Maria Luiza Vitale viveu um inferno toda a sua vida com seus pais biológicos, e mesmo tendo a chance de deixar aquilo tudo para trás nunca conseguiu, por medo do que viria depois, afinal, as consequências poderiam ser boas ou ruins. Mas tudo muda qu...
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“Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente.” – Érico Veríssimo
A garota fala sorridente estendendo sua mão para Malu, ela era muito bonita, um pouco mais alta, cabelos longos e bem cuidados de cor loiro mel, olhos lindos azuis esverdeados, vestia um top simples, com uma calça solta jeans, mas Malu sabia quem ela era.
Bárbara Moretti
A irmã mais nova de um grande ex- modelo italiano, que hoje é CEO e dono da grife Empire’s, de quem Malu era fã, além de ser chefe de seu pai, a menina parecia legal diferente das patricinhas mimadas com quem tinha se encontrado antes, e ela tinha um pacote nas mãos com algo que cheirava muito bem. Ela hesita um pouco, afinal não era muitas garotas da sua idade que chegavam perto dela, e mesmo assim ela aperta a mão da garota, com um sorriso singelo.
— Me chamo Maria Luiza, mas pode me chamar de Malu.
Ela responde um pouco tímida e Babi sorri alegre para ela, a achando muito fofa por sua timidez, um verdadeiro gatinho do mato.
— É um prazer Malu, adorei seu cabelo, pode me chamar de Babi, você quer um?
Ela fala oferecendo um doce que tinha pegado do pacote, e então Malu olha o doce curiosa, afinal nunca tinha visto algo como aquilo.
— O que é isso?!
— Nunca comeu macaron?
Ela pergunta como se Malu fosse um ET, a rosa então nega com a cabeça meio tímida, sem jeito, então Babi sorri a achando fofa, mais uma vez e explica dando um da aqueles para a rosada que segura o doce meio sem jeito.
— É um doce francês, prova é uma delicia, esse aí é de morango, gostou? – ela fala um tanto empolgada com a reação de Malu que estranha, mas come, Babi a olha ansiosa e a menina sorri com o doce na boca, concordando com a cabeça, como se dissesse que era bom — Que bom que gostou, agora podemos dividir o pacote já que comprei muitos, e minha mãe não faz ideia de que comprei eles a essa hora da manhã.
Ela fala animada por ter feito uma amiga na aquele lugar, já que odeia hospitais e o irmão estava deixando o seu tempo ali impossível. Logo o andar chega e Babi sai ao lado de Malu, que comia os doces junto com ela, agradecendo ao universo por Babi ter aparecido com aquilo, pois estava morrendo de fome, afinal não comia há um tempinho.
— Você vai visitar alguém aqui, ou conhece uma pessoa que trabalha no hospital?
Babi pergunta curiosa andando pelo corredor da ala do hospital que dava no berçário com Malu ao seu lado, que responde pegando mais um macaron da mão da nova amiga.
