Capítulo 196

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Por fim se saciaram caindo um ao lado do outro, Micael respirou fundo encarando o teto, meu Deus. Os dois em êxtase, Sophia sentou-se cansada mas conseguiu matar a sua saudade.

- O que foi? - encarou ela que se levantou pegando um roupão.

- Vou tomar um banho, suamos demais - cerrou os dentes fazendo Micael rir.

Ele foi ágil na hora de sair da cama e agarrar a mesma no corredor que deu gritinhos.

- Eu preciso tomar meu banho.

- Eu vou com você, não tem problema - selaram os lábios e os dois foram ao banheiro.

Micael nem precisou tirar nada, já estava sem.

- Isso é inacreditável, o dia vai amanhecer e estamos aqui. Tomando banho depois de um sexo maravilhoso - brincou o moreno agarrando Sophia dentro do box, o chuveiro estava ligado aquecendo seus corpos.

- Foi você que fez tudo isso.

- Tudo isso o que? - achou graça.

- Me agarrou, me fez transar com você - disse na ironia rindo - seu pervertido.

- Pervertido, eu? Eu te amo, não tenho culpa - riu ainda mais.

- Essa vou deixar passar.

- Você e seus hormônios que se controlem, dona Sophia - fungou no pescoço da menina que se estremeceu inteira.

- Hoje não me controlei - mordeu os lábios.

Os dois se entreolharam.

- Me dê sua mão - ela pediu fazendo com que Micael desse sua mão a ela.

- O que vai fazer? - achou graça.

Enquanto a água caía sobre seu ventre ela pousou as mãos de Micael lá, sentiram a parte dura que se formava, Sophia sabia que era seu bebê e ficou feliz por isso, o moreno todo bobo apenas sorriu, como podia aquilo acontecer, o momento mais perfeito de toda a sua vida.

- Eu amo vocês - sussurrou.

- Nós também te amamos, muito - sorriram.

Depois do glorioso banho com Sophia os dois arrumaram um jeito de ir dormir, já era bem tarde quando pousaram suas cabeças nos travesseiros e se abraçaram pegando no sono.

Micael não iria trabalhar no dia seguinte, tinha tirado folga assim ficando com Sophia, os altos e baixos do plantão eram bons.

- Bom dia - Micael a chamou, estava querendo tanto levar um tapa aquela hora da manhã.

Corrigindo, aquela hora da tarde.

- Bom dia - bom dia? Tem certeza?

- Será que dormimos demais? - tateou o criado mudo procurando seu celular.

Tocou o visor que se acendeu indicando  duas e quarenta passada.

- Puta que pariu, dormimos demais - mostrou a Sophia que nem se ligou, não tinha nada mais a fazer.

- Por que está reclamando? Não precisa trabalhar hoje - abraçou o moreno dando vários beijos - hoje você é só meu, e do seu filho.

- Você acha que é um menino? - sorriram.

- Começando a achar que sim.

- Pensei que você achava que era uma menina.

- Se for menina também é bom, já pensou ela usando meus batons e minhas maquiagens? - ele riu.

- Você já quer que ela use isso?

- Ah, amor. Vai ser muito engraçado - Sophia riu - que foi?

- Você está tão linda.

- Eu acho que você dormiu demais ou caiu da cama enquanto estávamos dormindo.

- Se eu caísse da cama eu saberia muito bem.

- Então certeza que você dormiu muito.

- Com você aqui, eu ia até amanhã de manhã.

- O que quer dizer com isso? - riram.

- Você dorme demais.

- Ah, eu?

- Você sim, adora dormir. Tenho medo do nosso filho nascer dormindo, e puxar a mãe dele.

Sophia gargalhou.

- Que idiota, eu nem durmo tanto assim. E outra, eu estou grávida - fez uma careta - eu mereço dormir sem que você me atrapalhe.

- Aham, vou acreditar nessa - beijou a mesma mas foi interrompido pela campainha.

- Quem será? - Sophia franziu o cenho.

- Não sei, fique aí - o moreno saiu da cama pegando seu roupão, andou até a porta e atendeu.

O carteiro lhe olhou. Não poderia deixar na caixa de correios? Seria tão mais fácil.

- Micael Leandro de Farias Borges? - perguntou com uma caixa na mão.

- Sim, eu mesmo. Algum problema?

- Encomenda pra você - entregou a caixa - assine aqui, por favor.

- Ok - deixou a caixa em cima da mesa e assinou o papel em que o carteiro estava na mão. Assentiram e o rapaz foi embora.

Ele andou até o quarto de Sophia sentando na cama.

- O que é isso? - a curiosidade dela foi além.

- Não sei, só sei que é da minha mãe - franziu a sobrancelha olhando o remetente.

- Abre, vai ver é algo especial - a loira disse doce, sabia que Micael estava magoado com sua mãe mas não podia guardar mágoas.

Ou podia.

O moreno abriu a caixa com facilidade, tirou o papel em que cobria revelando a caixa, havia uma carta em cima com letra cursiva indicando a ele.

Parabéns Micael, com certeza essa sua etapa na vida é bem melhor que todas as outras.

Com amor, mamãe.

O amor de sua mãe falava tão mais alto que ele não conseguiu dizer nada ao abrir a caixa, revelou o urso de pelúcia de quando era criança, se lembrava daquele urso, usava todas as noites antes de dormir, não largava jamais.

E sua mãe era inteligente, sabia o que estava acontecendo.

Seria avó e presenteou seu neto com o urso mais adorável de seu filho.

As Sessões - The SessionsOnde as histórias ganham vida. Descobre agora