Capítulo 94

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Até que enfim cheguei em casa, já estava com saudades da Becka, do meu quarto, de tudo eu estou tão exausta...

O Herick me ajudou a subir com as malas pro meu apartamento.

Parou de frente pra mim e colocou as mãos no bolso.

— Então a gente fica por aqui Priscila. — Ele deu um sorriso de canto.

— É eu acho que sim Herick.

— Obrigado por me acompanhar. — Ele disse isso porque eu fui com ele no cemitério onde está o corpo de Catarine. Vejo que vai ser difícil pra ele seguir em frente...

— De nada Herick, se precisar pode contar comigo. — Falei tentando ser um pouco amigável, eu não queria mais brigar com ele, de alguma forma eu queria me aproximar e poder ajudar ele.

— Queria eu acreditar nas suas palavras agora...

— Porque você ta falando isso?

— Porque você vai embora se lembra?

— Ah mais não vai ter distância que vai me impedir de ajudar você Herick.

Ele sorriu, se aproximou de mim e deu um beijo na minha testa. — Melhor eu ir indo, você precisa descansar.

— Tchau Herick, se cuida ta?

— Pode deixar que eu vou me cuidar.

Ele saiu entrando no elevador e eu peguei as minhas malas entrando no meu apartamento e fechando a porta e quando me viro Rebeca me da um susto ela ta parada que nem uma parede olhando com um sorriso desconfiado pra mim.

Eu cruzo os braços e respiro fundo. — O que foi agora Becka?

— Uê achei que você ia vir me dar um abraço apertado e falar que ta morrendo de saudades.

Eu balanço a cabeça rindo e vou até ela e a abraço bem apertado.

— Vai becka fala logo o que você quer falar.

Eu solto ela e ela começa a rir eufórica e pular que nem louca e aponta pra porta do apartamento. — Você e o Herick estão namorando?

Eu reviro os olhos. — É claro que não ficou louca?

— Não é o que o olhar de vocês dizem, Priscila quando ele te olha parece que não existe mais nada além de vocês dois e você é a mesma coisa quando olha pra ele.

— Ai Becka não quero falar disso...

— Priscila eu sou sua amiga pode confiar em mim.

Eu cruzei os braços e comecei a falar ficando um pouco triste.

Eu cruzei os braços e comecei a falar ficando um pouco triste

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— Ai Becka porque as coisas não da forma que a gente quer?

— Porque nem sempre da forma que a gente quer é o certo.

O Tempo de Deus - [Livro 2] (Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora