Dias depois...
— Cida? — a procurei na conzinha.
— Fala menina. — apareceu limpando as mãos no avental.
— Eu vou buscar Vinicius na Ádria e já volto. Luan não vai vir hoje como ele disse apenas depois de amanhã então não precisa ficar vindo aqui tanto assim eu me viro sozinha.
— Tudo bem. — assentiu e voltou o que fazia.
Atravessei a rua e entrei na casa da frente.
— Ádria? Vim buscar meu filho se não você não o me devolve.
— Eu já iria leva-lo, olha como ele está quentinho. — me entregou e vi sua temperatura.
— O que eu faço?! — ja fiquei desesperada.
— Calma, você comprou aqueles remédios que eu te indiquei?
— Comprei sim, qual deles eu dou?
— Vamos lá na sua casa.
Mais tarde a febre já avia passado e eu com o coração aliviado. Como Luan me fazia falta na hora de dormir sempre deixava Vinicius comigo.
— Alô. — falo com voz sonolenta e vejo ser três da manhã.
— Amor, sou eu.
— Por quê está ligando uma hora dessas meu anjo? — bocejo e me sento.
— Eu só queria saber se está tudo bem. Não consegui falar com você antes e agora que tô no hotel, sei lá, só tô preucupado com Vinicius.
— Não se preucupa, ele tá bem. Passou por uma febre mais cedo mas Ádria me ajudou a cuidar dele. Deve ser por causa dos outros dentinhos, ele tá stressado com isso.
— E você não me disse antes Thalyta? Eu iria para casa na mesma hora, poxa, ele é meu filho também. — seu tom de voz passou para bravo.
— Ei, calma ok? Já passou, eu não queria te preucupar atoa. Esta tudo bem já disse.
— Da próxima vez me avisa, pode ser a mínima coisinha mas me avise. Vou te deixar dormir, amanhã você ainda dá aula. Eu te amo.
— Eu te amo mais, boa noite e durma bem. — mandei beijos e desligamos — Seu pai é lindo não é? — falei baixinho para meu pequeno enquanto ele dormia calminho.
Era incrível a semelhança com Victor, espero que ele mude pelo menos um pouco, não que eu não queira que se pareça com o pai legítimo. Mas temo que aqueles dois idiotas inventem fazer outro exame.
(...)
Enquanto as crianças colavam seus desenhos no caderno vi a secretaria me chamar na porta.
— Tem uma mulher que quer conversar com você. Diz ser urgente.
Tudo o que me veio na cabeça era ser a babá e o meu filho ter voltado com a febre e agora pior.
— Fica aqui com eles para mim que eu vou ver. — pedi — Crianças, eu vou dar uma saidinha rápida mas a Tia Lúcia vai ficar aqui então se comportem.
Sai da sala correndo e fui até onde estava a tal mulher. Quando a vi de costa meu sangue ferveu.
— Você? Qual é? Ta me seguindo? Antes foi minha casa agora meu trabalho? Por muito menos já teria te processado antes se quisesse. — cruzei os braços.
— Você falsificou esse teste! — jogou as folhas em meu rosto — Ele é nosso neto sim, eu tenho certeza.
— Tá loca? Olha o escandalo. Eu tô no meu ambiente de trabalho e isso é uma escola, mais respeito. Não era eu a desclassificada? — perguntei irônica mantendo a calma pois avia dado certo nosso plano.
— Eu vou descobrir se ele é meu neto. E se for eu juro que lhe tomo o menino e nunca, nunca mais você o vê novamente! — esbravejou.
— Antes... — peguei o papel do bolso do jaleco — Cumpri isso aqui. — entreguei o mandato judicial que dava a mim e qualquer um da minha família segurança desses dois — 500 metros em, não esqueça. Quer que eu leia para você? — vi que encarava o papel não acreditando.
A deixei ali e voltei a minha sala com um gosto de "Guerra vencida"!
Facilmente sairia na rua saltitando e gritando "Vitória na guerra irmãos".
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Eu, Você E A Enviada(Concluída)
Fanfiction"BRUNA SANTANA IRMÃ DE CANTOR SERTANEJO LUAN SANTANA MORRE APÓS UM GRAVE ACIDENTE DE CARRO. A JOVEM TEVE UMA PARADA CARDÍACA NO HOSPITAL E NÃO RESISTIU."- uma das manchetes de jornal. A notícia que abalou milhares de pessoas mas principalmente sua f...