Capítulo 31 - Dante

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ESSA OBRA PODE-SE ENCONTRAR ERROS E TALVEZ FRASES SEM SENTIDO OU FORA DO CONTEXTO. ESTOU REPOSTANDO IGUAL FOI ESCRITA HÁ ANOS ATRÁS E SEM REVISÃO! ENTÃO NÃO RECLAMEM COM OS ERROS PRESENTES!"

CAPÍTULO 31 - POV Dante


Ando de um lado para o outro impaciente na sala do meu pai. Sua sala é bem pequena para um homem tão poderoso como ele, não digo poderoso por ser bem rico. Digo poderoso, por ele ser dono de um grande hospital e neurocirurgião mais conhecido por várias regiões dos E.U.A. Meu pai largou minha mãe logo após ela dar um de seus famosos chiliques em um grande evento de médicos. Não, na verdade acho que meu pai só se separou da minha mãe por não suportar mais ela. Quem suporta? Nem eu consigo suporta ela. Mas, esse não é o caso, pela primeira vez eu preciso dos conselhos do meu pai, tantas descobertas me fez ficar com a cabeça em outro mundo. Dayene é a que sempre mantém contato com meu pai, já eu, só visito ele quando é necessário ou quando vou levar meus filhos para ficar umas horas com ele. Não me afastei do meu pai porque se separou da minha mãe, sempre fomos assim e não vejo nada demais nisso. Meu pai tem sua vida, seus filhos e o hospital para cuidar e eu tenho a minha empresa e meus filhos. Oliver é um bom pai, não tenho nada que reclamar dele.

- Quando soube que me esperava aqui, quase não acreditei.

Viro encontrando meu pai na porta do seu escritório, seu traje todo branco só me dá mais dor de cabeça. Hospital me faz lembrar da Jessy, e não são lembranças muito agradáveis.

- Quem é vivo sempre aparece, não é como diz o ditado, pai?

Caminho até ele dou um abraço apertado.

- Com certeza, mas o que te trouxe aqui? Sei que odeia hospitais.

- Não vou te atrapalhar? Sei que é bem ocupado por aqui.

Ele se senta no seu sofá bastante confortável de couro preto disponível para duas pessoas ao canto da sua pequena sala e indica com a cabeça para me sentar ao seu lado. Respiro fundo e me sento recebendo um olhar questionador do meu pai.

- Estou bastante tranquilo hoje. Então, acho que tenho um tempo para você -- ele olha no relógio da parede na nossa frente e parece calcular o tempo que posso ter com ele --, até a hora do almoço estou disponível para você meu filho. -- ele se ajeita no sofá e me encara serio -- Me diz o verdadeiro motivo para me procurar e sei muito bem que não é porquê sentiu minha falta.

Lanço um sorriso fraco pra ele e abaixo a cabeça entre minhas pernas colocando a mão por cima da cabeça tentando assimilar tudo que sei.

- Só preciso organizar meus pensamentos...

- Filho? -- levanto a cabeça e olho para ele completamente sem rumo -- Preciso que me conte, assim poderei lhe ajudar.

Respiro fundo e levanto meu corpo, pela primeira vez vou dividir meus pensamentos com meu pai. Nesse momento só ele que vai poder me ajudar.

- Você ainda não conheceu a nova babá não é?

- Não, já ouvi boatos de que ela consegue manter aqueles abençoados de pé no chão.

Dou um sorriso satisfeito pela sua fama, não é qualquer uma que faz aquelas crianças se comprarem em um jantar da mamãe, muitas das vezes ela me expulsa de seus jantares para não piorar a situação, e mesmo assim torna a nos chamar para jantares organizado por ela.

- Sim, parece que ela sabe doma-los.

- Pelo que a Dayene me contou, ela é bonita filho. Você normalmente não contrata babás bonitas.

Uma Babá Inexperiente - Indisponível em SetembroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora