Amber sai da Clinica

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Amber teve alta no dia seguinte, falei com Chris pelo celular que também não parecia feliz e nem animado, sem aminha presença, as coisas andavam lentamente e para Chris, tempo é dinheiro e isso o deixava louco e carrancudo.

Conversei com os pais de Amber que também chegariam ao mesmo tempo que nós do hospital, levei Amber direto para casa dela, já que tinha Ralf para cuidar e tinha mais espaço do que no meu apartamento.

- Vai chegar em casa e vai direto para o quarto, mesmo seus pais estando em sua casa. - Disse entrando no carro, Amber não estava feliz por ter a presença dos pais em casa e a minha só a noite.

(Amber)
- Tudo bem! - meu peito doía muito e eu sentia o corpo fraco. Ele não precisava se preocupar pois eu não pretendia fazer esforço algum.

(Sebastian)
- Estou preocupado demais com você... - Disse baixo, dei partida no carro. - Nunca pensei que iria adoecer desta forma, se soubesse não tinha insistido em ir para aquela estação de Esqui com a Laurah e o Christopher.

(Amber)
- Certas coisas não dá pra prever, Meu Amor! E eu adorei ir esquiar com vocês. Não se culpe, ninguém teve culpa.

(Sebastian)
- Promete que vai seguir as recomendações?

(Amber) 
- Isso vai te fazer trabalhar mais tranquilo?

(Sebastian)
- Sim...Vai sim!... - Peguei sua mãe e levei até a boca, dando um beijo gostoso e tranquilizador. - Vou estar pensando em você o dia inteiro... e quando acordar, me ligue ou mande mensagem, dizendo se está melhor ou não.

(Amber)
- Vai continuar cuidando assim de mim, quando nos casarmos ?-ele era tão adorável, que era difícil acreditar.

(Sebastian)
- Claro que vou! - A Olhei. - E mais ainda quando estiver esperando nossos filhos... - Sorri.

(Amber)
- E quantos você pretende ter?- sorri, e tive um acesso de tosse, levei depressa o lenço a boca, e aquele acesso aumentou a dor do meu peito. - Isso é horrível!

(Sebastian)
- Uma ano depois de nos casar... - Olhei rapidamente para Amber. - Quero curtir você Amber, quero curtir nosso casamento, quero viajar com você, quero te ver doente mais vezes... - Dei risada. - Não, eu não quero ver você doente...

(Amber)
- Amor, eu perguntei quantos não quando? Você disse filhos no plural.

(Sebastian)
- Ah... - Torci a boca pesando. - Dois está bom?! - A olhei para saber se minha resposta estava de bom tamanho. - Uma creche só serve para o Christopher...

(Amber)
- Acho que concordamos nesse ponto. Mas, acho que o Chris não consegue convencer a Laurah a ter mais filhos. Estou com frio!

(Sebastian)
- Não vou aumentar o ar quente no carro, por que vai faltar unidade, isso não vai ser bom, fora o choque térmico quando sair do carro... E já estamos chegando, falei para sua mãe deixar uma sopa milagrosa pronta para nós... vou almoçar com vocês e ir trabalhar... O pessoal de Denver já deve estar chegando... O Chris me quer lá.

(Amber)
- Amor, você vai se atrasar. Não se preocupe comigo, mamãe cuida de mim e eu vou direto dormir.

(Sebastian)- Estou com fome... aquele café da manhã não me sustentou.

Dez minutos depois estava entrando na garagem, Ralf deveria estar dentro de casa, pois não correu para fazer festa para nós, a porta do meu carro já estava toda arranhada, pior que só do meu lado, desliguei o carro e descemos.

- Vamos meu bebê... - Disse beijando seu rosto e a levando para dentro de casa, assim que abri a porta, Ralf correu para nos separar, quase me derrubando no chão, fazendo festa e chorando de saudades, definitivamente, Ralf era mais meu do que de Amber, mas não falava nada, apenas curtia e muito aquela criança peluda e enorme.

(Amber)
- Ele não sentiu nenhum pouco a minha falta!- eu disse fingindo mágoa- Esse cachorro não gosta de mim!

- Como você subornou o meu cachorro?

(Sebastian)
- Ele gosta de você sim meu anjo!... - Segurei Ralf. - Senta... - Disse enérgico. - Fica aí... - Ralf me obedeceu chorando, mas ficou olhando para nós dois. - Vem sentar no sofá.

(Luma)
Sebastian e Amber chegaram, e ele amparava a minha menina, que estava pálida, em seus braços. Eu não gostava nenhum pouco de ver minha filha tão frágil, mas agradecia a Deus por ter colocado aquele anjo em sua vida. Eu tinha simpatizado com o Sebastian no momento em que pus os olhos nele. E eu estava certa. Ele era um anjo na vida de Amber.

-Minha filha! -segui até eles e o ajudei a acomodá-la no sofá, que eu já tinha passado o aspirador para tirar o pó e os pelos do cachorro- Como está se sentindo, meu amor?

- Mal! Cadê o papai?

- Albert foi compras frutas. verduras e um frango para eu fazer uma canja pra você.

- Adoro a sua canja, mãe!

- Vai tomar a noite! Mas, eu fiz uma sopa verde pra vocês almoçarem, vai fazer bem aos dois.

- Amo a sua sopa verde também, mãe!

(Sebastian)
- Eu amo qualquer coisa que faça. - Beijei o rosto da minha sogra. - Trouxe os remédios, vou buscar no carro e te explicar o que é para dar. - Corri para a porta, Ralf continuava no mesmo lugar, apontei para ele. - Fique aí... - Abri a porta e saí, deixando a porta aberta, voltei em um minuto, tirei um biscoito do pacote que tinha no aparador e dei a Ralf. - Bom menino, agora vá e deite-se. - Entreguei a sacolinha com os remédios. - Aqui estão as receitas, o próximo remédio é o antibiótico as... 16hs...- E comecei a explicar para Luma os horários, marcando em cada caixa os horários.

A porta se abriu e Albert entrou, olhou para nós e fechou a porta.

- Eu te falei pra cuidar bem dela? - Disse ele bravo olhando para mim, congelei. - Como foi deixar a minha menina adoecer assim?!

Olhei para Amber.

(Amber)
- Pai, sem drama! Ninguém controla esse tipo de coisa- eu ri, queria levantar pra abraça-lo, mas estava tão gostoso ficar ali deitada, quietinha que resolvi esperar ele vir beijar minha testa. - Eu nem estou tão mal assim, pai!                       

Minha mãe foi até meu quarto e voltou poucos instantes com o edredom me cobrindo dos pés a cintura.

(Albert)
- Assim espero... - Me inclinei e beijei sua testa. - Mas que diabos te fez pegar gripe... Tenho certeza que esqueceu de tomar a vacina da gripe?

(Amber)
- Pai, não é pra tanto!

(Albert)
- Como não é para tanto... - Abri os braços. - Eu pago todo ano para que vá a uma clinica e tome a vacina... Aposto que para viajar e curtir bem as férias forçadas você não se esqueceu! - A encarei. - Isso mesmo!... Estou sabendo de tudo, meu amigo me ligou e contou sobre a denuncia e o processo... Como pode esconder de seu pai.

(Sebastian)
- Amber... Eu vou para o escritório, o Christopher está me esperando. - Disse querendo sair daquela conversa, por que iria entrar a parte de Ralf, e eu não estava afim de escutar o nome dele, já bastava o cachorro ter o mesmo nome.

(Amber)
- Amor, você não almoçou!- afirmei- Pai, esse é um problema que já foi resolvido. Usei o que você me ensinou e dei um jeito. E por que eu fui achar que o Frederick fosse guardar segredo? Claro que ele tinha que te incomodar com isso.

(Albert) - Quero saber de tudo, e não me esconda nada. - Puxei as pernas de Amber e me sentei apoiando as pernas dela no meu colo. - Você ainda e a minha menina... Não quero segredos...

( Sebastian) - Vou até a cozinha e como um pouco da sopa e vou para o escritório. - Olhei para ela e sorri de lado, ela estava numa enrascada, Albert não daria chance para Amber se calar, saí da visão dos dois em busca de um prato de sopa.


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