SEM PROMESSAS

Yuri montando a casa da árvore.

Finalmente as madeiras que comprei para fazer a casa da arvore para Jordan tinham chegado, precisava organizar como iria fazer, tomamos o nosso café da manhã, conversamos e Jordan quis me ajudar, isso seria ótimo, pois a nossa vida no campo seria assim, ele iria nos ajudar, assim como o irmão dele quando estivesse maior.

Jordan  a todo o momento queria me ajudar a pegar as toras mais pesadas, fingia a todo tempo que as que ele estava carregando eram mais pesadas que as minhas, isso o fazia rir.

Joan estava sentada na cadeira de balanço na varanda, olhar perdido mesmo acompanhando o nosso trabalho, tirei a camiseta, passei no rosto, resolvi tira-las daquele pensamento, e a beijei, mostrando a ela que estávamos ali e eramos reais, que a segurança que quero dar existia, logo voltei ao trabalho, pois Jordan queria terminar logo para começar a construção de sua "moradia".

Estava feliz, finalmente Jordan viria para o meu nome, nem acreditava que o documento foi assinado pelo Jacob, por alguns dias duvidei de que ele faria isso, achei que estava blefando com Joan para que ela tivesse que voltar mais vezes parar implorar.

Entrei na sala, Jordan correu para a TV, iria começar o seu programa de desenho preferido, sua avó estava sentada na cadeira de balanço que compramos para ela, pois se recusou a voltar para a casa de repouso, queria ficar com a filha e netos, achei Joan lendo uma carta no nosso quarto, sentadinha a beirada da cama, parei diante dela e a olhei.

- Noticias ruins?

(Joan) 

- Não! - Minha expressão não era das melhores, até porque eu ainda encarava aquilo com estranheza, o fato de ter sido tão fácil para o Jacob abrir mão do Jordan,era realmente desolador, mesmo eu sabendo o quanto isso era melhor para o meu filho. Entreguei a carta ao Yuri. - É só o Jacob sendo o Jacob!

(Yuri) 

- Posso? - Estendi a mão já preocupado de que ele a tenha ofendido.

(Joan) 

 - A vontade, meu amor!- ele sentou ao meu lado na cama e eu o abracei pelo ombro, grata por ele ser um anjo na minha vida.

(Yuri)

Li a carta com calma, na verdade reli a carta e não me senti tão confiante de que estaria abrindo mão de todos nós assim, principalmente de Jordan, tinha algo que me deixava preocupado, só não sabia o que era, respirei fundo e olhei para Joan, puxei seu rosto e a beijei, depois colei a minha testa na dela, puxando o ar com força pela boca.

- O que você deduz nesta carta?

(Joan)

- Não sei! Talvez ele tenha realmente mudado, e se livrar do Jordan para ele é como tirar um peso das costas.- dei de ombros. - Acho melhor corrermos com esse processo.

(Yuri) 

- O processo está correndo, Quanto a isso não se preocupe, mas não senti boa vibração quando peguei essa carta... - olhei para ela. - Está fácil demais... - A olhei me arrependendo do que falei. - Me desculpa, não foi minha intensão em te assustar... me perdoa meu anjo! - Abracei Joan beijando várias vezes seus cabelos e rosto.

(Joan)

- Se desculpar pelo quê? Você só está sendo honesto. - Nathan mexeu em minha barriga e eu sorri buscando a mão do Yuri pra que ele também sentisse. - Seu filho fica muito agitado quando escuta a sua voz.

(Yuri)

Sorri animado, meu garoto não podia escutar a minha voz e a de Jordan que falava com a boca colada na barriga da mãe, me inclinei e beijei meu bebê.

- Vamos ser felizes bem long daqui. - A olhei. - Já viu a planta da casa que papai nos mandou?

(Joan) 

- Ainda não! Mamãe disse que quer vender aqui e empregar o dinheiro na nossa nova casa. Ela está animada em se mudar para o Texas.

(Yuri) 

- Acho que devemos guardar esse dinheiro da venda da casa para o tratamento dela, caso precise de uma enfermeira... vamos dizer a ela que vamos usar o dinheiro, mas vamos guardar, quero sua mãe bem assistida, Joan. - Puxei o rosto de Joan, beijei sua boca. - A cidade fica um pouco mais de uma hora de onde vamos morar, então não dá para não deixa-la assistida.

(Joan) 

- Eu entendo! E disse pra ela que devia pensar em si, mas a Phillys é teimosa,e quer sentir que contribuiu de algum modo. Vamos fazer o que disse! -pulei para o seu colo, pegando-o de surpresa e lhe dei um beijo,depois rocei meu rosto no seu, sentindo a sua barba pinicar minha pele,eu adorava aquela sensação- Você está lindo de barba!

(Yuri) 

 - É... - Disse sorrindo orgulhoso. - Vou deixar os cabelos crescerem assim como os de Jordan, a gente vai montar uma banda de Rock, o que acha!? - Dei risada.

(Joan)

Eu sorri e o abracei e Nathan voltou a chutar,a minha barriga estava colada a de Yuri e acredito que ele tenha sentido

- Acho que o Jordan vai adorar essa ideia,e o Nathan pode ser o baterista

(Yuri) 

 - Esse posto é do Jordan... - Disse puxando Joan para se deitar na cama. - A professora dele disse que Jordan tem dons para a musica, e toca muito bem bateria... O violão ele ainda tem dificuldades... e eu sou bom no violão... - Sorri todo bobo. - E o garoto toca mesmo.

(Joan) 

- E por que eu não soube disso?- me senti indignada e ao mesmo tempo orgulhosa- Vamos comprar uma bateria para o Jordan?

(Yuri) 

 - Vamos... Mas vai ficar lá na outra casa... papai vai fazer um subsolo para as crianças, vai ter tudo para eles, a banda vai ser formada... - Beijei de novo a sua boca. - Desculpa em não ter te falado, essa semana na correria que estava sozinha na editora, não quis te preocupar sobre uma reunião que tive com a professora e a psicologa. - Engoli em seco, com medo dela brigar comigo. - O Jordan talvez não seja um altista Joan... ela estava me explicando a diferença entre o altista e um tal de... - Me esforcei para tentar lembrar o nome. - Asperguer... Acho que é isso... Pediu pra gente levar o Jordan num especialista.

(Yuri) 

- Me fale mais sobre isso.