THE SILENCE OF THE LAMBS - JAVIER PEÑA/PEDRO PASCAL

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If you like your coffee hot

Let me be your coffee pot

You call the shots, babe

I just wanna be yours

I Wanna Be Yours – Arctic Monkeys🔥

Javier Peña

Vejo Anna atravessando a porta do estabelecimento frustada. Brincadeira! Só espero que ela não pense que eu gostei das insinuações que a garçonete deu.

— Calma Javier, a Anna não tá brava com você. Ela só saiu para não voar em cima da garçonete! – disse Luna. Caminhamos em direção a porta para sair, mas antes, passo no caixa e devolvo o bilhete para garçonete. Ela me olha sem entender, mas depois o sorriso malicioso se faz presente em seus lábios.

— É seu!

— Mas, eu não quero! Se você não percebeu, aquela mulher que estava ao meu lado. É a minha namorada! Deveria procurar alguém que não seja comprometido para entregar o número do seu telefone. Agora, se me dê licença – saio antes que a garçonete falasse alguma coisa.

No estacionamento, Anna estava sentada no capô do carro, só esperando a gente. Quando nos aproximamos ela desce, nos despedimos do pessoal e voltamos pra casa. No caminho de volta eu estava dirigindo, não trocamos palavras sobre o assunto que acabou de acontecer, afinal, o Steve estava com a gente dessa vez e não seria legal falarmos sobre isso. Vai que a Luna esteja errada, e ela está super irritada. Já em casa, a Anna vai até o seu quarto.

Vou até o cômodo e à vejo retirando seus acessórios calmamente. Caminho em sua direção, e a abraço pro trás. Anna não se afastou, já é um ótimo sinal.

— Pode gritar comigo, Anna. Eu sei que você ficou puta com a situação – digo e a mesma permaneceu calada.

Anna se afasta do meu abraço e vai até o banheiro. Não sei se fico aqui, ou se vou até ela, reflito alguns minutos e decido entrar no banheiro. Ela já estava se preparando para tomar banho, já debaixo do chuveiro e o liga. Eu tiro as minhas roupas, e entro debaixo do chuveiro também, abraçando por trás.

— Ei... Fala alguma coisa, por favor! – eu à viro fazendo ela ficar de frente pra mim.

— Javier, eu não estou com raiva de você! Só sair para não ir em cima da garçonete! – dou um suspiro aliviado.

— Você ficou calada!

— Eu prefiro ficar quieta até eu me acalmar. Por isso não falei com você direito! Se eu estivesse puta contigo, assim que entrássemos por aquela porta. Eu já ia reclamar! Mas, você logo de inicio ficou quieto, o que houve ? – é não tem jeito, vou ter que falar de uma vez.

— É que.... – engulo em seco — É que daqui a três dias, eu vou ter voltar! – falo e ela dá um meio sorriso — Era isso que estava me incomodando, sabe ? Eu não sabia como te contar! E eu.... Fiquei pensando se você ainda vai continuar comigo.

— Javier, eu só término caso você diga que não me quer mais – aquelas palavras de deixou mais tranquilo.

— É óbvio que eu quero você! Eu seria um tolo se não quisesse.

Ela sorri.

Passo meu polegar suavemente pela sua bochecha, indo até seus lábios. Colo ainda mais seu corpo, e aproximo meu rosto no seu tomando os seus lábios. Me separo e vou descendo pelo pescoço, sugando a água que caia nele, continuo meu caminho até parar entre seus seios. Abocanho um e envolve seus dedos em meu cabelo molhado, segurando fortemente para que eu não parasse, subo atacando os seus lábios.

Coloco minha mão esquerda em sua nuca, e a direito vai passeando pela lateral do seu corpo até chegar em sua entrada. Com um dedo introduzo, e brinco com seus clitóris com o polegar, ela arfa entre o beijo. Não satisfeito, introduzo um segundo dedo e faço movimento de vai e vem um pouco mais rápido. Sinto suas paredes se contrair em meus dedos, e eu acelero ainda mais. Ela logo atinge o seu orgasmo.

Eu tiro meus dedos, e a pego nos braços. Anna envolve suas pernas em minha cintura, e eu desligo o chuveiro saímos do boxe. E sem pararmos o beijo e com ela ainda em meus braços, à deito na cama, mas paro assim que noto o estado que estávamos agora.

— O que foi ?

— Acabamos de sair do chuveiro! Tem certeza que.....

Ela não me deixa terminar, já que me puxa e me beija. Me encaixo entre suas pernas, e um gemido abafado se faz presente com a nossa conexão. Entro em sua intimidade, indo cada vez mais fundo. Meus movimentos eram lentos, até que eu vou acelerando aos poucos. Seu corpo reagia a cada estocada, soltávamos alguns gemidos involuntários. Ela segura meus ombros com toda força, e passava suas unhas pelas minhas costas, sempre querendo ainda mais.

Éramos insaciáveis.

— Javier.... Eu não.....

— Ainda não, carinõ. Ainda não! – mais algumas estocadas, e eu sinto que estou preste a gozar também — Goza comigo, carinõ.... – sussurro em seu ouvido, e ela goza seguido por mim.