Capítulo 31 - Cecília

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Olá pessoas! Espero que tenham gostado dos dois capítulos anteriores, é isso pessoas beijinhos.

            Dois dias depois....

Depois do dia em que eu havia discutido com o Bruno, estava mais do que evidente que ele está sim envolvido na noite em que fui dopada e ele me falava tudo com a maior cara de pau do mundo e eu podia jurar que com certeza estava escrito na sua testa "culpado", eu tinha provas sobre ele, mas o que seria minhas palavras contra a dele, já que ninguém mais tinha visto ele entregando o tal envelope na mão de Peter. Então eu apenas dei como morto esse assunto, eu evitei esses dois dias cruzar com o Bruno pela faculdade o que era praticamente impossível, já que a faculdade não era tão grande assim. Minha mãe a cada dia me cobrava mais sobre o vestido que eu deveria usar no casamento de Matt, e eu apenas adiava a conversa cada vez mais, porém eu sabia que uma hora ou outra eu teria que encarar a conversa sobre o casamento que para mim era bem desconfortável. É todos esses dois dias na empresa eu evitei olhar para Matt ou conversar com ele, eu apenas ficava atendendo as ligações ou mandando e-mails. Talita a cada dia tenta me convencer sobre a minha festa de aniversário, e eu fugia cada vez que ela tocava no assunto, aliás todos os problemas que surgia eu me afastava e me escondia.

- Pai, eu vou sair mais cedo hoje, tenho trabalho pra fazer. - minto.

- Tudo bem, querida. Pode ir. - me despedi dele.

Pego minha bolsa em cima da mesa e desligo o computador, entro no elevador é a pessoa que mais me evitava na face da terra entrou no elevador me encarou e encostou no canto, e eu apenas me olhava no espelho tentando achar qualquer distração, para poder não olhar para Matt que me encarava a cada segundo. Era difícil, ficar no mesmo lugar que o Matt e não poder conversar com ele ou ao menos beijar ele, mesmo sabendo que era proibido e que eu estava fazendo algo errado, é esse errado me parecia tão certo é tão errado ao menos, enfim uma complicação total. Estava procurando meu celular dentro da bolsa para avisar que eu chegaria mais cedo em casa, quando as luzes do elevador começaram a piscar e quando eu menos percebi elas estão piscando até pararem de vez.

- Aí que droga!

Matt se mantinha em silêncio na escuridão eu só podia ouvir os suspiros sair de sua boca.

- E só um problema na manutenção, volta logo.

Afirmou Matt, que mesmo pela escuridão eu podia imaginar do modo como ele estava encostado na parede tentando me achar em meio aquela imensidão completamente escura. Achei meu celular em meio ao monte de coisas que estavam dentro da bolsa e liguei a lanterna e pude olhar para o rosto de Matt que como eu havia imaginado estava encostado com as mãos nos bolsos.

- Matt, eu sei que a gente teve alguns problemas. Porém eu não aguento mais essa palhaçada, nos dois estamos tratando um a outro como dois estranhos.

- Vai ser melhor assim, meu casamento está próximo e eu não quero mais problemas do que já tive.

- Eu sinto muito, por ter brigado com a Hayla eu não queria causar problemas, juro que não, mas as coisas tomaram outros rumos e eu não consegui evitar.

- Cecília, não precisa se explicar, está tudo bem.

Eu apenas o encarei e olhei para seu rosto que estava tão calmo, que eu até me irritei com seu jeito calmo de lidar com as coisas.

- Caramba! Você não entende, eu tô tentando acertar as coisas e você nem liga, sei lá grita comigo, diz que foi um erro! Diz alguma coisa.

- Cecília, eu só quero que o elevador volte ao normal para podermos sair daqui.

A lanterna do meu celular continuava a iluminar o ambiente que estava escuro e por um momento eu quis sair de lá a qualquer custo. Me sentei no chão do elevador e levei minhas mãos a cabeça e massageie meu pescoço, Matt se sentou ao meu lado pouco tempo depois é segurou minha mão com delicadeza.

- Eu não queria que as coisas tomassem o rumo que tomou.

- Eu quero te dizer uma coisa.

- Pode falar.

- Eu gosto de você, Matt.

Mesmo a lanterna do meu celular iluminando pouco o ambiente pode reparar que ele estava completamente confuso, assim como eu que deixei as palavras escaparem seu ao menos me preocupar com as coisas.

- Eu gosto de você, Cecília. - falou Matt que levou uma de suas mãos até meu rosto.

Me aproximei mais de Matt, e pude sentir sua respiração em meu rosto, Matt se aproximou ainda mais e eu toquei seu lábios que atacaram os meus com rapidez e agilidade, sem descolar nossos lábios sentei em seu colo e ele levou uma de suas mãos a minha cintura me trazendo mais para ele. E mesmo sabendo do pecado que estava cometendo, eu queria cometer aquele pecado mais do que nunca.

Nosso AmorWhere stories live. Discover now