Na manhã seguinte queria abandonar a sala onde ocorria a reunião como um marinheiro abandona o navio ao ver que ele irá afundar.
As tentativas falhas de captar a considerável assembléia tinham chegado ao fim num momento em que meus neurônios estavam entrando em combustão.
A discussão vinda da ponta da mesa longa e arredondada (que não tinha contado quantas cadeiras continha, mas tinha certeza que poucas já que muitos homens se encontravam de pé) e a pouca luz frágil e branca vinda das ledes aumentavam a minha dor de cabeça que aumentava a minha falta de concentração que prolongava a tortura de horas, ali sentada. Antes de entrar na sala eu havia chamado Sam e perguntado sobre o motivo da soltura daquele homem, e o motivo de ele não ter sido divulgado, mas o Capitão Joshua não tinha colaborado com isso alertando eu e Sammy que a reunião precisava começar.
Eu deveria ter perguntado na noite anterior, mas estava chocada demais, e em alerta máxima na proximidade corporal do meu colega de trabalho.
— Maggie... — Sussurrou Sam chamando minha atenção. — Sei que está confusa, mas a libertação do Alexander River não aconteceu há poucas semanas têm meses.
Permaneci fitando ambos falantes, enquanto prestava atenção no que Sammy falava.
— Como eu não soube disso?
Ele parou um segundo para pensar.
O som da conversa dos chefes da missão se igualava a uma trilha sonora de fundo nos meus ouvidos.
— Não divulgaram em jornais para não causar nenhum tipo de pressão ou protesto dos ativistas. — Sentado na cadeira ao meu lado esquerdo, Sam levou a mão ao queixo tampando levemente a boca, como se isso escondesse a nossa falta de educação por conversar numa reunião importante. — E é isso que precisa saber...
Uma tosse e um raspar de garganta cortou a fala de Sammy que logo concertou sua má posição inclinada na cadeira levantando o olhar e a cabeça. Fomos pegos.
Fazendo o mesmo que ele, meus olhos focaram num homem de 60 anos de bigode grosso totalmente branco, e num homem alto negro e musculoso de cerca de 50 anos, sua cabeça careca brilhava na luz de lede da sala, parecendo um bom refletor. O capitão me olhava com as sobrancelhas arqueadas, ele passou a mão na cabeça como se ainda tivessem cabelos.
— Bem... - Ao dizer isto dobrou a certeza que fui pega conversando com o policial ruivo do meu lado. — Senador Gerard, mandar a policial Johnson para a missão é a melhor opção.
— Continuo achando que seria melhor mandar um agente do FBI. — Disse de modo arrogante.
— Senhor. — Joshua falou calmamente virando-se para ele. — Isso se espalharia senhor, e Margareth está pronta. Ela é uma ótima agente do Swat. Está há anos neste ramo, foi ela que apreendeu um dos acusados do Klan.
Joshua tentava defender sua idéia, e de certa forma minha conduta.
Há anos dedicava-me a Polícia, fiz todos os treinamentos e cursos possíveis para ser igual ou até melhor do que meu pai foi. Eu poderia provar meu valor como membro do Swat, uma das minhas especialidades era o combate do inimigo interno. Se o principal membro do Klan encontrava-se lá dentro, eu iria descobrir. Não iria desistir até que conseguisse descobri-lo e levá-lo as autoridades.
— Senhor? — Levantei da cadeira encarando o senador. — Eu posso fazer isto, faz parte do meu treinamento e especialidade. Já fui uma segurança, posso me passar por uma por meses e descobrir quem é esta pessoa. — Falei com firmeza. — Farei de tudo para prendê-lo.
O Senador Gerard me encarou, seus olhos castanhos refletia tudo que assimilava dos dizeres por Joshua e no meu "discurso".
Ele assentiu vagarosamente olhando nos meus olhos, então girou para encarar o Capitão.
BẠN ĐANG ĐỌC
A Infiltrada
Lãng mạnA vida da policial Margareth Johnson Silva, estava boa para variar, e isto incluia as noites casuais com seu amigo policial Sammy. Entretanto, uma ligação na delegacia de Washington e uma reunião, acabaram por vez desta normalidade. Um Klan descende...