Final de tarde no Hospital

1.6K 184 3
                                    

(Sebastian)
Depois que nos mandaram embora do quarto, juntei-me com Desmond e Clancy e fomos para o salão do Hospital para a coletiva de empresa para acalmar os ânimos, nos sentamos e esperamos todos aqueles repórteres se acalmarem, pigarrei limpando a garganta, fiz o informe que os médicos me enviaram sobre a saúde de Christopher e logo depois respondi a inúmeras perguntas, precisava ser imparcial no que tinha acontecido, não sei se colou, mas futuramente Christopher daria outra entrevista e explicaria melhor, agradeci a todos e voltei para o escritório, depois a noite faria uma visita e depois iria para casa.

(Chris)
Dormi logo depois do almoço, aqueles remédios me faziam ter muito sono e eu odiava ficar a toa ainda mais num hospital, mas depois do que ouvi do médico, percebi que era preciso ter ficado, poderia ter sido pior se estivesse ido para casa, Laurah não daria conta do susto.

Acordei sentindo alguém mexer no soro e algo gelado entrar em minhas veias, olhei para o lado ainda bêbado de sono, uma mulher de branco estava ao meu lado.

-  Laurah... Laurah... - chamei voltando a fechar os olhos.

(Laurah)
-Estou aqui, meu amor!- sussurrei em seu ouvido, enquanto a enfermeira administrava i medicamento no soro- Está tudo bem, logo vamos para casa!

(Chris)
- Deita aqui comigo... Estou com frio. - Suspirei.

- Não pode deitar na cama do paciente. - informou a enfermeira.

Abri os olhos e a encarei.

- Acabou? - Disse ríspido.

(Laurah)
Puxei a cadeira para próximo a cama e me sentei apanhando sua mão.

- Eu estou aqui, meu amor! -me voltei para a enfermeira mal-humorada.- Você pode, por favor, trazer um cobertor?

A enfermeira sorriu colocando a mão no meu ombro.

- Não adianta ficar nervoso, isso só piora as coisas. -  Ela pegou um aparelho e enfiou no meu ouvido. - Ainda está com febre, mas não está mais alta como de manhã, olhei para a esposa. - Vou ver se pode, como ele está com febre ainda, não sei se é recomendado, ele já está com um. - Colocou tudo na bandeja e nos olhou. - Volto logo.

(Chris)
Eu queria manda-la embora, mas ela não tinha culpa do meu mau humor, olhei para Laurah.

- Onde está minha mãe?

(Laurah)
- Foi para casa tomar e um banho e vai passar lá em casa para ver o Maurice. Pedi pra ela me trazer umas coisas pra passar a noite. - beijei sua testa.

(Chris)
- Por que não vai pra casa, descansa e volte amanhã... Mande o Yuri ou o Sebastian ficar aqui comigo. - Sorri. - Assim aproveito e termino de matar ele. - Pisquei para Laurah. - Me desculpa!... Não pensei que tudo sairia do controle.

-Não quero te deixar aqui! Já ficamos tempo demais separados. E pare de se desculpar! A cada vez que voce me diz o quanto isso saiu do controle,eu tenho vontade de enfiar o dedo nesse ferimento!

- Enfia... Eu mereço. - Fechei os olhos. - Estou com frio, vem me aquecer?

- Não ouviu a enfermeira? Não pode!

- Foda-se a enfermeira... - Joguei a coberta pro lado. - Por favor? - Isso está tão bem protegido.. - Mostrei o tamanho da atadura. - Estou pelado ainda... quero um pijama! - Olhe para Laurah, estava bêbado de sono e sentia uns arrepios pelo corpo.

-Tá bom, Chris! -me acomodei ao seu lado, me aninhando com cautela para não tocar no local da perfuração, senti sua ereção se insinuando- Mas será que possível que mesmo bêbado de remédios, ardendo em febre e machucado, você ainda consegue pensar em sexo? Quietinho, Sr. Carpenter! - Beijei seus lábios com leveza.

SEM PROMESSASOnde as histórias ganham vida. Descobre agora