Meu Professor Irresistível

CAPÍTULO 22

Felipe

Eu realmente não sei o que deu em mim pra falar tudo aquilo com a Helena, eu não sei o que me deu e quando de por mim as palavras já haviam saído.

As coisas andam tão confusas pra mim ultimamente e está tudo tão confuso dentro da minha mente... Eu nunca me senti assim antes e essa sensação é tão agoniante... Eu não sei o que tem dado em mim, mas eu não consigo me manter afastado da Helena. Eu não consigo! Já fiz de tudo para mante- la longe de mim e pra tira-la de dentro da minha cabeça, mas nada, NADA da certo e ela sempre aqui, sempre aqui dentro da minha mente.

Eu sei exatamente do que preciso pra acabar com toda essa angústia... Eu só preciso passar uma noite com ela e toda essa aflição terá fim, é só disso que preciso pra acabar de vez com esse sentimento que tem acabado comigo.

- Felipe, eu não consigo te entender...- A voz da Helena soou baixinho e os meus olhos se voltaram para ela imediatamente.

Do que ela está falando? Eu acabei de deixar tudo extremamente claro... Porra! Acho que não existe uma forma mais clara de falar.

- Você é tão confuso, Felipe... Não dá pra entender você, tem dia que você me trata bem, conversa comigo de forma amigável e depois age como se eu fosse ninguém... Eu não quero mais ser tratada assim, eu já fui tratada assim todos os dias nos últimos anos e já estou farta disso.- Helena falou com um pesar em sua voz.

Será que ela não entende como tudo está confuso pra mim? Eu nunca me senti assim em toda minha vida... Tudo sempre foi tão fácil pra mim, sempre tive tudo que queria e do nada essa garota apareceu, o mundo virou de cabeça pra baixo pra mim e tudo se tornou extremamente estranho.

- Professor, você não precisa fingir que gosta de mim... Está tudo bem! Eu peço um táxi e vou pra casa sozinha. Está tudo bem!- Ela disse tentando passar por mim, mas eu segurei o seu braço impedindo-a de ir.

Puxei Helena para perto de mim, fiquei frente a frente com ela e olhei bem lá no fundo dos seus olhos... Eu realmente não sei o que deu em mim, mas eu não queiro que ela vá embora... Eu não quero deixá-la ir!

- Não vá, Helena...- Pedi com meus olhos presos aos seus.

Helena riu fraco ao me ouvir falar, ela balançou a cabeça e me encarou com um olhar desconfiado.

- Felipe, o que você quer de mim?- Helena me questionou com a sua voz falha.

Um nervosismo tomou conta de mim ao ouvir aquilo, lhe dei as costas rapidamente e suspirei enquanto passava as mãos pelos cabelos em um ato de nervosismo.

- O que você quer de mim, professor?- Ela voltou a me questionar.

Virei-me bruscamente em sua direção, olhei bem lá no fundo dos seus olhos e a respondi com a minha voz tomada por um nervosismo absurdo.

- Eu quero você, caramba! Será que você ainda não percebeu, garota? Quero você!- A respondi irritado com aquele sentimento que havia tomado conta mim.

Naquele momento eu me sentia feito um fraco, um cara vulnerável, porque eu já não conseguia mais controlar tudo que estava alí dentro de mim.

- Helena...- Eu comecei a falar, mas ela imediatamente me interrompeu.

- Eu deixo você me ajudar... Eu vou até a sua casa e deixo você cuidar da ferida.- Ela disse e aquilo me deixou surpreso.

Eu esperava qualquer resposta vindo dela, menos essa.