Capítulo 70

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Rebeca

Eu acabo de sair do banho e começo a me arrumar e depois de alguns minutos eu escuto barulho de risada alto.

Oxê quem será que ta ai? — Me aproximo da porta do meu quarto a abrindo devagar e escuto os risos e imediatamente reconheço a voz.

— É o Isaque. — Falo sorrindo, mais o que ele ta fazendo aqui o culto é só 19:30 da noite e ainda são 16:20.

Não ligo fecho a porta de novo entrando no meu quarto e término de passar a maquiagem bem depressa, pego a minha bolsa e desço as escadas pra ver ele.

— Isaque!! — Abro um sorriso e ele se levanta e eu corro pra dar um abraço nele bem apertado e Priscila fica desconfiada olhando pra gente.

Me viro pra olhar pra ela ainda abraçada com o Isaque. — Pri não era pra você estar no serviço hoje?

— Eu esqueci que hoje é a minha folga.

— Ah e me diga porque a senhorita chegou tarde ontem? — Falei me soltando de Isaque e sentando no sofá pra olhar bem pra ela e Isaque fez o mesmo.

— O meu chefe tem uma mãe que já está avançada de idade e ela gostou muito de mim, por eu lembrar a filha dela que morreu e ela quis que eu fosse jantar com eles.

— E como foi esse jantar?

— Não sei explicar, mais foi um sentimento bom. Pela primeira vez que eu estou aqui em São Paulo esse jantar me fez se lembrar de meus Pais a Dona Dulce é um amor de pessoa e o meu chefe me trata como filha.

— Porque você não tenta falar com os seus Pais de novo?

— Melhor não amiga deixa eles lá eu ja fiz muita burrada nessa minha vida e principalmente com eles.

Isaque olhou pra Priscila e começou a falar. — Sabe Priscila nunca é tarde pra se arrepender do que fez e voltar.

Ela sorriu pra ele. — Eu sei Isaque, eu sei! Mais pra mim já é tarde demais. — Priscila se levanta colocando as mãos no bolso olhando pra gente. — Bom eu vou no mercado fazer compras qualquer coisa me liga Becka.

Eu sorri pra ela. — Pode deixar amiga. — Me viro pra olhar pra Isaque e o seu sorriso é maravilhoso. — Isaque me diga o que faz aqui tão cedo?

— Eu vim pra ter certeza que a senhorita não vai fugir de hoje a noite.

Eu ri alto. — Eu fugir? Jamais faria isso.

Ele me deu um empurrãozinho. — Aham eu sei muito bem disso.

— Eu vou sim pra igreja com você hoje seu bobo, mais antes eu tenho que passar em um lugar.

— Onde? — Ele franziu a testa.

— Você ta muito ocupado?

— Não estou não.

— Eu vou pedir demissão do meu emprego hoje e de lá a gente pode ir pra igreja o que acha?

— Tudo bem eu te levo.

Eu me levantei e corri até a cozinha pra me despedir da Priscila e o Isaque fez o mesmo ela fechou a porta e nós dois saímos indo em direção ao seu carro que estava estacionado na frente do nosso apartamento.

O Tempo de Deus - [Livro 2] (Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora