[VINTE E SETE]: DE VOLTA AO LAR

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NICHOLAS

Saber que a tia Rouse sabe sobre nós dois é embaraçoso e ainda me faz suar frio mesmo que estejamos em um ambiente fechado, de volta ao lar. Queria ter aproveitado um pouco mais de Las Vegas, queria ter tido mais momentos bons e íntimos com o Derek, todos aqueles momentos que me fizeram esquecer o que aconteceu com o Justin e me permitiu quebrar a barreira da insegurança para fazer algo que eu queria há muito tempo. É estranho, mas é extremamente bom. Eu me sinto em casa com ele, agora mais do que antes, protegido, forte, bom o suficiente para conseguir que algo em minha vida dê certo.

Dividimos o mesmo fone em que ouvimos Scary Love do The Neighbourhood enquanto o silêncio entre nós dois se instala e eu fico a observar a pequena janela, o céu azulado, as nuvens, me conectando com a letra da música que representa tudo o que quero dizê-lo agora e desde sempre: "Seu amor está me assustando, ninguém jamais se importou comigo tanto quanto você se importa".

Estamos levando isso em uma intensidade grande demais e eu amo isso.

Derek dormiu durante metade da viagem para casa, e agora que chegamos, nossa despedida é rápida o suficiente para já me deixar com saudades

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Derek dormiu durante metade da viagem para casa, e agora que chegamos, nossa despedida é rápida o suficiente para já me deixar com saudades. Estou segurando a minha mochila e a mala outra vez. Mal havia saído de casa e cá estava eu outra vez, apreciando o clima quente de San Pier que me faz querer tirar a camisa laranja que uso. Pós apertar a campainha, espero por minha mãe que demora um pouco para abrir, me recebendo com um sorriso largo e um beijo na testa que prova que ela também sentiu saudades de mim.

Não tive tempo o suficiente para pensar em nomes para o bebê.

— Que bom que chegou. Posso dizer que senti a sua falta? — ela apoia a palma das mãos em minhas bochechas. — Como foi de viagem? Me perdoe por interromper, ou melhor, perdoe seu irmão. — minha mãe me ajuda a levar a mala para dentro para fechar a porta.

— Boa. Eu sinceramente gostaria de ter ficado mais, e eu também senti saudades de casa. — confesso. — E eu vou te perdoar porque você vai precisar me perdoar por não ter escolhido um nome ainda, quero que seja algo especial, um nome bonito.

Seus dedos bagunçam ainda mais meus cabelos, afagando-o.

— Vou te perdoar porque você está aqui nesse momento importante para mim. — minha mãe se aproxima um pouco mais de mim, me abraçando por longos segundos que se tornam minutos. — Deixei comida na geladeira caso você sinta fome, preciso ficar de repouso.

— Eu vou ficar aqui até quando você não precisar, mãe.

— Eu sei disso. E é por isso que eu tenho tanta sorte de ter você.

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Depois do Ritual (romance gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora