Capítulo 12

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Olá meu povo! Desculpem a demora! Estava ocupada com os estudos e não deu tempo de escrever e postar um capítulo novo! Está meio breve sem divisões nem nada então... Espero que gostem deste aqui ♥

Dominic passou às duas horas seguintes me olhando de soslaio, olhando os papéis e ligando para pessoas cujo nome, nem fazia ideia.

Ele parecia estar com raiva, tinha absoluta certeza de que se eu abrisse minha bendita boca, sairia fogo de suas narinas como de um dragão de Game of Thrones. Enquanto, ele continuava com a cara de quem havia chupado um limão, eu disfarçava enquanto pesquisava nomes que tinha recebido em menos de duas horas por ele que só apontou para o notebook como se dissesse faça e não olhou novamente na minha cara (o que não entendi nada dessa raiva em nível alto repentina). Tantas folhas de papéis sobre nomes de soldados e policiais do capitólio, sobre o armamento dos guardas, posições, atentados possíveis por conta do que acontecia em tantos países, me deixaram tonta. Imaginava eu, que a função dele, só seria colocar seus soldados em certos lugares para proteger a fortaleza do governo, mas não era bem assim.

Dominic levantou-se, suas mãos com algumas folhas deixavam claro que ele iria entregá-las para alguém (e que incrivelmente não ia pedir a mim entregar). Seus passos até a porta firmes e altivos me fizeram acompanhá-lo com olhar. Essa seria minha chance de resolver entrar no seu computador e ver se algum soldado (além dele) tinha minha letra favorita D.

A porta fechou-se com o homem forte que ignorou minha presença. Ergui-me da cadeira que balançou e apressei meu encontro com o computador de mão com símbolo da maçã sobre a mesa de mogno escura.

Isso seria perigoso como na primeira vez que futuquei coisas que não me pertenciam (bem, eu sempre fazia isso), mas eu necessitava encontrar os D's necessários.

Meu coração batia mais forte, ao estar naquela situação em que poderia acabar com uma descoberta.

Minha mão fechou-se envolta do mouse redondo conectado fielmente a objeto tão parecido com um caderno num ângulo de 90 graus. Balançando-o enquanto fitava de vez em quando a porta de entrada, o site que se abria na pagina inicial do computador "dele" (que com absoluta certeza era um dos matérias fornecidos pelo capitólio) tinha o símbolo do governo americano e o capitólio num fundo azul admirável.

Cliquei no portal de pesquisa, meus dedos tentaram diminuir o som do teclado que parecia com marteladas; Nomes — digitei, algo um tanto obvio —, em busca dos homens que trabalhavam para ele.

Um vento frio sobrou pela varanda arrepiando-me completamente, um vento cujo frio quase dizia para que andasse depressa. 

Voltei a olhar para a porta.

Click.

Nomes desceram aos poucos na tela de cor azul.

Meus olhos capitaram algo. Havia poucos nomes com a letra D, e entre esses poucos, um me chamou a atenção:

Humphrey Dominic Zammach.

Dominic Zammach?

— Só pode ser brincadeira. — Sussurrei incrédula.

De repente a lembrança da caixinha de metal (uma das coisas que eu havia futucado) surgiu em minha mente. Eu tinha perguntado: "Por que tinha um H entalhado?". E a razão estava ali, a razão tinha chegado até mim com uma forte bofetada.

O nome dele era Humphrey, o nome de Dominic era...Humphrey.

Mordi o lábio para não soltar um riso engasgado.

A InfiltradaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora