Capítulo 37

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Demorei mas voltei! A filha pródiga como to devendo postei dois!

Bjsss

Capítulos finais!

Humphrey Dominic

Caminhei para entrada fitando um local vazio e silencioso. Onde estava Gabriela? Meus olhos fixaram-se na bancada.

Ela deveria ter largado seu posto. Contratar e formular um contrato com os melhores seguranças do estado havia a concordância de que em nenhuma possibilidade, aquilo aconteceria.

Passos firmes tocaram o chão.

Desviei os olhos vendo uma mulher com a roupa amassada e olhos acessos.

- Comandante! - Gritou a falsa funcionária do prédio, para chamar-me assim algo havia de ter acontecido. Pagava-a para proteger não o prédio e os poucos moradores, mas a pagava para proteger Margareth. Minha Margareth.

Nunca tinha me sentido tão feliz como nos últimos 3 meses de sua companhia. Seu mal humor ao acordar, o descontrole dos cachos, as vezes que a beijava pela manhã ouvindo seu reclamar de que deveria escovar os dentes. Coisas tão pequenas na qual fazia-me sorrir todos os dias ao acordar e ao adormecer.

Ela virou o lado, e no mesmo instante o arroxeado saltou do seu rosto chegando aos meus olhos como refletores. Deixei o lanche de minha Preta sobre a bancada sentindo o coração bater mais depressa. A marca se alastrava até seu pescoço. A sua blusa branca se encontrava manchada de sangue.

- O que aconteceu? Maggie está bem? -  Perguntei tentando parecer menos desesperado com a situação, desespero trago junto com o olhar assustado da militar.

A proteção era necessária. O ódio de minha família contra pessoas de cor ultrapassava limites a três décadas, se não, a anteriores desta. Aranhas percorreram minha coluna. Deus, quantas vezes mulheres ou homens que se envolveram com eles sumiram?

Ela piscou cutucando com uma faca meu passado largado para trás. Engoli em seco o amargor enquanto ouvia a história. Minha mãe; uma hora depois invasão. Não ouve tiros altos porque vieram com armas silenciosas; Dois seguranças no hospital.

- Senhor...

- Cale-se... - Rosnei para silencia-la. Para que tudo isso então? Se dois homens infelizes foi o suficiente para leva-lá de mim? - Onde está minha mãe? - Indaguei puxando o celular do bolso, encarando e pensando em quem me ajudaria nessa missão. Ethan? Não, não me ajudaria.

- Ela foi levada para casa por um de nossos seguranças que permanecem bem. - Sua mão pendia ao lado do corpo atlético. - Senhor...

- Vá ver os outros. Quero que contrate mais seguranças e ponham na encalço de Odessa e outros que busquem Margareth pela cidade.

Ela assentiu. Uma sabia decisão.

Contratar homens? Sim, isto me ajudaria, mais em quem iria confiar neste momento?

Passei a mão no cabelo puxando os fios.

Levei o celular a orelha.

Não, Não era a primeira vez.

1974.

Nova Iorque.

Dois corpos de mulheres negras encontradas...

Não.

Fechei os olhos apertando-os tentando desfazer esse passado que corria pelo meus olhos.

Margareth sabia muito bem como se defender, como agir nestes momentos, mas agora não havia só ela, havia um ser que crescia com ela o que me deixava desesperado. Eu queria os dois, os dois bem.

A InfiltradaWhere stories live. Discover now