CAPÍTULO 30

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Felipe

Da sacada do meu quarto eu observo a Helena dormir profundamente em minha cama... Ela está totalmente nua e seu corpo está coberto apenas por um fino lençol de seda branca, é uma imagem muito linda de se vê e eu poderia vê-la dormir assim por horas e horas, eu confesso.

Foi uma boa ideia eu ter trago a Helena para essa viagem comigo, ela tem me feito muita companhia e nós dois temos tido bons momentos aqui, melhores do que eu podia imaginar... A Helena finalmente se entregou para mim há duas noites e desde então nós temos curtido nossa viagem mais daqui, de dentro de casa e da melhor forma possível pra nós dois, eu tenho aproveitado muito e pelo que parece ela também... Ela ainda tem seu jeitinho tímido, vergonhoso e ingênuo, que aliás me deixa doido, mas aos poucos ela tem se soltado e a gente tem vivido bons, aliás, ótimos momentos.

Desviei meus olhos dela por alguns segundos, dei uma tragada em meu cigarro e virei para frente admirando o mar e a lua.

- O que eu vou fazer?- Desabafei sozinho pra mim mesmo.

Eu tenho pensado muito sobre o que vai acontecer entre a Helena e eu quando tudo isso acabar, quando a nossa viagem chegar ao fim... Eu não quero deixá-la livre, eu não quero nem pensar na possibilidade de ter outro cara tocando em algo que só eu fui capaz de tocar, de fazer com ela o que eu fiz e de ter algo que é meu, eu não posso nem pensar nisso, mas ao mesmo tempo eu vivo um dilema... Eu também não posso assumir um relacionamento com a Helena, isso iria me prejudicar no meu trabalho e poderia prejudica-la também e isso me deixa muito pensativo.

Nesse momento me sinto preso em uma grande confusão e eu não sei exatamente qual decisão tomar, mas eu sei de algo, até o fim dessa viagem eu tenho que arrumar uma maneira de ter a Helena só pra mim, porque eu não quero e nem posso perde-la.

Eu não deixá-la solta por aí pra outro homem vir e pegá-la, mas não vou mesmo.

A Helena é minha e eu não vou permitir que nenhum outro cara toque nela e caso isso aconteça, eu mesmo acabo com a raça do filho da puta.


Eu ainda encarava aquela paisagem pensativo, quando senti aquelas mãos delicados tocando as minhas costas e me abraçando por trás e aquilo me fez virar imediatamente... Helena está parada alí, bem de frente pra mim, os seus cabelos ainda estão levemente desgrenhado, seu rosto está levemente amassado e ela está trajada apenas com uma leve camisola branca.

Ao sentir seu toque e vê-la alí, eu imediatamente me livrei daquele cigarro e envolvi meus braços em volta do seu corpo abraçando-a.

- Eu nem te vi acordar...- Disse aproximando o meu rosto dela, mas quando eu tentei beija-la, ela virou seu rosto desviando de mim.

Mas o que há de errado? Por que ela não quer me beijar?

Helena voltou a me encarar com uma feição estranha alí em seu rosto, ela sorriu sem graça e se afastou imediatamente de mim encostando-se na parede que havia alí.

- O que foi?- Eu a questionei confuso.

De primeira ela tentou me enrolar e não falar, mas eu insisti... Quero saber porque ela está agindo assim, até porque eu não consigo entender a sua mudança repentina.

- Fala, Helena... Eu fiz algo de errado?- A questionei novamente com os meus olhos atentos sobre ela.

Ela desviou seu olhar de mim por alguns segundos, riu de nervoso e logo voltou a me encarar com uma feição sem graça alí em seu rosto.

Meu Professor Irresistível Where stories live. Discover now