CAPÍTULO 65

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#BÔNUS Rosa Ávila

Ando de uma lado para o outro dente do meu escritório sem saber exatamente o que fazer, sinto um desespero tomar conta de mim e mal consigo respirar direito... Desde o dia que aquele desgraçado daquele Túlio entrou em minha vida eu não tenho tido um pingo de paz... Eu não tenho dormido direito, não como e nem posso fazer meu trabalho em paz, porque ele sempre surge do além pra tirar dinheiro de mim, muito dinheiro.

A verdade é que eu já não sei mais o que fazer, porque pra mim toda essa situação não parece ter saída e o meu amor é sair da cama um dia e saber que todo mundo tem conhecimento do meu passado, esse é meu maior medo.


- Senhora Ávila, está tudo bem? Você precisa de algo?- A governanta adentrou pela porta do meu escritório e questionou- me.

Bom, eu preciso sim de algo, preciso que alguem suma com o Túlio Barcelos da face da terra, mas essa incompetente com toda a certeza não fará isso por mim, então isso não cabe a ela.

- Preciso, preciso de uma boa dose de whisky com gelo.- Digo sentando-me em minha cadeira, fechando os olhos e dando um longo suspiro.

- Okay! Eu trago para a senhora em um segundo... Ahhh, tem um senhor querendo falar com você lá fora? Eu posso permitir a entrada dele?- Ela me questionou.

Senhor? Mas que senhor? Eu não me lembro de ter marcado um encontro ou uma reunião com ninguém, então quem pode ser?

- De quem se trata?- A questionei encarando-a.

- Huuuum... Ele se identificou como Túlio Barcelos, disse de ser seu amigo pessoal.- Ela falou e aquilo me fez perder o ar.

Ahhh não, não é possível que esse desgraçado teve a coragem de vir me perturbar aqui, até aqui na minha casa. Meu Deus! Isso já está passando de todos os limites e eu tenho que tomar uma decisão.

- Diga a ele que eu não estou em casa, invente uma desculpa qualquer... Fale que eu viajei, que estou em um retiro religioso, sei lá, invente algo.- Ordenei a ela.

O que esse homem está fazendo aqui na minha casa? Não fazem nem duas semanas que eu dei uma boa quantia de dinheiro a ele, não é possível que ele quer mais, mais e mais e se as coisas continuarem assim, ele vai acabar tirando absolutamente tudo de mim.

- Mas ele sabe que você está em casa, doutora Rosa... Ele viu a senhora chegar no carro há pouco tempo, ele não vai acreditar em mim.- A incompetente me diz fazendo a minha paciência acabar.

Desgraçado! Isso que ele é, um grande de um desgraçado... Agora ele deu pra ficar me vigiando? Era só isso que me faltava.

- Você é uma incompetente mesmo, sua imbecil... Não sabe nem inventar desculpas, já te disse um milhão de vezes que quando alguém chegar aqui é pra dizer que eu não estou, mas nem disso você é capaz.- Digo fora de mim.

- Me desculpa, senhora...- Ela disse cabisbaixa.

Bom, já que essa imbecil não soube fazer seu trabalho direito, terei que receber esse gigolô na minha casa.

- Vá, permita a entrada dele.- Disse contrariada.

A serviçal acenou com a cabeça, deu as costas e em seguida se foi me deixando a sós novamente.

O que será que esse golpista quer de mim dessa vez? Da última vez o seu pedido já foi grande, bem grande, então creio que dessa vez a facada será maior, bem maior.

- Oi, minha flor! Aposto que você estava tentando fugir de mim, não é? Mas eu te vi entrar em casa, te vi chegar no hospital e te dou um aviso, você não vai conseguir fugir de mim, nem agora e nem nunca.- Aquele imbecil disse ao entrar em meu escritório.

Meu Professor Irresistível Where stories live. Discover now