• Capítulo IV •

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“É nas pessoas que encontramos força e a vontade de dias melhores, esperança é um presente que nos dão!”

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“É nas pessoas que encontramos força e a vontade de dias melhores, esperança é um presente que nos dão!”

Ana Castro

Enquanto Malu dormia Victor chegou no hospital desesperado querendo notícias da menina, seu marido logo o acalmou e o levou até sua sala onde a rosada dormia tranquilamente na maca. Ao ver as marcas do abusou que a mesma sofrer o advogado ficou furioso, mas após escutar sobre a conversa que seu marido teve com ela o ruivo ficou feliz e mais tranquilo ao deixar seu esposo trabalhar enquanto ele fica ali velando o sono de sua filha.

— Não deveria levantar ainda, o soro não acabou e você ainda está claramente fraca querida, tente dormir mais um pouquinho.

Victor fala se levantando da cadeira de seu marido, deixando um livro de medicina aleatório da estante na mesa, e logo mais indo rapidamente até a menina de cabelos rosas que estava com um avental hospitalar no corpo, este então todo enfaixado. Seu braço direito, seu tronco, e seu ante- braço esquerdo estavam coberto com faixas recém colocadas, assim que a mesma acorda um tanto grogue ela percebe onde está e quem está ao seu lado lhe ajudando a voltar a deitar.

— Bruno, o seu papà, ele me falou que você tem uma costela quebrada, uma luxação no ombro esquerdo e lesões na barriga e nas costas, onde tem uma mancha enorme, roxa e antiga.

Victor explica ajudando Malu a ajeitar o fio do soro ao lado da garota que lhe escutava com atenção, e por fim fala fazendo uma careta de dor tocando seu ombro esquerdo.

— Sabia que a dor era por ter deslocado, estava feio.

Ela evita o olhar do ruivo ao sentir ele se sentando ao seu lado. Suspirou ao sentir o carinho do mais velho e finalmente lhe encarou, em seus olhos havia dor, aquilo lhe quebrou em pedaços.

— Por quê não me contou desse machucado semanas atrás, Malu?

Ele pergunta com um tom de voz chateado e preocupado e a mesma fala baixo, se sentindo um pouco nervosa.

Não queria te preocupar.

— Eu fico preocupado toda vez que você sai do apartamento, toda vez que fica muito tempo sem ter contato comigo ou com o Bruno. Exatamente como nessas últimas semanas.

Desculpa.

— Sinto muito amor, não é sua culpa, nada disso é sua culpa, só tô nervoso...– Ele diz indo até ela lhe dando um beijo na testa, e junta a sua na dela falando ao olhar em seus olhos, sentindo uma única lágrima escorrendo em seu rosto, chegando na bochecha da menina que aperta o seu braço sentindo ele afagar seu rosto ao falar com dor em seu tom de voz. — Droga, eu tô furioso! Malu, olha o que fizeram com você de novo filha, isso vai parar aonde Maria Luiza, no seu enterro?!

A Felicidade em Meio a SolidãoWhere stories live. Discover now