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-Luna não consegui ir hoje aí, tenho boas notícias, fechei um bom negócio, amanhã vou ir almoçar e te explicou melhor!

-Que bom Ben, está chegando ajuda também!

-Como assim?

-Um sobrinho de a tia Sol está chegando para morar conosco e vai nos ajudar na fazenda!

-Que bom, mas me conta como foi seu dia?

...

Conversamos um pouco depois dormi, o dia amanheceu lindo como se não tivesse chovido, fui tomar café com a tia, abri as portas do celeiro para trás, Raio saiu faceiro corcoveando, havia um reboque encostado na lateral da casa, tinha uma energia boa no ar.

-Bom dia querida!

A meses não via a tia Sol sorrindo, ela me contagiou com seu sorriso.

-Bom dia tia, que bom te ver contente, era seu sobrinho ontem de noite?

-Era sim, pena que ele saiu mais cedo, ele foi se matricular!

-Legal, achei que ele fosse mais velho do que eu, pelo jeito como a senhora falou ontem!

-Ele é, já tem 18, mas ele perdeu dois anos cuidando do pai dele no hospital, mais tarde apresento vocês!

-E o pai dele?

-Está curado e resolveu viajar pelo mundo com minha irmã, e ele finalmente vai realizar o sonho dele de morar aqui!

-Que bom tia!

Tomei meu café e fui pra escola, cheguei um pouco atrasada, pois resolvi ir a pé, tentei passar o mais rápido possível pela porta da sala dos professores que estava aberta, mas não tive sorte.

-Ana?

-Sim professor?

Dei dois passos pra trás para voltar.

-Leva uma parte desses livros pra mim e põe na minha mesa, daqui a pouco vou com os outros!

-Ok!

Havia duas pilhas de livros, eu peguei uma delas e sai resmungando pelo caminho, eu mal enxergava a minha frente, a maioria dos alunos já estavam na sala esperando os professores, desci dois degraus e segui pelo corredor dos armários, meu pé escorregou e antes de eu bater no chão dois braços firmes me pegaram com força, nesse momento uma corrente elétrica percorreu sobre meu corpo e olhei no fundo dos olhos cor de mel que me fitavam.

-Você está bem?

Eu não conseguia responder o rosto dele estava muito perto do meu, eu esqueci até do meu nome, não conseguia sentir minhas pernas e pela primeira vez entendi o que sempre li nos livros, sobre borboletas no estômago, acorda Luna falei a mim mesma.

-É... estou sim!

Ele me ajeitou de pé, quando seus braços deixaram minha cintura meus pés escorregaram de novo e me segurei em seus braços e suas mãos no mesmo instante pegaram meus cotovelos.

-Perdão! -falei.

-Tudo bem, acho melhor você sair daí - ele sorriu e eu me aqueci por dentro.

Fui até os armários agarrada nele, quando me senti segura o larguei meia contragosto, ele juntou os livros, mas não os devolveu, ele estendeu a mão para me cumprimentar.

-Sou Hunther e você é?

-Ana, Ana Lua!

Quando nossas mãos se tocaram fechei os olhos por um segundo pois seu toque foi... não encontro palavras para descrever o que senti.

-É um grande prazer te conhecer Luna, agora deixe que eu leve esses livros pra você, qual é sua sala?

Eu estava atordoada, ele dobrou o braço para que eu segurasse, mas já sentia meus pés mais firmes.

-Não, tudo bem já estou pronta para caminhar só, minha sala é a 301!

Nós rimos.

-Parece que estamos na mesma turma.

Ele abriu a porta pra mim passei e fui me sentar, ele foi direto para a mesa do professor largou os livros, a turma não parava de falar, alguns alunos sentados nas mesas, e eu fui direto pro meu lugar no fundo da classe, com o meu humor nesses últimos meses ninguém gostava de ficar na minha volta que era um alivio pra mim, pois as classes ficavam meias vazias.

-Posso sentar aqui?

-Claro!

Ele se sentou do meu lado e eu não conseguia olha-lo, fiquei desenhando no meu caderno, a diretora entrou na sala e todos se sentaram.

-Pessoal vim comunicar que o professor de vocês sofreu um pequeno acidente no corredor e tiveram que leva-lo para o hospital, então aproveitem este período para conversarem, mas sem gritos por favor!

A diretora saiu e o tumulto reiniciou, senti quando ele se virou para mim.

-Então... no recreio você me apresenta o resto da escola?

- Por mim tudo bem! -falei meia tristonha.

-Se você não quiser não tem probl...

-Não- o interrompi- Não, eu quero sim, é que estou me sentindo um pouco culpada pelo professor, eu podia ter avisado, e a propósito muito obrigada!

-De nada, sempre que precisar estarei por perto – ele falou sorrindo e tive que sorrir pra ele.

-É bom saber!

Enquanto falávamos a minha ex cunhada e as amigas tomaram conta do espaço entre nós.

—Oi, você é novo aqui, qual o seu nome?

... 

Os Descendentes 1 - revelaçõesHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin