Capítulo 4

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Mais um capítulo quentinho! Comentem aqui o que acham, e deixem seu voto para eu saber quem são vocês amores, gosto de seguir meus leitores ♥ me desculpem qualquer erro.

Se tiverem em algum grupo do wattpad eu vou agradecer muito se puderem mandar para me ajudando a divulgar minha história.

Surpreendam-se! ♥


— Noah! — Gritei assustada. — Tire ele de cima de mim! AH!

Mike mordia com vontade a... Como poderia dizer? O bracelete? Sim, ele mordia com tanta vontade que me derrubando no chão tinha me deixado completamente desesperada. Meu rosto estava perto dele, e eu orava para ficar com ele do jeitinho que eu havia nascido.

Mike por um breve período, eu o tinha achado lindo, na verdade era um cão de raça nobre, de aparência calma quando surgiu com Noah, e fofo quando Dominic o tocava, mas ao colocar aquele maldito braço o cachorro parecia ter sido transformado em lobo.

— NOAH! — Gritei pelo mesmo homem que tinha trago o pequeno lobo.

De repente não sentia mais a pressão nem os movimentos fortes e balançantes dos caninos de Mike. A coleira foi puxada e ele saiu de cima de mim abruptamente.

Queria saber o que tinha dentro daquilo para fazê-lo ficar de tal forma.

Respirei ofegante, de olhos fechados.

— Pronta para outra Margareth? — Perguntou Noah.

Deitada no chão a grama coçava todas as partes do meu corpo, os espinhos com certeza ficariam em minha roupa o dia todo, além de espetar minha bunda no momento. Abri os olhos, então deixei minha cabeça cair para trás e se chocar contra a grama ao ver o homem de sobrancelhas espessas com sua cara repleta de humor.

Suspirei.

— Não mesmo, o Fofo aí está querendo me matar.

— Fofo? — Indagou confuso.

Com a força existente nos braços (um infelizmente imobilizado pelo bracelete rasgado) sentei-me, para fitá-lo embasbacada.

— Fofo, o Cérbero de Harry Potter, do Hagrid. — Seus olhos ainda pareciam confusos. — Nunca assistiu?

Balançou a cabeça negativamente.

— Leu?

— Não... — Respondeu lentamente.

— Deixa pra lá então. — Revirei os olhos — Lá se foi minha referência. — Olhei para cima, visualizando somente galhos cheios de folhas. Nada de céu, nem sol, já suava sem, imaginava se ele estivesse chegando com seus raios até mim.

— Acredito que minhas filhas devam ter lido. — Tirei a atenção do verde para olhá-lo. Expus um sorriso.

— Você tem filhas? — Assentiu sorrindo orgulhoso, Mike parecia ter desistido de mim, pois havia se deitado também, decidi levantar antes que visse novamente aquele troço em meu braço direito. Levei a mão ao bracelete tentando puxá-lo, ao conseguir senti uma dorzinha, deveria ter arranhado minha pele com o puxão.

— Alyssa e Amalia, duas gêmeas trabalhosas — Disse ainda sorrindo. — E você tem filhos?

Soltei uma risada, não conseguia me imaginar sendo mãe. Mesmo tendo 28 anos, deixaria mais para frente. Minhas tias diziam que meu tempo estava acabando, minhas primas diziam que eu ia "ficar pra titia".

— Não tenho, nem pretendo ainda. — Bati a palma em minha saia tentando retirar os vestígios de mato, o que eu não obtinha sucesso catava como se fosse piolhos.

A InfiltradaWhere stories live. Discover now