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Javier Peña

A imagem daquela garota estava vivíssima em minha mente. É horrível ter que ver cenas como essa, mas infelizmente é o que iremos encontrar trabalhando como policiais, as vezes acho que deveria ter escolhido outro emprego. Apesar que eu nunca presenciei algo do tipo, tão pesado, outra imagem também não saia da minha cabeça. A do olhar que um dos militares deu pra Anna no local do crime. O rapaz à olhava como se visse através dela.

— Peña.... – sou tirado dos meus pensamentos com o Steve me chamando

— O que ?

— Tô aqui falando à horas sobre o crime, e você tá aí no mundo da lua! – disse se sentando na minha frente, e me entrega uma cerveja. Sampaio fez questão de deixa tudo em ordem para a nossa chegada, além de alugar os apartamentos, ainda comprou alguns mantimentos.

— Eu tava pensando sobre o caso! Que aliás, é muito frustante! O suspeito não deixa nada pra trás!

—  Isso é o que pega, mas temos que tentar.

— Steve, você viu a forma como aqueles polícias olharam pra Anna ? Principalmente o tal Fernando ? – ele arquea a sombrancelha.

— Tá com ciúmes da agente Anna ? Quem é você é o que fez com o meu amigo ?

— Eu não tô brincando, Steve. Tô falando sério!

— Ela é uma moça que chama atenção pela sua beleza, Javier. Não é só você que vai olha-lá!

— Não é isso, Steve. A forma que eles olharam pra ela, não foi por causa da sua beleza, e eu notei que ela ficou tensa. Mas tudo bem, então. Vamos mudar de assunto, e falar sobre o caso – passamos horas falando sobre o caso.

Mas esse é um caso que estamos totalmente no escuro. Depois que o Steve foi para o seu apertamento, vejo que ainda faltava muito para irmos para delegacia. Só iremos sair daqui lá pelas duas da tarde, ainda são onze e meia. Fico olhando pro nada, e com os meus pensamentos a todo vapor, decido ir até o apartamento da Anna. Em frente a porta do seu apartamento, dou três batidinhas, e ouço um "tô indo" do outro lado, quando ela abre.

Fica surpresa, e me encara surpresa.

— Deseja alguma coisa, Javier ?

— Não! Eu só vim falar sobre hoje – ela se afasta, dando passagem para que eu pudesse passar.

— O que quer falar ? Porque como você viu, não encontramos nada e continuamos na estaca zero!

— Não vim falar sobre o caso, não nesse momento. Vim falar sobre aquele olhar que os militares deram pra você.... Principalmente, o tal Fernando.

— Incomodado Javier ? – ela cruza os braços 

— Não é sobre EU estar incomodando. Mas sim você! Eu vi como você ficou incomodada – ela morder o lábio inferior, e suspira lentamente.

— Sim! Eu fiquei incomodada com a forma como ele me olhou.... Quer dizer, como os dois me olharam!

— Vocês tiveram alguma briga ?

— Não! Aliás, nunca nos vimos pra falar a verdade – ela caminha em direção a cozinha, e eu à sigo.

— Parecia que vocês se conheciam à muito tempo.

— Pelo contrário, eles devem ser novatos.... – dá de ombros — Nunca os vir! – me sento na cadeira e apoio meus cotovelos na bancada da cozinha, e fico observando seus movimentos. Ela abre a geladeira tirando duas cervejas de dentro, e me entrega uma. Anna se senta na pia da cozinha, quando ela fala: — Assim que cheguei em casa, não parei de pensar na garota – ela suspira — Eu vou surtar!

— Vamos encontrar uma maneira de achar o suspeito. Paciência Anna, paciência!

— Isso é algo que eu não estou tendo ultimamente! – ela dá um gole na sua cerveja.

Ela fica olhando pro nada por um bom tempo, batucando seus dedos no batente da pia. Deixo minha cerveja na bancada, e me levanto do banco indo até ela, colocando meus braços em cada lado do seu corpo. Anna me encara com uma das sombrancelha arqueada, confusa com o meu ato.

— O que acha que está fazendo, Peña ?

— Nada demais! – ela franze a testa e dá um sorriso de canto.

— Você veio falar sobre os policiais que ficaram me encarando, ou tentar algo comigo ?

— Vim pra falar sobre os policiais! Mas sabe, é difícil se controla quando estou perto de você. Não sei explicar exatamente! – ela desce da pia fazendo com que nossos corpos estejam colado um no outro.

— Acho que você só quer transar comigo e não tá sabendo pedir. Conheço caras que nem você, Peña! Agora, eu acho que.... – ela olha seu relógio — Que está na hora de você ir. Daqui a pouco temos que ir para delegacia! – antes que ela se afastasse totalmente, seguro seu braço trazendo ela pra perto de mim novamente. Colo meu rosto no seu e sussurro:

— Querida.... Eu ainda vou ver você em meus braços, e gemendo o meu nome.... Você ainda vai ser minha! – ela dá um largo sorriso.

— Não perca seu tempo, Peña. Eu nunca serei sua! – ela se afasta indo até a porta, e à abrindo — Até mais tarde! – antes que eu saísse do seu apartamento, me aproximo mais uma vez. Eu não tenho medo de morrer mesmo.

— Antes que eu me esqueça, se quiser me receber no seu apartamento trajada com aquelas roupas de mais cedo..... Eu não irei reclamar! – antes que ela diga qualquer coisa, saio do apartamento com um sorriso no rosto. Ela pode disfarçar o quanto quiser, mas sei que ela fica mexida quando estou perto.

 Ela pode disfarçar o quanto quiser, mas sei que ela fica mexida quando estou perto

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