• Capítulo VI •

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“Somos tão iguais e tão diferentes que faz com que essa grande diferença nos complete

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“Somos tão iguais e tão diferentes que faz com que essa grande diferença nos complete. Essa grande diferença me faz bem, me faz perceber que precisamos umas das outras como nunca.”
– Manuela Côrtes

María Luiza exclama sentindo o seu corpo tremer com o ataque de pânico batendo a porta, só mesmo tempo em que se sente furiosa com o homem em sua frente.

— E pode ter certeza Alexandre Moretti, eu fui mais mãe dela em semanas do que você foi pai em meses!

Miserabile, volte aqui sua...

Ele tenta se locomover com a cadeira de rodas atrás da rosada que sai dali correndo, mas sua própria mãe lhe impede, se colocando em sua frente para ele não passar, o que o deixa surpreso por ouvir a voz de sua mãe exaurindo sua decepção.

— Alexandre, basta! Você passou de todos os limites possíveis.

— Se eu não fosse seu amigo e médico eu lhe dava um soco, pode ter certeza!

Bruno exclama com raiva antes de sair correndo atrás de sua protegida, deixando ali Alexandre e sua família, da qual não estavam nada satisfeitos com as atitudes do CEO, que continuava em teimosia a dizer que não poderia confiar na garota, acreditava que ela uma hora ou outra iria mostrar quem era realmente.

Logo um tapa é escutado, e um silêncio ecoa por todo berçário que ainda sentia toda a tensão da briga anterior, e mesmo assim ninguém ali, tanto quanto os médicos e enfermeiros, nem um deles tinha coragem para intervir com a família Moretti, somente observavam aos murmúrios.

O tapa quem tinha levado foi Alexandre, que tinha recebido de sua mãe, que o encarava chateada.

Cassandra tinha tomado para si aquelas palavras que seu filho tinha dito sobre a garota, afinal ela tinha certeza de que a menina realmente amava a neta, diferente de sua própria mãe biológico. Ela ficou quieta há um anos atrás, não fez muito mais do que aceitar as decisões do filho, mas dessa vez ela não cometeria o mesmo erro, não um que custaria a vida e bem estar de sua neta, e de Malu também.

— Ele é seu amigo e médico, mas eu sou sua mãe, você pode ter vinte e cinco, trinta, quarenta ou mais, e eu ainda serei sua mãe, mas vejo que errei nesse quesito, eu falhei com você. Porquê mesmo alguém te colocando no seu lugar, você ainda não deixa a sua arrogância de lado, você continua errando mais e mais com as pessoas que realmente querem te ajudar.

“Me ajudar” a senhora diz, não é? Mas, não sabemos as verdadeiras intenções dessa garota, quando ela vier fazer chantagem em troca de dinheiro não me venha com reclamações!

— Ela não é Kristina Alexandre. – com aquela frase sua face se fecha, pois ele odiava ouvir aquele nome, vendo sua reação sua mãe segura o seu rosto, o fazendo olhar para ela, que suspira dizendo em um semblante mais tranquilo. — Filho, eu sei que ela te machucou profundamente, te enganou e nos extorquiu, mas não quer dizer que toda mulher que entrar em sua vida fará a mesma coisa Alex, não julgue uma pessoa só por que outra te machucou, nem todos tem a mesma ganância e maldade que aquela mulher tem, Malu é a protegida de seus amigos mais próximos, e você confia a sua vida a eles, ela salvou sua filha, e é assim que a agradece?!

A Felicidade em Meio a SolidãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora