Drag Me Down ( 2ª Temporada - Harry Styles Fanfiction )

Capítulo 30.

Pov Amanda

" Não acredito que aquela desgraçada teve forças para me bater, sento na cama e pego o lençol, meu nariz não para de sangrar.

- Aquela vaca quebrou o meu nariz Harry! - digo, assim que Harry entra no quarto, ele olha a bagunça - você ouviu o que eu falei? Ela quebrou o meu nariz!

- Ouvi - ele me olha, estou toda marcada, Emily me bateu com o meu sapato, me socou, me espancou, as marcas estão ficando roxas.

- E você não vai fazer nada? Eu vou ir na polícia!

- VOCÊ NÃO VAI FAZER PORRA NENHUMA AMANDA - ele grita - você já acabou com o meu casamento, a Emily quer o divórcio.

- Divórcio? - sorrio - vocês vão se divorciar?

- É claro que não - ele anda de um lado para o outro - nos amamos, nunca vamos nos separar.

- Ela não te quer mais, duvido que volte para você, você a traiu comigo e vocês gostou.

- Eu estava chapado, drogado, não sabia o que estava fazendo.

- Ah sabia sim, você sabia bem onde colocar o seu...

- Cala a boca caralho! - ele chuta a porta - você precisou de álcool e droga para que eu trepasse com você, aconteceu, mas eu não senti nada, nada porra, nenhum prazer, agora saí daqui, vai embora, some da minha casa.

- Harry, você vai me deixar sair assim?

- Se veste e some, não quero ver você aqui.

- Me leva pelo menos no hospital.

- Não, se vira, do mesmo jeito que você chegou aqui, você pode sair.

- Mas Harry... - ele entra no banheiro e fecha a porta - desgraçado - recolho as minhas roupas e com dificuldade me visto, pego meu celular e chamo um táxi pelo aplicativo. "

É claro que o taxista ficou assustado quando me viu, mas não fez perguntas, pedi que me levasse para um hospital e que me esperasse e lá tive que inventar uma mentira, que um doido me bateu na rua, do nada e que não consegui ver o rosto dele. Colocaram meu nariz no lugar, me receitaram alguns remédios e me liberaram, o taxista ficou me esperando do lado de fora e me levou para buscar Alec na casa do amiguinho, eu nem saí do táxi, para não gerar perguntas, quando Alec entrou no táxi e me viu, tomou um susto e começou a enxurrada de perguntas.

Com calma o abracei e disse que em casa conversaríamos, foi um caminho tão longo, mas dei graças a Deus quando o táxi estacionou, paguei um pouco a mais para o taxista, saí do táxi com Alec agarrado em mim e foi assim até entrarmos e saírmos do elevador, em seguida começaram as perguntas. Eu poderia ter falado a verdade, mas resolvi poupá-lo, então continuei sustentando a ideia de que um doido me bateu na rua. Mesmo dizendo que estava bem, ele não ficou tranquilo e passou o sábado inteiro me vigiando e por conta disso não consegui falar com o Zayn.

- Vagabunda.

Me olho no espelho do banheiro, estou com o rosto inchado, olho roxo, meu nariz continua doendo e as marcas no meu corpo estão roxas, tive uma noite horrível, nem os remédios ajudaram.