Capítulo 25

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Divirtam-se! Com estas confissões!

Beleza exótica?

Quando alguém diz que você é exótica significa que você é esquisito, animais exóticos são considerados normais? Não, ele tem uma diferença grande, e eu não sou exótica por ser negra.

— Ah, muita obrigada pelo elogio, mas não preciso dele, eu sei o que devo fazer. — Retruquei. Dominic o encarou ao abrir a boca para dizer algo, porém o interrompeu.

— Você não deveria andar por aí sozinha a está hora, principalmente com esses acontecimentos.

Ajustei o lenço e a touca no cabelo. Sem olhar para meu adorado chefe.

— Eu sei me defender sozinha.

Dominic arqueou as sobrancelhas andando um pouco como um convite para que eu o acompanhasse, e o segui, realmente tínhamos que sair dali.

— Como fez agora não é mesmo?

Deu de ombros o encarando.

— Conhecia você por isso não me procupei, apesar de não conhecer ele. — Apontei para o seu amigo que já me aborrecia. A rua terminava numa curva, para mim, desconhecida.

— Pelo jeito conhece muito bem não é mesmo? — Debochou o loiro olhando para Dominic com um sorriso bem malicioso e sarcástico, parecia estar dizendo aquilo com certo tom de desafio. — Já sabem disso? Porque eu como seu amigo e primo não fazia ideia que estava se envolvendo com uma negrinha.

Meu rosto esquentou ao ouvi-lo me chamar assim.

— Quem pensa que é pra falar nesse tom comigo? — Parei a caminhada encarando-o com raiva. Nem me conhecia e estava falando como se eu fosse um vagabunda, e na verdade me chamar de vagabunda nem me atingia tanto, mas se referir como uma por conta da minha cor isto é demais.

— Cale a boca Henry. — Dominic tomou a palavra, as íris de Henry brilharam em revolta.

— Você está me mandando calar a boca por causa de uma Preta? — Fitou-me com nojo. — Deve está fazendo maravilhas na sua cama pra estar a defendendo assim.

A adrenalina que subiu por meu corpo fez me jogar sobre ele, estava pronta para soca-lo, porém Dominic colocou seu corpo na minha frente segurando-me pelos braços e então enlaçando minha cintura, fazendo-me parar no caminho.

— Olha é uma selvagem ainda! — Falou se afastando de mim com os olhos cheios de repugnância — E eu só estava tentando ajudar.

— Ajudar me ofendendo?! Eu não preciso de sua ajuda — Cuspi. — E pra sua informação adoro ser Preta, e minha cor não me torna instrumento sexual de ninguém.

Dominic estava calado, parecia saber o que eu iria fazer, e me segurar seria o ideal para ele sabendo que poderia arranhar aquela carinha linda dele sem precisar de uma arma pra isso.

— Engraçado que sua cor além de seduzi-lo — Apontou com a cabeça com um sorriso presunçoso. — parece que meu primo provou e gostou desse seu instrumento, Pretinha.

Grasnei de ódio, porém Dominic apertou-me, não pude ver sua expressão, mas não precisa.

— Me solte Dominic! Vou mostrar o que a Preta aqui sabe fazer! — Vociferei com ódio. — Vou arrancar esse saco e vamos ver o quão machão vai parecer pra continuar me ofendendo assim por causa da minha cor!

Dominic me empurrou para trás. E seguiu adiante até ficar cara a cara com ele.

Meu corpo tremia de raiva, não era a primeira vez que isto acontecia, não era, se dirigir a mim como um "bom" instrumento sexual por causa da minha cor.

A InfiltradaTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon