THE SILENCE OF THE LAMBS - JAVIER PEÑA/PEDRO PASCAL

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Javier Peña

Termino de preparar um lanche para Anna, e arrumo tudo na bandeja. Volto para o quarto e não à vejo, a água do chuveiro não caia mais. Minutos depois ela sai vestida com uma short jeans, e uma camisa larga da cor preta. Seus cabelos longos estavam molhados, e seu olhos estavam bastante inchados, tenho certeza que ela chorou no banho. Ela olha pra mim e dá um sorriso sem graça, deixo a bandeja em cima da cama.

Vou até ela e à abraço, ela deita sua cabeça em meu peito e eu começo a afagar seus cabelos castanhos. Deus, como eu odeio vê-la assim. Nos separamos, e com o polegar limpo as lágrimas que insistia em cair.

— Olha só, a perda do nosso bebê foi uma situação triste para nós. Mas não faltará oportunidades de termos outro, ou outros... – ela franze a testa, mas logo sorri — Tô falando sério! Quando eu disse a você naquele dia que eu queria ter filhos, formar uma família. Eu estava falando à verdade! Não era para te agradar. Eu não tinha encontrado a pessoa certa. Mas hoje, a pessoa certa está bem aqui na minha frente – ela me abraça novamente — Eu te amo!

— Eu também, te amo! Agora come um pouco – ela se senta na cama e come sem muita vontade, em seguida, ela se acomoda na cama para se deitar. Ia saindo do quarto para deixá-la descansar quando ela me chama — Javier, deita comigo por favor!

— Tudo bem! Eu vou deixar a bandeja na cozinha, e já volto. – vou em direção a cozinha, deixando a bandeja em cima da pia, e volto para o quarto. Me acomodo ao seu lado na cama, e ela se aconchega em mim. Começo a fazer um carinho em seus cabelos, logo sinto sua respiração pesada.

|HORAS DEPOIS🔥|

Era oito e meia da noite. Chris, Nathanael, Steve, Ethan, Eliot, Luana e a Luna. A turma inteira estava aqui. Anna contava tudo que descobriu, e ficávamos boquiabertos com cada revelação que ela nos fazia.

— Agora tá explicado o sumiço da Victória – disse Eliot.

— Eu só quero pedir uma coisa a vocês.... – Anna fala, e todos ficam calados esperando ela continuar — Eu quero voltar ao caso! Eu quero prender aqueles dois!

— Mas Anna... – Chris ia argumentar mas é cortado

— Não! Eu vou participar e ponto final. Só basta eu ficar 100% boa!

Vir os demais com uma expressão de preocupação, porém, ninguém mais quis argumentar com ela, porque sabe que não vai adiantar. O pessoal foi pra casa por volta das 22:30h. Termino de limpar a bagunça que fizemos, e vou para o quarto. Anna estava na varanda do quarto, e caminho até ela.

— Se eu te pedir para não participar dessa operação, você vai de qualquer maneira não é ?

— Vou sim, Peña! Nem adianta discutir comigo. Eles tem que pagar pelo que fizeram, e eu quero fazer parte disso. – percebo que ela coloca a mão em sua barriga. Eu sei que isso na realidade é por causa do nosso bebê. Eu não posso tirar a sua razão!

Suspiro

— Teimosa! – noto um sorriso discreto, e triste em seus lábios — Mas tem uma coisa; Eu vou ficar ao seu lado na hora da operação. Não quero que eles te machuquem novamente!

— Se eu falar "não" você vai ficar ao meu lado de qualquer maneira – ela dá de ombros — Você me chama de teimosa. Mas você também é!

— Tudo bem, mocinha – levanto as mãos em rendição — Mas agora, a senhorita vai descansar. Só porque está se recuperando rápido, não significa que não é para ter cuidado. – sem argumentar contra, ela caminha em direção a cama e se prepara para deitar. Tiro a minha camisa e faço o mesmo, dou um beijo em seu ombro e envolvo a sua cintura, e assim pegamos no sono.