Capítulo 26

3.3K 377 90
                                    

Oi meus amores! Tenho duas noticias a boa e a má. Como sou dessas a boa primeira.

Vou fazer um pré-vest pra entrar na faculdade ano que vem! E a má é, vou ter que me dedicar mais aos estudos então vai ser mais difícil postar capítulos novos.

Mais juro que vou tentar gente.

Espero que curtam mais esse cap! 

TÁ BOMBÁSTICO!




Acordei sobressaltada com gritos. As cortinas fechadas impediam que o brilho do sol se esgueirasse por suas dobras. Meu corpo cansado se contorceu na cama ao meu despertar, estava na hora de acordar o que significava que teria que correr e encontrar Sammy. Será que estaria bem?

Levantei-me sentindo os pés quentes tomarem um choque com o chão gelado então decidi colocar meu tênis, marchei para dentro tomando o rumo de um quartinho que havia visto ser o banheiro.

Respirei fundo, abrindo a torneira e jogando um pouco d'água no rosto repleto de amostras do meu sono. Suspirei ouvindo o reclamar do meu estômago revolto. Segui para a sala observando uma imagem engraçada. Dominic, 1 metro e 90 centímetros deitado num sofá curto que deixando ambas as pernas quase de fora.

Chegava a ser excitante aquela imagem dele. Um braço abaixo da cabeça, o corpo deitado de barriga para cima, e um respirar tranquilo com leves gemidos de sono, ou melhor, gemidos de desconforto.

— Vai ficar me analisando? — Aquela voz rouca pela manhã acordou-me dos pensamentos, — Você teve essa chance ontem.

Encarei seus olhos azuis nebulosos pelo sono e por uma frase um tanto descarada.

— Pensei que isso não fazia seu tipo. — Falei referente a frase. — Ou eu, não fazia seu tipo.

Ele se esticou sentando enquanto praguejava pelo tamanho daquele sofá.

— Não pode esquecer? Eu lhe pedi desculpas, disse o motivo, falei do que pensava sobre isso. — Fez uma cara feia ao se levantar, parecia estar com certa dor nos ombros. — Você é teimosa o bastante para não se esquecer não é mesmo?

Soltei o ar indo para porta de madeira, conseguia sentir seu olhar em minhas costas.

— Não sou boa em esquecer, sou boa em lembrar. — Meus dedos apertaram a maçaneta, e antes dele responder desci pelas escadas daquele pequeno hotel quase duas estrelas.

Realmente era boa em lembrar, ainda tentava negar tudo que me disse, mas minha mente não permitia essa falha, queria poder pensar de outros modos, mas isto era uma coisa complicada.

Será que tudo havia acabado?

Eu realmente fazia perguntas demais, e nenhuma delas tinha respostar. Não queria tomar café ali, queria poder ir ao encontro do ruivo que poderia não estar bem.

Por milagre divino a Dona da hotelaria não estava na bancada para me atazanar.

Retirei-me do local, sentindo o vento em meu rosto forte e frio fazendo com que eu me abraçasse.

A rua estava vazia e clara, o que me dava grande alivio ao vê-la tão iluminada pelo fraco sol entre as nuvens. Olhei para trás. Nada. Nada de Dominic ou de qualquer um que pudesse piorar meu dia em plena 07:35 da manhã como dizia o relógio da tela brilhante do meu celular.

Várias mensagens.

Sammy perguntando onde eu estava, porque não estava no Hotel, porque não o avisei.

Havia realmente pisado na bola com ele, e com minha função também.

Ao final da rua tudo parecia desolado, o que realmente estava pedaços de madeiras, bandeiras rasgadas, o que diria ser carvão manchando o chão de negro, e cada uma dessas falhas numa cidade tão bonita de prédios tão mistos de décadas me davam arrepios.

A InfiltradaWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu