Capítulo 14

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Voltei! Mil perdões pelo atraso! difícil pra mim agora estou terminando os estudos este ano e pesado pra mim. Perdoem -me a demora prometo avisar sempre que for demorar muito.

Lembrete de hoje: Eu amo vocês!

Luke eu sou seu...

E a televisão escureceu.

Desligou, exatamente na melhor parte  dando-me um leve susto, e fazendo-me xingar mentalmente todos os nomes que poderia direcionar a Dominic ao invés de falar com a pobre televisão desligada. Estar assistindo Star Wars invés de ir trabalhar era uma das provas que meu eu nerd ainda existia dentro de mim.

Levantei bruscamente tropeçando em meus próprios pés.

Só podia ser brincadeira, como a televisão desligou logo na melhor parte do filme?!

Encostei-me ao sofá bufando. Olhei para cima, e tomei um desta vez, grande susto, meu coração acelerou, resmunguei:

— Mãe! — As pessoas a minha volta tinham a especialidade em me assustar quando me encontrava devidamente ocupada. O controle da televisão estava sendo apertado por seus dedos batucantes. — Por que desligou a TV?! — Indaguei ainda mais incrédula, desta vez senti vontade de eu mesma por um fim na obra da casa dela, e como ela dizia com drama; E me livrar dela.

— Porque, você tem que levantar o bumbum preto daí, e fazer alguma coisa. — Disse em português a encarei fingindo desentendimento. — Foi algum rapaz, que te fez ficar assim? A ponto de nem ir pro trabalho? Pode ir parando que essa não é minha filha.

Se eu fosse branca, eu ficaria vermelha, de raiva.

— Claro que não mãe, eu só discuti com meu chefe.

Ela jogou-se no sofá retirando de mim o brigadeiro de panela que eu tinha feito a alguns momentos atrás para me divertir assistindo Star Wars episódio V.

— Que discussão foi essa a ponto de você estar comendo brigadeiro e assistindo Star Trek?

— Você não entende. E é Star Wars.

— Você falava isso pra mim quando era adolescente. — Revirei os olhos. — E fazia isso também. — bufei. Ela levou a colher de brigadeiro a boca demorando alguns segundos para voltar a falar. — Pare com isso Margareth. Trate de ir para lá, ou há algo a mais em relação ao seu chefe que não está dizendo? Por que está obvio que há algo.

— Não há nada demais. — Virei-me para não olha-la.

Dona Christina riu.

— Me conte o que aconteceu? — Olhei novamente para ela, seu olhar de mãe pronta para dar conselhos quase me fez chorar de felicidade.

— Ele me tratou mal... — Contei a ela o acontecido. — Estou cansada disso.

Dona Christina gargalhou. Gargalhou tanto que achei que iria se engasgar com o doce da colher.

— Mãe qual é o seu problema? — Falei incrédula.

Ela colocou a panela de lado antes que eu pudesse toca-la e comer o Meu brigadeiro.

— Na verdade filha qual é o seu problema? Não está obvio que ele gosta de você? E que estava com ciúmes?

Olhei abismada para ela. Não sabia que minha mãe usava drogas, tinha certeza que não era maconha, deveria ser algum alucinógeno (sem ser maconha).

— Claro que não! Ele me chamou de vadia mãe! — Cadê a mãe de antigamente que ficaria puta por alguém ousar me chamar de coisas que começassem com V e P.

A InfiltradaWhere stories live. Discover now