Chris conta as novidades

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Entrei em casa a passos largos deixando a minha pasta no escritório e subi, louco para ver meus filhos e Laurah, entrei no quarto de Maurice, ele estava dormindo, beijei seus cabelos desejando uma boa noite em silencio, depois fui para o quarto dos Trigêmeos, achei Eve trocando um deles.

- Boa noite... Laurah!? - Perguntei chegando perto de Ryan e Alexia.

- Está no quarto a sua espera, acabou de sair. - Ela sorriu e me entregou Vallentine para me despedir, ela era a única que estava acordada. - Você não quer dormir? - Perguntei olhando para ela que abria a boca bocejando. - Coloque-a para dormir, boa noite. - Dei um beijo em Vallentine e saí do quarto.

- Laurah? - A achei no pequeno sofá da sala lendo seus manuscritos.

- Sim! - Ergui a cabeça o encarando, consultei o relógio da cabeceira da cama e o encarei. - Você esqueceu pra que serve um telefone?

Sorri encabulado e me sentei ao seu lado.

- Achei que estaria dormindo... - A olhei. - Boa noite... Como oi seu dia?

- O meu dia foi bom- aproveitei aquela proximidade e fui me sentar no seu colo, de frente para ele, com as pernas entreabertas, aproveitei para folgar a sua gravata e lhe dei um beijo quente- Eu não durmo antes do meu marido chegar, esqueceu?

- Esqueci. - Sorri acariciando suas cochas, respirei fundo e aliviado por estar sendo livrado daquela gravata. - Tenho novidades... Uma acho que vai gostar, mas a outra nãos ei se vai se sentir confortável.

- Conte primeiro a boa, depois a ruim. - Comecei a desabotoar a sua camisa.

- Amber descobriu que minha mãe não se suicidou... E a transferi para o setor de investigação e inteligência da Carpenter... Vai trabalhar ao lado de Clancy e no lugar dele interna... Como gerente de operações. - Respirei fundo, mantendo minha mão na coxa de Laurah escorregando e sentindo a macies da sua pele.

Eu já estava no último botão da sua camisa, mas parei abruptamente

- Foi homicídio? - Pensei em minha sogra. Ela era uma pessoa incrivelmente doce e bondosa. Quem teria algo contra ela? - E como Amber foi parar no meio desse caso?

- Não se sentiu convencida da morte por suicídio, percebeu um pequeno pedaço de linha na unha de minha mãe... Resolveu ir até a casa dela já que mora a duas quadras... E pediu para um amigo invadir o sistema da policia para ter acesso a fotos e relatórios. - Suspirei e acariciei os cabelos de Laurah. - Alguém deve ter pago para darem como suicídio.... Só pode... O que Clancy me passou e Amber também confirmou quando foi chamada a sala... É que tinha tudo para provar que foi um homicídio...

- Meu Deus! - Levei a mão a boca. - Mas, a Amber é danada hein? Ela revirou toda essa história por causa de um pedaço de linha?

- Pois é... - Sorri triste. - Pelo menos alguém conseguiu ver essa evidencia.

- Incrível isso! E qual era a outra coisa?

Laurah me olhou curiosa, sorriso amável na face para me confortar com a noticia dada, suspirei e lhe dei um beijo leve, rocei meus dedos em suas costas.

- Bom... Como fiquei sem secretária por que Amber foi para o setor de inteligência... E Samantha não quer voltar para a Carpenter... Tive que chamar a Melany de volta.

- Mellany! - Meu sorriso se desmanchou e eu saí do seu colo, caminhei pela sala suspirando longamente e me voltei para ele, acrescentando sem alterar o tom de voz. - Não havia mais ninguém que pudesse ocupar o cargo?

- Não!... Melany é a mais capacitada e nunca faltou com seu trabalho, eficiente como ela... Não vou achar. - A encarei esperando a bomba relógio explodir, e ressaltei. - O Filho dela está com Leucemia... Precisa estar aqui em Nova York e está passando com o pediatra do Maurice.

Me sentei ao seu lado frustrada, cruzei as pernas e afastei os cabelos da frente do rosto.

- Imagino que você não esteja me perguntando o que eu acho disso? Está apenas me informando para que não seja um choque pra mim. Certo?

Fechei os olhos apoiando o cotovelo no braço do sofá, respirei fundo.

- Você é a minha esposa e tem que ser informada de todos os meus passos e decisões que eu tomo.

- Tudo bem! - Respondi dando de ombros.


Aquela não era Laurah, fiquei até com medo abrir a boca e falar algo e a fazer explodir, sabia o quanto aquela contratação mexia com ela, mas não conseguia achar uma secretária que me servisse tão bem como Melany

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Aquela não era Laurah, fiquei até com medo abrir a boca e falar algo e a fazer explodir, sabia o quanto aquela contratação mexia com ela, mas não conseguia achar uma secretária que me servisse tão bem como Melany.

- Amor!? - Resolvi não deixar aquele clima cato entre nós. - Vem aqui? - Estendi a mão para ela.

Aceitei sua mão e voltei a sentar em seu colo, na posição de antes, o que o deixou totalmente surpreso.

- O que foi? - Perguntei num tom levemente debochado, eu percebia que ele estava pisando em ovos.

Comecei a rir, pegando em seu rosto do jeito que ela gosta e a beijei.

- Você estava me assustando. - Voltei a rir e a beija-la.

- Por que? Que parte de "Tudo bem", você não entendeu? - Lhe dei um beijo quente lhe causando um tremor característico, um beijo guloso e lascivo, só pra ressaltar o quanto apenas eu lhe causava isso, me inclinei e sussurrei em seu ouvido. - Então, essa era a notícia terrível? - Mordi o lóbulo da sua orelha.

Voltei a rir e concordei com a cabeça e a beijei, apertando em meus braços, passei o braço por baixo de sua perna e levantei com ela no colo e a carreguei para a cama, deitando-a e me deitei sobre ela, acariciando seus cabelos e olhando em seus olhos, meu nariz tocava o dela, dava-lhe beijos leves.

- Amo você... Meu furacão. - Disse apalpando seu bumbum.

- Também amo você, meu tornado.

 

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