Os Descendentes 1 - revelações

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-Luna ?... Luna?

Ela se foi da minha mente, a mão de Luara tocou meu ombro.

-Você está bem? Você precisa dormir!

-Estou bem sim, eu... eu acho que acabei de me comunicar com a Luna ou estou delirando!

-Como?

-Eu não sei, pedi ajuda a Deusa e de repente eu estava a ouvindo!

-Pelos Deuses o que você fez com as suas mãos? 

Eu havia me esquecido da dor, na verdade tentei um pouco de tudo, soco, tentei de todo o modo usar magia, mas não fluía, eu a sentia dentro de mim, mas era como se estivesse dentro de uma jaula.

-Não é nada, estou bem, agora estou bem, eles estão vindo me buscar, vamos sair daqui.

-Eu acredito, agora venha você precisa descansar!

Consegui dormir... eu estava parado olhando a Luna lutando com aqueles monstros e eu não conseguia me mexer, de repete ela foi derrubada por um obscuro e eu acordei gritando.

-LUNA!

-Calma, está tudo bem, acalme-se!

Minha cabeça latejou.

-Você precisa comer, você dormiu o dia todo, precisa de energia!

Ela me trouxe frutas silvestres dentro de um cesto feito de ramos e folhas secas.

-Espero muito que tenha sido um sonho!

-Não sei o que você viu, mas provavelmente não foi, você tem uma ligação muito forte com a minha filha!

-Então ela precisa da minha ajuda, acho que um sombrio a pegou.

-Humm duvido muito, eles não são pálios pra ela!

-Eu preciso dar um jeito de sair daqui, como é que funciona, como eles nos colocaram aqui dentro?

-Existe um medalhão feito de ouro mágico, na verdade é a chave para entrar e sair daqui, ele tem o formato de uma árvore que o topo e as raízes formam um círculo, só quem está usando ele consegue usar magia aqui dentro.

Já estava anoitecendo quando eles apareceram, eram seis, todos de preto, achei que o manda chuva fosse o mais velho, mas me enganei, ele parecia pouca coisa mais velho do que eu.

-Hora, hora o que temos aqui! –falou ele arrogante.

-Fui eu quem o pegou senhor! –disse um deles.

-Então quem é você?

-Não sou ninguém! -Respondi.

-Não me irrite garoto, não sabe do que sou capaz!

-Ele é só um garoto! –falou Luara.

-Então Luara, resolveu abrir a boca, você já tem uma resposta pra mim?

-Eu já te falei, não sei do bebe, por que você não o rastreia?

- Eu tento rastreá-lo todos os dias a quase 18 anos, você pensa que me engana, não é?!

Ele a puxou para si apenas estendendo a mão, ele a levantou no ar sem encostar um dedo nela, ela pos as mãos em volta do pescoço, tentando tirar alguma coisa, ela estava sufocando, ele abaixou a mão e Luara caiu e respirou com ardor, ajoelhada no chão ainda esfregando uma das mãos no pescoço ele começou a andar em volta dela com as mãos para trás com ar de pensador.

-Humm, que tal uma troca, meu filho por sua filha?

-Não! - gritamos juntos.

-Humm creio que tenho uma carta na manga, quem é você rapaz?