Capítulo trinta e sete

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Ricky apareceu com Lucas uma música antes do show acabar, ele disse alguma coisa sobre contrato, mas eu não ouvi direito pois estava muito barulho, então eu apenas sorri.
Quando o show acabou Ricky nos levou ao camarim para nos apresentar Danny, Ben, James, Cameron e Sam.
Quando nós chegamos lá, Danny estava sem camisa e com uma garrafa de jack daniels na mão.
-olha quem apareceu aqui! - ele disse aproximando-se de mim e de Nicki.
-oi! - eu disse. Nicki sorriu.
Nos cumprimentamos todos os meninos, tiramos fotos e pedimos autógrafos, e eu percebia que Danny não tirava os olhos de mim, até que uma hora Ricky se afastou de nós para conversar com Ben sobre alguma coisa de guitarra. Foi a deixa para Danny se aproximar.
-o que você acha da gente dar uma rapidinha ali no ônibus? - ele me prensou contra a parede, Nicki havia ido atrás de Lucas, e eu estava sozinha com Danny em um lugar fora do campo de visão de Ricky.
-Danny! Pelo amor de Deus. - empurrei seu peito sem muita força tentando afastá-lo de mim. -você está bêbado! E além do mais, eu tenho namorado, e ele está bem ali. - apontei para Ricky que estava de costas para nós, mas Ben acabou vendo e disse algum palavrão que eu não pude identificar qual era, e Ricky acabou virando.
-Danny, tá bom - Ben puxou Danny de perto de mim, que agora ria. - deixa a garota em paz. - Ricky agora me abraçava e encarava Danny. -desculpa. -Ben desenhou com os lábios. Eu apenas sorri e desenhei com os lábios
-tudo bem.
Depois disso, nós decidimos ir embora, Nicki e Lucas estavam se beijando perto do carro de Nicki. Assim que Nicki, Lucas e eu entramos no carro Ricky disse:
-eu não vou com vocês, talvez nem volte pra casa hoje, vou sair com os caras para comemorar o show de hoje. - ele me olhou. -você pode ir se quiser.
-não, tudo bem. -sorri. -é um momento de vocês agora, aproveitem!
Ricky sorriu e logo depois foi em direção ao seu carro e nós demos a partida.
-eles vão assinar um contrato com aquele homem amanhã. - Lucas disse depois de minutos de silêncio. -ele é um dos donos da fearless records, quer que eles gravem um EP. - Lucas sorriu orgulhoso do primo.
-não acredito! - gritei. - que bom!
-talvez eles tenham que ir embora... - Lucas parecia um pouco irritado.
-como assim? -eu parei de rir na hora.
-ir embora da Pensilvânia. Bea. -Nicki e eu nos entreolhamos pelo retrovisor. -olha Bea, ele vai conversar com você sobre isso.
Depois disso nós fomos o resto do caminho sem dar uma palavra. Quando chegamos em casa eu entrei sem me despedir de Lucas, fui direto para meu quarto. Eu simplesmente não acreditava que agora que Ricky e eu estávamos bem ele teria que partir. Seria por uma coisa maravilhosa, o futuro dele, o que ele mais queria poderia estar mais perto de alcançar do que ele imaginava! Mas eu precisava dele. Eu queria chorar, mas ainda não estava nada certo. Não iria sofrer por precipitação.
-ei, tá tudo bem? - Nicki sentou-se do meu lado na cama.
-to com medo de perder o Ricky. - virei-me de costas para Nicki.
-Bea, por mais que o Ricky tenha que ir embora, tenho certeza que ele vai voltar, nem que seja só pra te ver de vez em quando. E Bea, tenha certeza que distância nenhuma vai separar vocês dois. -Nicki passou a mão nos meus cabelos e eu acabei adormecendo por conta do cansaço.
Nós acordamos com fly lambendo nossos rostos. Peguei meu celular que estava no criado mudo ao lado da cama e já eram 12:00. Tinham 5 chamadas perdidas de Ricky.
-collie, acorda. -eu disse sacudindo Nicki que tentava voltar a dormir. -já são meio dia.
-já estou indo. -Nicki disse sonolenta.
-tudo bem.
eu levantei e fui até a cozinha em busca de algo para comer. Nada pronto. Teria que esperar a boa vontade de Nicki levantar para comermos.
Então eu lembrei das 5 chamava-se Ricky e resolvi ligar para ele.
-oi, meu amor.
-acordou agora, querida?
-sim. -mordi o lábio inferior. -como foi ontem?
-foi ótimo. O gabe, o tal empresário, gostou da gente e quer que nos assinemos contrato com a fearless records. - Ricky disse dando ênfase nas últimas palavras.
-que bom! E vocês aceitaram, claro.
-sim, mas Bea -Ricky tinha seu tom de voz sério. -nós precisamos conversar.

the boy of the next doorWhere stories live. Discover now