Capítulo 5

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Descubram!

Estava tão aparente que Dominic estava nervoso que até mesmo um cego conseguiria saber sem precisar ver sua expressão.

Ele bufava toda hora, seu corpo rígido como aço e nisso eu sentia que se falasse qualquer palavra seria o motivo idiota da minha demissão, mesmo com meus ótimos motivos anteriores.

Dominic procurava algo em sua gaveta, e eu tentava entender o porquê de tanta pressa, e o motivo de ter me chamado até ali. A cada forte batida do móvel me sensibilizava com as pobres gavetas. O osso de formato quadrado sem qualquer aparência de ser de frango estava envolvido por um guardanapo sobre a mesa, minha paciência caía ao ver aquilo, assim como minha pressão por não ter pedido o bendito sanduíche.

— Senhor? — Tentei. Fui ignorada, e novamente um baque seco vindo da gaveta.

Pude reconhecer a força ao apertar os olhos segurando os meus nervos com pensamentos positivos.

— Senhor? — Chamei-o novamente. Ele bufou feito um touro, achei estar vendo a fumaça sair de seu nariz reto e de suas orelhas. Abriu outra gaveta, desta vez antes do forte baque, papéis voaram feitos pássaros pela sala.— Senhor? — Arquejei, e o que recebi foi o bater de mais um móvel.

Cruzei os braços respirando fundo, meus saltos batucaram o chão.

Nhec...

O som do rangido do móvel tomou o ar.

— Senhor? — Nada. — senhor...DOMINIC! — Berrei.

Silêncio.

Ele parou.

Simplesmente parou.

Seu olhar ergue-se lentamente até mim.

Talvez estivesse sido melhor mirar um fuzil em meu corpo.

— Diga. Senhorita. Margareth. — Meu nome em sua boca, aparentou ser um xingamento, se não fosse meu nome.

Engoli em seco, meu corpo queimava sob seu olhar.

— O que o Senhor está procurando? — Perguntei cuidadosamente.

Ainda parado na posição do abre gavetas, voltou à atenção para última delas de sua mesa. Nessa hora, o deslizar suave da gaveta foi ouvido, e parecia música para meus ouvidos.

— Isto. — Ele fechou-a paciente e sobre mesa colocou um frasco transparente, dentro dele um liquido azul se encontrava, e em seguida pôs sobre a madeira escura polida um par de luvas. Com habilidade colocou-as, então segurando a ossada elevou-a com as mãos protegidas até o alcance de seus olhos. — O tamanho disso não é normal. — Disse baixo mais para si mesmo do que para mim.

Ouvi-lo falando daquela forma, pela primeira vez na vida, senti-me invisível. Aproximei-me dele até parar ao seu lado, observando o mesmo osso de baixo. Para ele estava muito próximo dos olhos, mas com minha altura se encontrava longe de se enxergar.

Mas, visualizar por baixo era a melhor maneira.

— Coloque de cabeça para baixo sobre a mesa. — Falei sem olhá-lo, mesmo sentindo a pressão de seus olhos sobre mim. — Coloque em cima da mesa. — Pedi lentamente. Com relutância seguiu o que eu havia dito. Pelo jeito que reagiu não gostava de receber ordens.

O osso quadrado que devia ter 3 cm, tinha um pequeno diferencial no seu meio, uma pequena coloração de tom vermelho saía num canto entre a parte dura e o centro do osso.

A InfiltradaWhere stories live. Discover now