the boy of the next door

Capítulo trinta

Oi meus queridos e queridas, passei apenas pra saber o que vocês estão achando da fic, e pra agradecer pelos mais de 600 views ❤️❤️ muito obrigada mesmo. Queria avisar que agora vou postar apenas duas vezes na semana, pois a fic está chegando ao fim :(((
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-Bea, querida - minha mãe estava sentada na beira de minha cama. - acorda.
Nicki dormia do outro lado de minha cama.
-oi mãe. - eu a abracei.
-o que aconteceu ontem? Você subiu às pressas e quando eu vim falar com você, você já estava dormindo, então Nicki me disse por altos o que aconteceu. - minha mãe tinha uma expressão triste no rosto.
-teve a tal festa daquela puta ontem, que ela insistiu para que eu e aquele estúpido fôssemos. Estava tudo bem até que eu fui buscar refrigerante pra gente com o charlie e quando nós voltamos ele e a Harper...
-não acredito. - minha mãe estava decepcionada com Richard. Assim como eu. - o charlie e o Lucas vieram aqui ver como você estava, mas Nicki achou melhor eles voltarem outra hora. Eu realmente não esperava isso do Ricky.
-eu também não, mamãe. - as lágrimas desciam meu rosto novamente.
Ela me fez carinho, e eu disse que já iria descer, só precisava de um banho. Mas não era um banho comum, era um banho libertador. Eu queria que a água lavasse a dor e a raiva que eu estava sentindo. Eu não queria pensar que Richard só queria se aproveitar de mim, mas essa era a única coisa que me vinha em mente. Harper é uma aproveitadora, talvez o dois se mereçam. Chorei no banho pois parecia que a aquele silêncio me consumia e eu não pude aguentar o que vi ontem ecoando na minha cabeça. Após sair do banho, Nicki estava me esperando no quarto, já havia acordado também. Me abraçou, e não disse muitas palavras pois ela sabia que não tinha o que dizer. Eu não fazia idéia de como Richard estava, ele não devia estar feliz, porém não devia ter feito o que fez. Descemos e lanchamos, eu tentei me distrair com tudo que eu gosto de fazer, como assistir séries, ouvir músicas, ler, mas parecia que nada disso tinha sentido. Escutei o telefone de Nicki tocar, devia ser Lucas.
-Oi! Está aqui. Ahm...Depois do que ele fez, melhor ficar onde está. Tudo bem, depois vou aí com você. Beijo.-escutei ela o responder na ligação.
Logo depois ela disse que Lucas contou, que Ricky não sai do quarto, e que ele tem certeza de que o primo está chorando. Tentei mostrar que não me importo, porque eu realmente não conseguia aceitar a situação. Mas Nicki me conhece, ela sabe o que passa dentro de mim. Ela me abraçou, tentou me convencer de falar com ele pois até vi que tinham 17 ligações dele no meu celular, nenhuma delas atendi. Mas eu não queria explicações dele, quer dizer, queria. Mas eu sabia que eu não ia suportar ter que falar com ele e ver aquele momento vindo em minha mente, de novo.
Nicki estava na cozinha preparando alguma coisa para comermos quando a campainha tocou. Era Lucas.
-oi Bea. -Lucas me deu um abraço reconfortante.
-oi. - esbocei um sorriso. - entra.
-eu vim ver como você tá. - Lucas sentou-se no sofá.
-eu to... - sentei ao lado dele. - sei lá como eu to.
-provavelmente você não queira sequer ouvir falar do Richard, mas Bea, desde ontem ele não sai do quarto, nem sequer pra comer alguma coisa. Eu o conheço bem, e tenho certeza que que ele está arrependido do que fez e que ele tá sofrendo muito com isso.
-ele sofrendo? -deu uma risada. - se ele tá mal eu to o que? Porra Lucas, eu me entreguei àquele idiota e um dia depois ele estava... Estava beijando outra. - aquele pensamento me dava náuseas.
-Bea, eu sei que ele errou, inclusive nós discutimos muito antes dele se trancar no quarto. Mas a culpa não foi só dele, tenho certeza que aquela vadia se jogou pra cima dele.
-eu sei, Lucas. - eu me segurava para não chorar novamente. - mas tá doendo, sabe. - Lucas me abraçou.
-oi amor. - nicki trazia um prato com sanduíches.
-oi. - Lucas deu um beijo na testa de nicki, que colocou o prato em cima da mesinha de centro e sentou-se ao nosso lado.
-como ele tá? - nicki perguntou. Eu peguei um sanduíche.
-ele não sai do quarto desde ontem, mas tenho certeza que ele está mal. - Lucas fazia carinho na coxa de nicki. -bom, eu já vou. Vou ver se consigo fazer ricky comer alguma coisa.
Lucas afagou minha cabeça e nicki o levou até a porta.
Depois que Lucas foi embora nós assistimos séries pelo resto do dia e por volta das 17 horas meu celular tocou.
-quem é? - nicki perguntou.
-o richard. - respondi secamente.
-fala com ele, Bea. - nicki pôs a mão em meu ombro.
Olhei para o celular por alguns segundos antes de atendê-lo.
-oi.
-Bea...eu... - a voz de ricky estava embargada. - a gente precisa conversar...eu posso ir ai?
-olha, Richard. - minha voz falhou. -eu não quero olhar pra sua cara tão cedo.
-eu preciso esclarecer as coisas, Bea. - ricky fungava do outro lado da linha.
-fala com ele, Bea. - nicki susurrou.
-tudo bem.
-estou indo ai.
desliguei o telefone. Eu não tinha certeza se estava pronta para olhar para ele depois daquilo, mas eu realmente precisava de uma explicação.
15 minutos depois Richard tocou a campainha.