Christopher faz uma reunião dentro de seu quarto

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Assim que Laurah seguiu para casa, recebi o jantar, comi praticamente sem apetite, John me ajudou a tomar um banho, pois me recusei a toar na cama, me vestiu com um pijama e me ajudou a ficar sentado um pouco num poltrona confortável, peguei o celular e o notebook, respondi e-mails e chamei praticamente todos os acionistas da Carpenter, também falei com alguns jornalistas.

Infelizmente não podia dizer que estava de férias, eu tinha várias empresas que dependiam de mim e não podia fraquejar, sei que Laurah se estivesse aqui comigo, estaria me condenando e brigando comigo, o Stress já valeu por hoje, estava bem melhor do que de manhã, cheguei a achar que não iria resistir de tanta dor que sentia e de tão mal estar.

Foram duas horas de conversa e reunião, seriam quase uma semana afastado da Carpenter, mas estaria em casa de portas abertas para todos, Scott quando chegou quase enfartou, o quarto era pequeno demais para tanta gente, mas era assim minha vida, já reuni homens em quartos menores que este.

Assim que todos foram embora, Scott se sentou ao meu lado, dei acesso para ele ver como está a cirurgia e olhou a prancheta.

- Está com febre ainda, Christopher, não posso te mandar embora.

- Não pode me manter aqui... Me mande embora, eu tenho o John que é enfermeiro e vai cuidar de mim, te pago muito bem pra ir até a minha casa e cuidar de mim lá, assim polpa Laurah do stress de ir ao Hospital.

- Christopher... Eu já vi homens teimosos, mas você passa dos limites.

Chacoalhei a cabeça.

- Não sou teimoso... Sou prático... - Respondi o encarando. - E minha febre não está tão alta assim.

Scott riu e olhou para John, depois voltou a me olhar.

- Ela está em 38... Isso não é bom... É o que indica que está com infecção.

- Faça uma receita, de equipamento hospitalar de que vou precisar, alugo e vou para casa.

- Não vou convence-lo de ficar.

- Não. - Nos encaramos. - E quero sair durante a madrugada para não ter tumulto na porta do hospital e muito menos um acidente, o transito estará bom e chego em casa rapidamente, se quiser vir comigo e dormir na minha casa, está convidado, se tudo correr bem, pode ir trabalhar.

- Está bem, Chris... - Scott puxou o ar com força pela boca. - Farei como quer, acho que se continuar aqui, vai me causar problemas, está parecendo que aqui é um hotel.

dei risada.

As duas da manhã, já estava dentro da SUV que John veio no final da tarde, me acomodei, Scott ao meu lado e no porta malas uma pequena caixa com os medicamentos, soros e na minha mão ainda o cateter, queria arrancar aquilo daminha mão, mas impossível, com certeza seria espetado, então melhor deixar no meu braço.

Cheguei em casa, tudo estava em silencio, subi a escada devagar já que o elevador estava desativado e logo seria retirado, a primeiro coisa que quis fazer foi passar pelo quarto de Maurice, ele dormia agarrado a grade, ele não estava bem, aquela atitude era de quem lutava para se manter calmo, olhei para John e Scott, pedi silencio e me sentei ao seu lado, acariciei seus cabelos.

- Ei amigão... Por que está nervoso?! - Peguei sua mão e tirei da grade, com dificuldade o ajeitei na cama, e ele acordou, sorriu. - E aí!?... Noite difícil?

- Cadê seu dodói? - Ele se sentou na cama.

- Ah... Aqui. -  Peguei sua mãozinha e passei para ele sentir a atadura. - Já não dói mais, está tudo bem, meu anjo, agora volte a dormir, eu vou ver a mamãe e ir dormir.

- Conta uma história? - Ele deitou.

- Olha só... O papai não tem como contar agora, eu preciso descansar, para curar esse dodói, então fecha os olhinhos, eu vou esperar você dormir.

Maurice se ajeitou na cama, entreguei seu cachorro de pelúcia, ele se ajeitou na cama e em cinco minutos estava dormindo, eu acariciava seus pés.

segui para o quarto de Hospedes, me deitei, minha cabeça doía e acho que a febre estava voltando, John montou o equipamento para por o soro de volta no meu braço, Scott se sentou na poltrona e esperou eu dormir, pois não tinha coisa melhor do que estar em casa, numa das camas da minha própria casa e sabendo que Laurah estava dormindo no quarto ao lado.


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