Capítulo 67

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Entro no escritório do Carlos e me deparo com ele sentado na cadeira com os pés em cima da mesa, segurando a caneta em sua mão com a cara bem calculista o que será que ele está planejando agora.

Eu ignoro o nervosismo que passa dentro de mim, me viro pra fechar a porta respiro fundo e olho pra ele tentando sorrir.

— Eu vim como você pediu o que aconteceu? — Disse cruzando os braços o analisando.

Ele tirou os pés da mesa e se inclinou olhando pra cadeira e fazendo gesto pra mim sentar. — Se sente temos que por muitas coisas em ordem.

Eu me aproximo puxo a cadeira e me sento.

— Pronto pode falar.

— Que brincadeira foi essa que você fez? Já se esqueceu que você trabalha aqui? Quer que eu demita o seu amiguinho Kaique?

Eu respiro fundo e pego uma caneta em minha mão colocando os pés em cima da mesa.

— Você ainda não me conhece Carlos, tenta demitir o Kaique e tudo está acabado.

Ele sorriu sarcasticamente e se levantou andando em volta da sala e se inclinou perto de mim e falou algo bem baixinho no meu ouvido que fez o desespero tomar conta de mim.

— Tente se achar mais esperta que eu e os seus Pais serão as minhas próximas vítimas e quem vai acabar sofrendo com tudo isso é você.

Eu tirei os meus pés de cima da mesa e comecei a ficar pálida e sentir o meu coração parar.

— Já esqueceu da foto que eu mandei deles?

Eu fiz que não com a cabeça e ele sorriu se levantando e colocando a mão no meu ombro.

— Que bom acho que agora estamos falando a mesma língua, se levante e volte ao trabalho eu espero que tenha entendido o meu recado.

Eu não disse nada coloquei a caneta na mesa e me levantei e sai daquela sala.

A minha vontade foi de correr até o banheiro e chorar, mais eu não fiz isso.

O meu olhar foi mais rápido em direção ao Kaique ele estava feliz atendendo alguns clientes e o sorriso em seu rosto estava radiante.

E vê-lo assim todo feliz fez o meu coração doer, na verdade o Kaique amava o seu trabalho ele gostava de atender as pessoas e eu não queria ser culpada dele perder o seu emprego e de algo ruim o acontecer.

Eu também iria sofrer muito se eu não vesse o Kaique mais aqui.

Será que eu devia me afastar dele?

Pensando bem melhor não e se o Kaique desconfia.

Ele se aproxima de mim fazendo a minha atenção se voltar pra ele.

— To vendo que você não ta afim de trabalhar hoje. — Ele disse rindo.

Respiro fundo e tento sorrir pra ele não desconfiar da aflição que está dentro de mim. — Imagina hoje o movimento está fraco e você sozinho ta conseguindo dar conta.

— Não por muito tempo. — Ele disse colocando a mão no meu ombro e me virando pra olhar pra porta vendo 5 pessoas entrando.

— Pode deixar que eu atendo eles.

— Vai lá eu vou descansar um pouco.

Eu cruzo os braços o encarando. — Nem em sonho queridinho bora trabalhar.

Ele riu. — Mais você hein a gente pode nem descansar.

Eu sorri pra ele e fui atender uma mesa e ele foi atender a outra.

Levei o pedido aos clientes que ficaram super felizes.

Quando eu menos pensei o meu dia já estava começando a ficar corrido

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Quando eu menos pensei o meu dia já estava começando a ficar corrido.

Atende mesa aqui, atende mesa ali.

E os pedidos não paravam eu nem tive tempo de parar e pensar no ogro do Carlos e vira e meche quando eu e o Kaique se esbarrava a gente sorria um pro outro e em outras horas já olhava um pra cara do outro pedindo socorro.

Até que chegou a hora de irmos embora.

Fui no banheiro trocar de roupa e pego a minha bolsa pra ir embora pra casa e quando eu saio do banheiro olho Antony que está encostado no balcão e eu o ignoro e quando eu passo por ele os seu olhos se viram em minha direção e escuto o meu nome.

— Priscila?

Paro de andar e me viro pra ele. — Sim chefe?

— O que eu disse de me chamar de Pai?

— Me desculpe, mais eu ainda não me sinto a vontade pra te chamar de Pai.

— Compreendo, vamos?

Eu franzi a testa o olhando confusa. — Vamos pra onde?

— A minha mãe quer jantar com você e hoje você vai conhecer mais um pouco da gente.

Olhei pra ele um pouco sem jeito. — Antony me desculpa, mais eu acho melhor não confundimos as coisas por aqui eu sou uma simples funcionária e você é apenas o meu chefe, não quero que as pessoas pensem que eu estou ao seu lado e da sua mãe por interesse.

— Sabe Priscila não ta sendo fácil pra mim, lembra que eu te disse que você lembrava a minha irmã?

— Sim eu lembro.

— Então olhe isso...

Ele me mostra a foto de sua irmã quando ela era mais nova e eu fico surpresa. — Não acredito ela é realmente parecida comigo.

Como pode alguém nem ser do mesmo sangue e se parecer tanto?

— Sim e Priscila a minha mãe está muito avançada em idade e ela ficou muito feliz quando te viu e me pediu pra se aproximar de você eu não sei por quanto tempo eu ainda vou ter a minha mãe comigo, mais me permita dar um pouco de alegria a ela antes de partir.

— E você acha que eu posso fazer isso?

— Pode tentar!

Respiro fundo. — Tudo bem então, mais ela sabe que eu não sou a filha dela né? — Entrego a foto pra ele.

— Sim ela sabe.

Ai a onde eu fui me meter. — OK Antony eu vou jantar hoje com vocês.

— Muito obrigado Priscila, você não sabe a alegria que está proporcionando tanto pra mim, quanto pra minha mãe.

Ele sorri e eu o sigo e entro em seu carro e vejo pela janela Carlos que está totalmente radiante achando que o seu plano está dando certo.

Tem que haver uma forma de parar tudo isso.

Continua...

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Hello

Olá meus amores a nossa Priscila tem que sair dessa furada o que vocês aconselham pra ela? 😧😧😧

❤Amo Vocês❤

O Tempo de Deus - [Livro 2] (Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora