Priscila é a filha única de Pedro e Ester e desde pequenininha ela tem um grande desejo no coração o sonho dela é ser uma grande cantora bem reconhecida. Será que os sonhos de Priscila é o mesmo sonho que Deus um dia sonhou pra ela? Iludida com as o...
Ela foi subindo as escadas e o meu irmão se virou pra mim pra sussurrar algo bem baixinho. — A sua esposa é muito doida.
— Eu ouvi isso ai viu Kaique? — Ela gritou chegando no nosso quarto.
— É irmão melhor eu subir e você ta de parabéns, cuidou bem da casa.
— Obrigado.
O meu irmão voltou a se deitar no sofá e eu subi pro quarto pra ver Catarine.
— Meu amor vamos deixar pra arrumar as nossas malas amanhã o que acha? — Ela disse prendendo o cabelo em forma de rabo de cavalo.
— Você que sabe Catarine.
— Eu estou tão cansada que a última coisa que eu desejo agora é dormir.
— Não vai comer nada?
— O meu sono está mais forte do que a minha fome.
— Então vamos dormir.
Eu e Catarine nos deitados e ela estava com o rosto virada pra mim e eu fiquei por vários minutos acariciando o seu rosto e sorrindo por ter ela aqui comigo.
Eu acabei adormecendo ali ao lado dela e de madrugada acabei despertando do sono assustado ouvindo o som da voz de Catarine deitada ao meu lado ela está gemendo de dor.
Eu acabei me desesperando e ela abriu os olhos olhando pra mim bem séria.
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Eu tentei ficar calmo pra não desesperar mais ainda Catarine.
Coloco a mão em sua testa e Catarine está suando frio.
— Meu amor ta doendo muito?
E ela assentiu sentindo a dor por todo o seu corpo.
— Me escuta eu preciso te levar pro hospital e isso vai doer um pouco, você consegue ser forte?
Ela assentiu de novo deixando uma lágrima cair.
Tirei a coberta de cima dela com cuidado e a envolvi em meus braços ela começou a gritar de dor em meu colo e eu respirei fundo porque ver ela desse jeito estava machucando o meu coração.
E eu me senti ainda mau por ser o culpado dela estar sentindo mais dor, mais o que eu podia fazer ou eu a pegava em meu colo pra tentar fazer cessar o seu sofrimento ou ela ia ficar a noite toda ali sofrendo.
O Kaique acabou acordando do sono com os gritos de Catarine e nós dois corrermos a levando pro hospital.
— O que aconteceu Herick? — Ele disse preocupado.
— Não sei eu acho que ela piorou acordou no meio da noite gemendo de dor em todo o corpo, não esquece de trancar a porta de casa. — Eu disse saindo e ele fechando a porta atrás de mim e correndo até o meu carro.
— Nossa cara deixa que eu dirijo fica ao lado dela.
— Obrigado Kaique.
Eu coloquei Catarine sentada no banco de trás que estava se contorcendo de dor e me sentei ao seu lado e Kaique deu partida no carro.
Eu acho que ele ta mais nervoso que eu, deu pra perceber as suas mãos trêmulas segurando firme o volante do carro.
— Kaique tenta ficar calmo.
— Pode deixar Herick.
Catarine chorava de desespero e dor e eu tentei segurar o seu rosto olhando em seus olhos.
— Calma meu amor vai ficar tudo bem, nós vamos passar por cima de tudo isso. Confie em mim!
O seu olhar foi em direção ao meu e eu pude sentir que Catarine estava pedindo por socorro.
— Calma já estamos chegando e ai Kaique?
— Falta pouco tenta acalmar ela.
— Eu to tentando...
Me viro pra olhar pra Catarine e ela aperta firme a minha mão e Kaique estaciona o carro e abre a porta eu desço do carro e a pego em meu colo correndo em direção do hospital.
— Cade os documentos dela? — Disse o Kaique correndo até mim.
— Ta tudo aqui. — Eu tiro do bolso e dou pra ele.
Imediatamente os enfermeiros vem e pegam a Catarine dos meus braços a colocando em cima da maca e a levando pra uma sala.
Eu me sento na sala de espera com as mãos na cabeça olhando pro chão e Kaique vem até mim se sentando do meu lado segurando o meu ombro.
— Herick você não está sozinho, vai ficar tudo bem meu irmão a Clarckson é forte.
Eu respiro fundo olhando pro Kaique e as lágrimas começam a cair do meu rosto.
E Kaique me abraça. — Calma meu irmão não se desespere ela vai sair bem dessa e vai voltar pra casa.
— Assim eu espero. — Falei bem baixinho ouvindo o som da minha voz sair cortada.
Eu e Kaique ficamos por vários minutos até que uma das enfermeiras chamou o meu nome.
— Herick parente de Catarine Clarckson está ai?
Eu me levantei. — Sim sou eu.
— Vá até a sala 8 o Doutor Saulo te espera.
Me viro pra olhar pro Kaique e ele assente pra mim e eu vou até a enfermeira a acompanhando a sala 8.
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