Capítulo 41

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Dias depois...

— Cida? —  a procurei na conzinha.

— Fala menina. — apareceu limpando as mãos no avental.

— Eu vou buscar Vinicius na Ádria e já volto. Luan não vai vir hoje como ele disse apenas depois de amanhã então não precisa ficar vindo aqui tanto assim eu me viro sozinha.

— Tudo bem. —  assentiu e voltou o que fazia.

  Atravessei a rua e entrei na casa da frente.

— Ádria?  Vim buscar meu filho se não você não o me devolve.

— Eu já iria leva-lo, olha como ele está quentinho. —  me entregou e vi sua temperatura.

—  O que eu faço?! — ja fiquei desesperada.

— Calma, você comprou aqueles remédios que eu te indiquei?

— Comprei sim, qual deles eu dou?

— Vamos lá na sua casa.

  Mais tarde a febre já avia passado e eu com o coração aliviado. Como Luan me fazia falta na hora de dormir sempre deixava Vinicius comigo.

— Alô. — falo com voz sonolenta e vejo ser três da manhã.

Amor, sou eu.

Por quê está ligando uma hora dessas meu anjo? — bocejo e me sento.

Eu só queria saber se está tudo bem. Não consegui falar com você antes e agora que tô no hotel, sei lá, só tô preucupado com Vinicius.

— Não se preucupa, ele tá bem. Passou por uma febre mais cedo mas Ádria me ajudou a cuidar dele. Deve ser por causa dos outros dentinhos, ele tá stressado com isso.

E você não me disse antes Thalyta?  Eu iria para casa na mesma hora, poxa, ele é meu filho também. — seu tom de voz passou para bravo.

— Ei, calma ok? Já passou, eu não queria te preucupar atoa. Esta tudo bem já disse.

Da próxima vez me avisa, pode ser a mínima coisinha mas me avise. Vou te deixar dormir, amanhã você ainda dá aula. Eu te amo.

— Eu te amo mais, boa noite e durma bem. — mandei beijos e desligamos — Seu pai é lindo não é? — falei baixinho para meu pequeno enquanto ele dormia calminho.

  Era incrível a semelhança com Victor, espero que ele mude pelo menos um pouco, não que eu não queira que se pareça com o pai legítimo. Mas temo que aqueles dois idiotas inventem fazer outro exame.

(...)

  Enquanto as crianças colavam seus desenhos no caderno vi a secretaria me chamar na porta.

— Tem uma mulher que quer conversar com você. Diz ser urgente.

  Tudo o que me veio na cabeça era ser a babá e o meu filho ter voltado com a febre e agora pior.

— Fica aqui com eles para mim que eu vou ver. — pedi — Crianças, eu vou dar uma saidinha rápida mas a Tia Lúcia vai ficar aqui então se comportem.

    Sai da sala correndo e fui até onde estava a tal mulher. Quando a vi de costa meu sangue ferveu.

— Você?  Qual é? Ta me seguindo?  Antes foi minha casa agora meu trabalho?  Por muito menos já teria te processado antes se quisesse. — cruzei os braços.

— Você falsificou esse teste! — jogou as folhas em meu rosto — Ele é nosso neto sim, eu tenho certeza.

— Tá loca? Olha o escandalo. Eu tô no meu ambiente de trabalho e isso é uma escola, mais respeito. Não era eu a desclassificada? — perguntei irônica mantendo a calma pois avia dado certo nosso plano.

— Eu vou descobrir se ele é meu neto.  E se for eu juro que lhe tomo o menino e nunca, nunca mais você o vê novamente! — esbravejou.

— Antes... — peguei o papel do bolso do jaleco — Cumpri isso aqui. — entreguei o mandato judicial que dava a mim e qualquer um da minha família segurança desses dois — 500 metros em, não esqueça. Quer que eu leia para você? — vi que encarava o papel não acreditando.

   A deixei ali e voltei a minha sala com um gosto de "Guerra vencida"!
Facilmente sairia na rua saltitando e gritando "Vitória na guerra irmãos".

Eu, Você E A Enviada(Concluída)Where stories live. Discover now