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Anna Torres

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Anna Torres

Sexta-feira

02 de junho de 2023

|Ainda pela madrugada|

Quando chegamos na fábrica abandonada, vários policiais da polícia militar, cidadãos, e a polícia federal estavam no local. Os agentes e eu caminhamos em direção a multidão, quando íamos passando pela faixa, um policial militar nos para.

— Nem pense nisso, senhorita. Só os policiais são autorizados a passar! – disse o policial.

Dou um sorriso e abro um pouco o casaco só para mostrar meu distintivo que estava na cintura. Ele engole em seco e nos libera. Palhaçada! Caminhamos até o corpo, e coloco a mão na boca horrorizada com o que estou vendo. Meu Deus! Isso é mil vezes pior.

— Meu Deus! – exclamou Steve

— Droga! – passo minhas mãos pelo meu rosto.

— Anna! – ouço Nathanael gritar. Quando ele se aproximou, arregalou os olhos — Deus, o que aconteceu com essa garota ? – o corpo da vítima dessa vez. Além de estar totalmente machucado devido a tortura, e a garganta cortada, seus olhos foram arrancados. Como pode existir pessoas assim ? Meu Deus!

— Temos que pegar esse filho da mãe, antes que mais uma garota seja morta.

— Agentes ? – viramos em direção a voz, e vejo dois policiais militares.

— Sim! – disse meu irmão, e instantaneamente cruza os braços.

— Somos da polícia militar! Me chamo Fernando Cortez, e esse é meu irmão Eduardo Cortez. Vocês tem uma noção de quem é esse assassino ? – ele pergunta.

— Ainda não! O cara é muito bom, não deixa nenhuma pista.

— Vocês tem que pegá-lo. Não acha que já passou da hora ? – disse o irmão do tal Fernando, e eu arregalo os olhos desacreditada pela audácia do rapaz.

— Olha aqui cara, acho mel.... – vejo o meu irmão começando a se irritar, e seguro o seu braço. Impedido dele se irritar mais e partir pra cima do cara. Eu o repreendo com o olhar, e ele dá um suspiro.

— Não é tão fácil quanto vocês pensam. Mas, temos os dois melhores agentes da DEA nos ajudando! E aliás, não se preocupem, sabemos a responsabilidade que temos nas mãos. E iremos colocar o desgraçado, ou, os desgraçados de trás das grades. Isso eu garanto! – o policial mais velho me olha com uma certa curiosidade, e dá um sorriso. Um arrepio percorre o meu corpo.

— Muito bem.... Acho que está na hora de nos retirar – os dois policiais sai e solto a respiração que eu nem imaginei que estava prendendo. Não gostei desses dois policiais. Encaro o meu irmão, e pergunto:

— Cadê o Chris ?

— Ele está com o Sampaio! – respondeu Nathanael 

— Tudo bem! Vamos ver se encontramos alguma coisa por aqui.

— Certo! Agente Murphy, você vem comigo para dá uma olhada pelos arredores – disse meu irmão, e os dois saem. Ficando o agente Peña e eu. Olho o corpo mais uma vez, e fico imaginando a família dá vítima quando souber da notícia. Saio dos meus pensamentos quando uma mão toca o meu ombro.

— Está tudo bem ? – Peña me pergunta, balanço a cabeça em concordância.

— Estou bem! Vamos agente Peña, temos muito trabalho para fazer.

— Não precisa me chamar de agente Peña, senhorita Torres. Javier, tá ótimo! – eu o encaro, e depois de alguns segundos eu concordo.

— Tudo bem, então! Vamos Javier, temos muito trabalho a fazer – digo reformulando a frase — Você também não precisa me chamar de agente Torres. Anna, é melhor!

Pego duas lanternas. Uma para mim e outra para o Javier, e começamos a vasculhar. Passamos um bom tempo vasculhando o local, e não encontramos nada além dos documentos. Absolutamente mais nada. Isso é tão frustante! O corpo já tinha sido levado para o IML, e os curiosos também já tinha ido embora. Só restava os polícias militares, e os federais no local.

Vou até o meu carro, apoiando-me.

Sinto um olhar queimando sobre mim. Olho para o meu lado esquerdo, e vejo os dois policiais militares que falaram com a gente mais cedo. Os dois homens me observava com uma certa malícia em seus olhos. Fico tensa de repente, e desvio o meu olhar. Meus irmãos, o Steve, o Javier e o Sampaio vêem até mim.

— Cada dia essa situação tá piorando. A família dá vítima já soube, e bem, eles estão arrasados. E a mídia está caindo matando na gente! – Sampaio me entrega o celular e leio a notícia. Já saiu nos jornais ? — Temos que nos esforçar mais! Não quero deixar esse caso arquivado. E também, não quero deixar esse cara solto por aí.

Depois de levarmos um leve sermão do Sampaio. Meus irmãos vai para seus respectivos veículos. Javier, Steve e eu entramos no meu carro, e partimos para o apartamento. —— Sampaio disse que poderíamos ir para a delegacia pelo turno da tarde. —— Entro no meu apartamento, jogando as chaves do carro na mesa de centro, e me sento no sofá. Eu tô cansada! Esse caso tá tirando todas minhas energias.

 Eu tô cansada! Esse caso tá tirando todas minhas energias

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THE SILENCE OF THE LAMBS - JAVIER PEÑA/PEDRO PASCALOnde histórias criam vida. Descubra agora