A Infiltrada

Capítulo 23

Voltei!

Sim eu sou uma pessoa sumida, sei bem disso.

Bem, fui viajar, porém entretanto toda via. Esqueci meu amado carregador que não é comum, fiquei sem celular e usando somente o tablet, fiquei triste? Fiquei masss me diverti.

Espero que vocês gostem desse capitulo feito só para embolar a mente linda de vocês!

Ao sair de seu carro, andei em direção ao meu apartamento. Silenciosa, meu cabelo bagunçado, meu corpo pesado. Os saltos em minhas mãos denunciavam a noite que tive o cheiro de sabonete masculino também.

Só de pensar em cada momento com ele algo se inflava como um balão dentro de mim, meu corpo balançava e minha intimidade ganhava vida, lembrando-se de cada segundo.

Foi maravilhoso, incrível. Até a chegada da mãe dele que me olhava como se eu fosse um animal de cinco cabeças, mas tentei ignorar esta parte enquanto voltava á seu carro.

O elevador subiu, até o meu andar.

O corredor silencioso denunciava que eram quase cinco da manhã. Girei a maçaneta. Raramente deixava a porta aberta, somente quando não tinha outra opção de levar chave, naquele dia não tinha mesmo que pudesse de certa forma carregar uma bolsa de mão o que sempre odiava.

Adentrei meu apartamento, andando com silêncio. Talvez elas ainda estivessem ali.

Ao sentir o conforto do meu lar, pude sentir meu corpo dolorido, e as pernas cansadas.

Deitei-me no sofá, olhando para o teto, pensando nele.

Dominic, o homem totalmente fechado que se abria para mim de vez em quando. O homem que me desnorteou em menos de um mês. Que me fez jogar-me de cabeça na sua cama sem me preocupar com qualquer coisa a minha volta.

Ele era apaixonante, de sua maneira, mas era. E eu tive medo disso, sentia medo disso. Eu estava certa de que estava apaixonada, feito uma adolescente, mesmo com tantas complicações e com possíveis reações adversas.

Algo vibrou em cima do balcão fazendo-me erguer com o seu leve barulho, levantei-me suspirando e olhei na tela o nome de uma pessoa que havia sumido por pelo menos duas semanas.

— Sam? — Falei cuidadosa, ele realmente havia sumido e como éramos amigos esperava que me dissesse das coisas, incluindo uma viagem bastante longa como a que parecia ter feito.

— Maggie. — Disse simplesmente.

Passei a mão no rosto.

— Onde você esteve?! Por que sumiu todo esse tempo?

Ele suspirou do outro lado da linha.

— Para fazer isso preciso que veja este documento que te mandarei por e-mail. — Respondeu. Parecia cansado sem qualquer energia. Assenti esquecendo-me que estávamos conversando por telefone.

— Okay. — Esperei até que a luz se acendeu.

Um grupo de manifestantes derrubou na noite em Durham (Carolina do Norte) uma estátua dedicada aos soldados confederados, ao mesmo tempo em que vândalos atacavam o monumento que homenageia as vitimas do holocausto, e um pouco depois foi atacada a estátua do general confederado na Virginia que levou aos ataques de grupos supremacistas brancos.

— Isto está acontecendo na Virgínia? — Falei franzindo a sobrancelha, — Sammy por acaso isto tem haver com algum ataque do novo grupo KKK?

Ele ficou em silêncio por um instante.