Capítulo 62

665 40 77
                                    

Micael franziu o cenho se adaptando com a claridade da janela que dormiu aberta, se levantou aos poucos não aguentando de dor de cabeça.

- Caralho - gemeu de dor franzindo a sobrancelha. Encarou a cama toda bagunçada.

Gab, ela não podia ter ido embora.

Levantou as pressas nem se dando conta de que ainda estava nu.

- Gab, Gab - a chamou feito um louco, parou na frente do balcão vendo ela de costas, vestia sua blusa - você está aí.

- Bom dia - sorriu colocando um comprimido na boca e bebendo água em seguida.

- Bom dia - sorriu - está com dor?

- Ah - tinha entendido a pergunta - não nos protegemos - andou até ele que abraçou a mesma, cheirou seu pescoço.

- Inteligente e eficiente - ela sorriu.

- Por isso carregamos uma bolsa - bateu leve em seus ombros definidos - o que quer comer?

- De verdade? - encarou ela.

- Não me olhe assim, o remédio ainda não fez efeito - gargalhou.

- Foda-se o remédio - beijou seu pescoço.

- Não fale isso - brincou com o moreno.

- Você tem algo especial que eu ainda quero descobrir.

- Cinco minutos pra você descobrir enquanto as torradas ficam prontas - saiu dos braços de Micael que segurou ela pelas mãos.

- Dez minutos e nada feito - sorriu.

- Certo, mas pode me contar enquanto colocamos as torradas na torradeira?

- Podemos - andaram de mãos dadas até a cozinha.

- Descobriu o que queria? - colocou algumas torradas na torradeira.

- Nossa noite foi incrível, Gab - disse sério e com um sorriso enorme - eu nunca transei na minha vida como transamos nessa noite.

- Foi bem especial - cerrou os olhos sorrindo feito ele - não sei te dizer isso mas, não quero sair daqui, não quero me distanciar de você.

- More aqui comigo, por favor - abraçou ela, bem mais.

- O que? - sentiu graça.

- A gente pode viver juntos, eu posso comprar todos os anticoncepcionais que você quiser, podemos transar em qualquer lugar que você quiser. Até na janela pra vizinha do 411 nos ver.

- Ela é chata? - riu.

- Um porre - beijou a mesma - e aí, o que me diz?

- Isso é errado, e louco - encarou ele - isso que aconteceu foi incrível, mas eu não posso.

- Pode sim, era isso que eu estava procurando.

- Não era não - teve o semblante triste - eu sei quem você procura, mas quero que tenha o próprio impacto, e essa pessoa não sou eu.

- Gab, eu tenho certeza que é... - encarou a menina que não queria se afastar de Micael - porra, você me dá uma coisa tão foda, eu não posso te deixar ir.

- Pode sim, e você deve - encostou nos lábios carnudos de Micael - essa porra que está acontecendo foi foda pra caralho - riram.

- Coloca foda nisso - beijou a mesma novamente, com todo o tempo do mundo, era precioso a Micael.

- Sabe que vai ser mais foda? Nós comermos a nossa torrada e você colocar uma calça, senhor peladão.

- Não curtiu esse look do dia? - Gab gargalhou.

- Não, você está duro, eu estou sentindo nas minhas pernas - sorriram cúmplices.

- Está sentindo, é? - suspendeu Gab colocando ela em cima da mesa, suas pernas ficaram abertas a Micael.

- Aham - se beijavam fervorosos.

- Meu remédio - sussurrou com graça vendo ele bufar.

- Espera aí - andou até o quarto abrindo sua gaveta ao lado da cama. Pegou um preservativo indo a cozinha novamente - prontinho senhora inteligente e eficiente.

- Isso mesmo, senhor apressado - sorriu - deixa eu colocar?

- Inteligente e mandona - beijou ela antes da mesma pegar o preservativo nas mãos. Abriu a embalagem verificando, segurou o membro de Micael nas mãos arrumando o preservativo, ele observava calmo.

- Certinho, senhor apressado e apressado - ele riu beijando Gab novamente.

Encaixou nas pernas da menina tirando sua blusa enquanto estocava gostosamente na carne da mesma, buscou seus seios com as mãos mexendo em um e se saciando com a boca em outro.

- Micael - Gab mordeu sua orelha enquanto segurava em seus ombros.

- Hum? - beijou furiosamente seus lábios.

- As torradas - riu entre os beijos, o cheiro de queimado era forte.

- Que se foda - que se foda as torradas, ele já estava tomando café.

- Precisamos desligar - disse em arfadas calmas.

- Eu já vou gozar - sussurrou em seu ouvido trazendo ela mais perto.

Micael deu suas últimas estocadas gozando em Gab, as respirações falhadas tomaram conta da cozinha. A menina desencaixou de Micael saindo de cima da mesa e indo até a torradeira, tirou da tomada o aparelho e se deparou com a fumaça.

- Agora sim é uma torrada - riu tendo a companhia de Micael.

- Vem aqui, vem - não precisou, ele foi até ela - vamos tomar um banho.

- Está me devendo torradas - tinha um olhar brincalhão assim como ela.

- Tudo o que quiser - beijou Gab carregando ela até o banheiro.

Optaram por um banho nada rápido e juntos, Micael fez questão de transar com ela no box, foi mais gostoso assim disse ele enquanto gemia nos ouvidos de Gab que segurava em seu corpo definido pedindo por mais, nem eles se aguentavam, precisavam de energias, mas nada vencia, queriam estar ali fazendo besteira.

- Hum - selou seus lábios ao dela - eu vou pegar outra toalha pra você, já volto.

- Tudo bem, senhor esquecido.

- Eu não sabia que teria problemas aqui em casa - riu colocando a toalha na cintura.

- Então quer dizer que eu sou um problema? - ela riu.

- Um problema gostosamente delicioso e viciante - sorriu indo ao quarto, abriu uma parte do guarda roupa pegando uma toalha novinha.

Voltou ao banheiro entregando a Gab que agradeceu em um beijo. Micael deixou ela sozinha, foi a cozinha e deu uma olhada nas torradas, não tinha jeito, era caso de lixo. Riu consigo mas antes que pudesse pensar em algo seu celular vibrou na mesa irritante.

Andou até a mesa vendo o visor aceso indicando uma chamada.

- Caralho - foi isso que conseguiu dizer ao ver o identificador mostrar Sophia.

As Sessões - The SessionsWhere stories live. Discover now