Uma série de assassinatos estão deixando a população carioca aterrorizados. Três irmãos (agentes da polícia federal) estão a todo vapor em busca do tal assassino - ou assassinos - mas as busca está cada vez pior. Frustados com toda essa situação, se...
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Anna Torres
Era nove horas da noite e eu estava deitada no sofá assistindo um programa de tv qualquer. Pra falar a verdade, estou tentando assistir, as palavras que o Thiago me disse ainda continuava martelando na minha cabeça. Javier ficou aqui a tarde toda comigo assistindo alguns filmes, ele tá bem à vontade aqui em casa. Mas não significa que ele e eu iremos ter algo, porque isso não vai rolar. Já sofri demais em relação a relacionamentos, e em outros assuntos.
A gente não pode ter um relacionamento, mas, não significa que a gente não possa ficar até o dia em que ele for embora. Me levanto e vou até o meu quarto me arrumar, quero sair um pouco para me distrair e tirar esses mil pensamentos. Saio do prédio e caminho pelas ruas do Rio de Janeiro, a noite estava fria, vou caminhando tranquila até chegar em uma cafeteria. Entro, e vou até uma mesa afastada. Logo um garçom vem até mim, e eu faço o meu pedido.
20 minutos depois o garçom retorna com o meu pedido. Dou um gole do meu café calmamente e fico olhando as ruas lá fora, ia dá mais um gole no meu café, quando uma pessoa se senta na minha frente. Ótimo! Minha noite tava tão tranquila, e uma presença indesejada vem até mim. Que maravilha!
— Olá agente – Eduardo me cumprimenta.
— Oi! – respondo seca.
— O que faz aqui sozinha ?
— Como você pode ver.... Eu estou tomando um bom café!
— Entendi!
— E você ? O que faz por aqui ? Você não tem cara de que gosta de vim a uma cafeteria a essa hora!
— Bem, eu tava passando por aqui, e te vir aí concentrada. Resolvi entrar pra bater um papo – dou um sorriso sem graça, e tomo mais um gole do meu café. Eu não vou com a cara desse policial. Nem a dele, e nem a do seu irmão — Então, já sabe algo sobre o assassino ?
— Não! Ainda não sabemos! Esse assassino infelizmente é muito bom. Não deixa nenhum vestígio – verifico o relógio para disfarçar, mas sei que ele observa cada movimento que eu faço — Bom, eu já vou indo pra casa. Quero descansar!
— Posso lhe acompanhar ?
— Não precisa. Eu posso ir sozinha! – me levanto indo até o caixa e pago o meu café, saindo do estabelecimento em seguida.
Ficar perto daquele cara me deixar bastante desconfortável. Faço meu caminho de volta até o meu apartamento. De repente vejo um carro desgovernado em minha direção, saio do caminho, e o carro acaba batendo em um muro. Meu Deus! Corro em direção ao carro, e vejo que tinha um casal no veículo. Eu pego o meu celular rapidamente e peço ajuda, guardo o celular e abro a porta do carro.
E retiro o homem primeiro do veículo.
Em seguida corro até o carro e retiro a mulher. Vejo a ambulância se aproximando do local, ajudo os paramédicos com o casal, e vou com eles até o hospital. No caminho mando uma mensagem para o Nathanael explicando o que aconteceu. Chegando no hospital o casal foi logo atendido, e eu fico na recepção esperando o meu irmão. Meia hora depois meu irmão chega no hospital junto com o Christian.
— Como você tá ? – Chris me pergunta se sentando ao meu lado.
— Eu tô bem! – digo o tranquilizando
— O que aconteceu ? – Nathanael pergunta, e eu explico tudo — Vamos aguardar – vimos um cara entrando no hospital as pressas, e vai até a recepcionista. Notamos que a recepcionista aponta em nossa direção, e o rapaz vem até nós.
— Você foi a moça que salvou a vida da minha esposa ? – achei que o marido dela era o rapaz que estava no carro.
— Sim! – demos um aperto de mão.
— Você pode contar o que aconteceu ?
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