Capítulo 34 - Cecília

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Olá pessoas! Espero que tenham gostado do capítulo anterior, então beijinhos e boa leitura.

Bruno me levava para um canto mais distante para a onde ninguém pudesse me encontrar, é isso me causava um certo pânico já que o Peter estava do meu outro lado me ameaçando com uma arma na mão, é isso tornava as coisas cada vez mais difíceis já que se eu gritasse ou se quer tentar fugir eu levava um tiro.

- Senta aqui, amor. - falou Bruno que me fez sentar em baixo de uma árvore.

Peter trouxe uma corda a mando de Bruno e me amarrou com certa força na árvore o que me fez sentir até um pouco de dor.

- Nos só vamos brincar da sua brincadeira favorita lembra? - Bruno tocou meu rosto. - Você gostava de brincar de tiro ao alvo, só que desta vez o alvo é você!

- Aqui as facas que você pediu. - falou Peter que entregou uma maleta a Bruno.

- Bruno! Olha aqui pra mim, você não precisa disso, olha se você não fizer isso eu juro que a gente volta a ser como era antes.

Bruno se aproximou de mim, e sorriu com aquele modo doentio dele, ele passou uma de suas mãos sobre meu rosto e desceu até o meu vestido que rapidamente ele puxou e rasgou.

- Acha mesmo que eu sou trouxa de acreditar nesse seu joguinho barato? - falou Bruno que sorriu de uma forma debochada. - Mas, não fique triste amor. Olha eu prometo que não vai doer muito.

Bruno encostou seus lábios nos meus e a única coisa que eu sentia era nojo, nojo dele por se tornar uma pessoa tão doentia. Bruno pegou uma das facas da maleta e arremessou, bem na hora eu fechei os olhos apenas imaginando o pior.

- Abra os olhos, amor. Quero que você veja tudo o que eu estou fazendo.

Bruno arremessou a próxima faca que pegou de raspão a minha cintura e eu pude ver o vestido que antes estava rasgado agora está ensanguentado também, gemi de dor e tentei me afastar da faca, porem as amarras estavam tão fortes que era quase impossível me mover. Bruno arremessou a outra faca que pegou em meu braço que já estava escorrendo sangue por conta do corte. Quando eu já estava ciente que dali eu só saia morta, Bruno arremessou a décima faca que parou bem perto da minha mão, quando ele é Peter saíram para buscar mais facas eu peguei a faca que ele tinha arremessado e arranquei da árvore, comecei a cortar as cordas que demoraram um pouco para serem partidas ao meio, mas assim que me soltei por inteira, tirei meus saltos e comecei a correr com tudo de mim é o resto de forças que eu tinha. Quando eu estava quase saindo do jardim meu corpo se chocou com algo duro e eu caí para trás, com uma das mãos eu segurava meu braço que não parava de sangrar e com minha outra mão eu tentava levantar do chão.

- Cecília! O que aconteceu com você? - Matt me levantou do chão.

- O Bruno...ele é o Peter, eles atiraram facas em mim! - falei ainda apavorada por conta do que tinha acabado de me acontecer.

- Calma, está tudo bem agora. - Matt me abraçou não se importando em ficar sujo de sangue.

- Eu não posso ficar aqui eles vão voltar, e vão me pegar. - desviei do corpo de Matt.

Quando eu estava saindo do jardim por completo, não me importando se Matt tinha ficado por lá ou estava me seguindo, eu apenas pensava em chegar em meu quarto e fazer alguns curativos.

- Achamos a boneca!

Olhei para o Peter que do mesmo modo que Bruno, sorria de uma forma doentia, fechei meus olhos novamente apenas imaginando meu corpo sendo levado e eu voltando para aquela árvore e o Bruno voltando a arremessar facas em mim, como se eu fosse um alvo. Mas, assim que abri meus olhos, vi Peter e Bruno no chão ambos os dois passavam as mãos pelo rosto, e quando Matt foi atacar eles de novo, Bruno é Peter saíram correndo o mais rápido que podiam.

- Eu falei para você, que tudo ia ficar bem. - Matt me abraçou novamente.

Continuei abraçada a Matt, mesmo com meu braço sangrando ele não se importava se eu o estava sujando ou não, ele apenas me abraçava enquanto eu chorava baixinho, me lembrando de como o Bruno e o Peter são completos doentes. Seu abraço, me fazia me sentir completamente segura e eu tinha uma certeza agora, que desse abraço eu não queria sair nunca mais, eu só queria que ele continuasse me abraçando levando todos os meus problemas para longe.

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