, ri mentalmente por esse pensamento.

— Eu trabalho a esse horário, não posso ficar muito tempo fazendo nada. — Respondeu beliscando o bacon de um dos pratos, o que me mais uma vez surpreendeu-me, nenhuma mulher comia coisas desse tipo na minha frente, talvez aquela fosse uma das regras femininas que então Margareth passada por cima. — E sabe tenho que ir, pois já estou atrasada. — Disse subindo para o banco a frente de modo sexy cruzou as pernas curtas e grossas, pude notar algumas linhas levemente brancas, ela não se incomodava com nenhuma daquelas marquinhas das estrias tão comuns . Olhei em seus olhos pegando o jarro ao meu lado e apontando para o copo.

— Você sempre está atrasada. — Provoquei sorrindo de lado. Enchendo seu copo de suco de laranja e ao terminar de enche-lo ela levou-o a boca.

— Que calunia! — Exclamou após dar um gole raso — Só aconteceu uma vez!

Ri de sua auto-defesa.

Na verdade sempre via pelas câmeras suas chegadas em forma de velocista. Ela tinha problemas com atrasos e isto me incomodava de certo modo.

— Vou fingir que sim. — Respondi mastigando um pedaço dos ovos mexidos que imaginava que ela comeria.

Ela pegou uma torrada enchendo-a de pasta de amendoim que melou uma de suas mãos, então ela levou aos lábios, seus olhos voltaram-se para os meus.

— Se continuar me olhando, eu vou acabar perdendo um pedaço. — Disse ela.

— Esta dizendo sobre a torrada ou sobre você?

Levantei do banco facilmente, ainda sim ficando mais alto que ela, sentada ao lado da bancada, retirei a torrada de seus dedos e levei um deles a boca sentindo sabor da pasta de amendoim . Talvez eu quisesse mais um pedaço dela, provar cada vez mais daquele corpo tão quente e doce, dos lábios delas e dos olhos escuros que me devoravam com palavras silenciosas.

Toquei seu pescoço com meus lábios sentindo seu corpo se arrepiar com o toque de minha barba, minhas mãos subiram pela sua coxa por dentro da camisa que batiam quase em seus joelhos. Ela me deixava louco com cada toque, com tudo.

A InfiltradaWhere stories live. Discover now